Obsolescência planejada: Indústria estimula troca de produtos tecnológicos cada vez mais rápido.

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

15 Junho 2009

Manter produtos antigos é um grande desafio. Isso porque uma das estratégias da indústria é oferecer novas versões, com recursos ampliados, com o objetivo de fazer os consumidores substituírem seus produtos rapidamente.
“Quanto mais rápido você introduz pequenas modificações, mais você acelera o ciclo produtivo”, afirma Angela Cassia Rodrigues, pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo). “Há, também, a estratégia de marketing da obsolescência planejada –os produtos rapidamente se tornam desatualizados.”
Segundo a pesquisadora, empresas de telefonia celular desempenham um papel importante nisso, já que costumam oferecer aparelhos gratuitos.
Quem sofre com a prática é o ambiente. “Embora se fale muito em reutilização, ela nem sempre é viável. O estímulo ao consumo e a inviabilidade de reciclar os produtos antigos resultam na geração de lixo tecnológico”, afirma.
O custo de processamento desses equipamentos é grande, diz a pesquisadora. Pouco é reutilizado, e grande parte vai para aterros e lixões. “Um aterro sem os devidos controles contamina o subterrâneo com metais pesados, como chumbo, cádmio, mercúrio, que podem ser prejudiciais à saúde.” A solução, diz ela, é instituir uma legislação específica sobre o lixo eletrônico.

(cfr. notícia 15-06-09, desta página).