Carta pastoral critica governo sandinista

Mais Lidos

  • Folia de Reis: Memória viva que caminha. Auto de Natal de Célio Turino

    LER MAIS
  • Decretos de Natal. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS
  • Human Nature: um auto de Natal para a Babilônia de ferro e isopor. Por Thiago Gama

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

16 Junho 2011

O comandanta sandinista Edén Pastora, ex-guerrilheiro e hoje integrado ao governo nicaraguense, disse que os bispos católicos são “incoerentes” e andam na contramão dos “velhos bispos que estão com a revolução”. Pastora respondeu assim às críticas de carta pastoral emitida pela hierarquia católica do país.

“Esses ‘muchachos’  jovens, que são os novos bispos de hoje, são os que querem apoiar os programas sociais porque estão à margem do povo”, afirmou o Comandante Zero.

A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 16-06-2011.

A carta pastoral critica os poderosos que “exercem o domínio de modo despótico e autoritário”, são prepotentes e paranóicos e “atuam como se Deus não existisse”.

O economista Edmundo Jarquin, candidato à vice-presidência da República pelo Partido Liberal Independente, comentou que o presidente Daniel Ortega compara-se, num outdoor, ao poeta Rubén Dario e ao general Augusto César Sandino. “Ele está a um passo de se comparar a Deus”, ironizou Jarquin.

A carta pastoral pede respeito aos pobres. “Devemos comprometer-nos com sua promoção humana integral, sair do puro assistencialismo econômico, e fazer com que sejam sujeitos de sua própria história”, diz o texto emitido no final de semana.

O bispo emérito Bernardo Hombach destacou que o cardeal Miguel Obando, afinado com o governo sandinista, tem essa posição em caráter pessoal.