03 Outubro 2007
O Papa lançou um apelo por uma solução pacífica na Birmânia, no domingo passado. Suas palavras no Ângelus de anteontem em Castelgandolfo expressaram “grande preocupação pelos gravíssimos eventos destes dias”. À população birmanesa o Sumo Pontífice quis fazer chegar sua solidariedade no momento da “dolorosa prova” que o país está atravessando.
Ao apelo do episcopado da Birmânia, que solicitava “vizinhança na prece”, se juntaram com as pressões de várias partes do mundo para que o Papa se pronunciasse sobre a crise.
No fim de semana também chegou ao Vaticano uma missiva do ex-premier Sein Win, atualmente exilado no Ocidente, e do secretário do Conselho nacional da União Birmana, Maung Maung, com a solicitação a Bento XVI no sentido de fazer ouvir sua voz de “líder espiritual do mundo católico”.
Afirmando falar também em nome do Nobel Aung San Suu Kyi, os dois subscritos exprimiam o desejo de que o Papa falasse precisamente no domingo.
É o que fez o papa Ratzinger, assegurando sua “solidária e intensa prece”, exortando toda a Igreja a mobilizar-se espiritualmente pelo bem do País”. Avvenire, jornal dos bispos católicos italianos, dedicou uma página inteira ao “grito de liberdade” de Aung San Suu Kyi.
(cfr. notícia do dia 03-09-07, desta página).
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Oração pela paz em Birmânia. - Instituto Humanitas Unisinos - IHU