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Ousadia de Prebisch rompeu ortodoxia da América Latina

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22 Julho 2011

Quando entrou na faculdade de economia em Buenos Aires, Raúl Prebisch se decepcionou. Os professores só usavam textos estrangeiros, pareciam dar aula em Londres e não na América do Sul. Era início do século 20 e a elite argentina parecia se contentar em fornecer carne aos ingleses, de quem compravam manufaturas. A escola refletia essa dependência.

A reportagem é de Eleonora de Lucena e está publicada na Folha de S.Paulo, 23-07-2011.

Prebisch resolveu estudar sozinho, trabalhou, pesquisou e inovou. Mostrou furos na teoria clássica. A dinâmica entre países ricos e pobres era desigual, provocava dependências. Ousou e criou a concepção de "centro e periferia". A industrialização era necessária para o desenvolvimento.

Esse é o núcleo de "Raúl Prebisch, a Construção da América Latina e do Terceiro Mundo" (Contraponto), de Edgar Dosman.

A narrativa mostra uma história de altos e baixos, deslumbramentos e frustrações, subserviências e ousadias. Não é só uma biografia do argentino, mas também dos organismos multilaterais construídos no século passado para discutir economia, comércio e desigualdades.

Prebisch (1901-1986), tido como o "Keynes latino-americano", teve uma ascensão meteórica na burocracia estatal argentina. Ainda sob a influência da ortodoxia, errou seu diagnóstico sobre a crise de 1929, subestimando-a. No entreguerras, viu que o clima era de salve-se-quem-puder e jogou a teoria neoclássica no lixo.

Seu foco era fortalecer o Estado para salvar a Argentina, abalada com as vertinosas mudanças que significariam a queda dos britânicos (de quem dependiam) e o avanço dos norte-americanos. Queria organizar a economia, taxar os ricos, deslanchar a indústria. Angustiado, escreveu: "Quando o campo sofre na Argentina, todos sofrem, exceto os rentistas".

É dele a concepção do Banco Central argentino, depois exportada para diversos países. No BC, montou uma equipe que se autodenominou um "cartel de cérebros". Teve muitos revezes. Trabalhou com ditadores, enredou-se nas negociações comerciais com ingleses, cedeu dados sigilosos de empresas alemãs a americanos e foi duramente atacado pela esquerda.

Depois, quando quis ir para o FMI, foi vetado pelos EUA. "Os EUA haviam usado Prebisch quando ele era poderoso. Agora que estava fraco, podia ser descartado", escreve Dosman, 70, doutor por Harvard e professor de ciência política da Universidade de York, no Canadá.

O autor aponta como a integração regional era importante para o economista (ele chegou a imaginar um embrião de Mercosul).

Descreve em minúcias os processos que resultaram na criação da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) e da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).

Há exagero no relato do vai-e-vém diplomático. Nesse ponto, a leitura se arrasta no emaranhado de personagens e agendas.

Dosman também trata dos conflitos do argentino com Celso Furtado. O brasileiro, que foi censurado pelo então líder da Cepal, ficou perplexo quando Prebisch aplicou na Argentina um plano ortodoxo, no rígido estilo do FMI.

O livro traz os equívocos e os acertos de Prebisch, que foi idolatrado e execrado. Relata como, até o final da sua vida cheia de cargos importantes e salamaleques, precisou se preocupar em ter um trabalho para pagar suas contas. Eram outros tempos.


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