Nos EUA, cada vez mais se geram filhos que jamais terão certas doenças. Chad Kingsbury sabe que sua filha de 2 anos, Chloe, nunca ficará doente de câncer de intestino que já matou quatro pessoas de sua família e que ele também poderá enfrentar por causa da mutação genética que o torna suscetível à doença. Submetendo Chloe a um teste genético quando ainda era um embrião no laboratório, Kingsbury e sua mulher souberam que ela não tinha o gene defeituoso. Por isso, foi escolhida entre outros embriões que o casal havia concebido por fertilização in vitro.
Há mais de uma década que futuros pais vêm lançando mão desse procedimento, o diagnóstico genético pré-implantação, para fazer uma triagem que localize genes causadores de doenças.
Críticos temem que a posse de recursos financeiros possa converter o diagnóstico numa divisão por classe genética na qual os ricos se tornarão mais geneticamente saudáveis que os pobres.
Os pais de Chloe levaram dois meses para tomar a decisão. "Eu não conseguiria imaginar os médicos dizendo que minha filha tem câncer, quando eu poderia ter evitado isso", afirmou Kingsbury.
(cfr. notícia do dia 21-09-06, desta página).
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Testes levam futuros pais a rejeitar embriões imperfeitos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU