Igreja russa diz ' não às revoluções'

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30 Novembro 2011

A Igreja Ortodoxa Russa exorta a que não se permita confrontos na Rússia, depois que uma parte da sociedade não está satisfeita com os resultados dos votos nas eleições parlamentares.

A reportagem é de Marco Tosatti, publicada no sítio Vatican Insider, 19-12-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Não podemos deixar de expressar satisfação com o fato de que os comícios nas cidades russas são geralmente pacíficos, dentro dos limites da lei. Não importa quão diferentes sejam as posições políticas. O mais importante hoje é manter a paz social e a unidade do Estado, e não permitir um novo 1905, 1917, 1991 ou 1993", declarou o chefe do Departamento Sinodal para as Relações entre Igreja e Sociedade, o arcipreste Vsevolod Chaplin (foto).

O prelado exorta aqueles que veem novas revoluções a lembrar que "Deus não perdoa as desventuras que elas produzem e não perdoa o sofrimento que causam ao próximo". Ele admitiu que havia muitos gritos de guerra emotivos e até insultos nas manifestações. "No entanto, foram levantadas questões sérias, incômodas para as autoridades. Esperamos que as autoridades respondam adequada e honestamente".

Segundo o prelado, o caráter pacífico dos comícios cria as condições para um diálogo nacional sobre as modalidades dos processos eleitorais e sobre os sistemas de controle público sobre eles. "Um diálogo desse tipo é necessário para manter a paz social e a confiança das pessoas nas autoridades. Todos deveriam participar dele. E há muitas plataformas para o diálogo".