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"A primavera árabe não irá se deter"

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28 Fevereiro 2011

"É um processo irreversível. Poderá até haver momentos de pausa, mas começará novamente: a comparação mais plausível é com as revoluções de 1848 na Europa". O politólogo francês Olivier Roy está entre os maiores especialistas em Islã na Europa: e entre os poucos que, do seu escritório junto ao Instituto Universitário Europeu de Fiesole, não se admirou quando o mundo árabe começou a explodir. Por isso, as suas palavras sobre o futuro desse processo estão entre aquelas a serem ouvidas com atenção.

A reportagem é de Francesca Caferri, publicada no jornal La Repubblica, 28-02-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Professor Roy, confrontos de rua no Egito e na Tunísia, incerteza e combates na Líbia: a primavera árabe já acabou?

Não, não acabou. Somos nós que devemos entender o que buscamos dizer quando falamos de "primavera árabe". Esse movimento tem duas almas: é uma revolta e uma revolução. É uma revolta porque as manifestações não estavam programadas e não são ideológicas: não tem líderes, nem partidos, nem agendas políticas por trás. Querem só uma coisa: a democracia. Mas é também uma revolução porque quer mudar a sociedade profundamente e porque vem do mundo real: dos jovens, do hoje.

Quais são as consequências dessa dupla alma?

A consequência, nessa fase, é que nos encontramos diante de duas gerações com objetivos diferentes, de duas culturas opostas. Novos protagonistas saíram às ruas: jovens árabes educados e não ideológicos. Uma geração pós-islamista e que pede coisas como "dignidade" e "respeito". Mas o controle das levas do poder, na Tunísia e no Egito, é detida por velhos generais, que se inspiram em uma ideologia política velha, totalmente ligada ao conceito de autoridade. Para eles, o Estado é poder e ordem: o velho ditador partiu, e agora é a hora da transição, que deve ser ordenada. Mas os manifestantes não vão ceder: querem a democracia, agora. E não uma transição indefinida.

Portanto, o que vai acontecer?

Depende dos países: sou muito otimista com relação à Tunísia, porque a pressão das ruas é forte. Menos sobre o Egito, porque o poder dos militares é muito mais extenso. A Líbia é uma história à parte, e só posso esperar que o Ocidente não se meta na cabeça que deve intervir militarmente: o que está acontecendo nesse país é uma guerra civil. É justo mandar ajudas alimentares e prestar assistência nas zonas libertas. Depois, há países às margens, como o Iêmen. E outros, como a Arábia Saudita, que têm muitos recursos a serem distribuídos para tentar evitar que a bolha estoure.

O que o Ocidente deve fazer?

Tirar os óculos com os quais, há 30 anos, olha para o mundo árabe: aquele medo do inimigo Islã, aquele modo de ver todo movimento nessa região do mundo como fruto do extremismo. É um esquema velho, ligado à revolução islâmica no Irã: mas julgamos todo fenômeno ligado a essa região do mundo, da imigração à política, por meio desse esquema. Hoje, é tudo diferente: o Ocidente deve deixar de não acreditar nos jovens árabes. E deve deixar de torcer por uma transição tranquila a despeito da democracia, só porque, como no Egito, a transição é liderada por um exército pago pelos EUA. Não haverá estabilidade só com a transição. A estabilidade irá chegar com a democracia: as pessoas querem democracia. É preciso trabalhar para pôr fim à corrupção e promover o desenvolvimento econômico. Visar a verdadeiras eleições das quais saiam parlamentos representativos, que possam escrever constituições verdadeiras.

Não é possível, ao contrário, que os confrontos desses dias demonstrem que o Ocidente tem razão? Que os movimentos revolucionários sejam muito imaturos para governar o futuro?

Não. Esse é um processo irreversível. É como o 1848 na Europa. Haverá pausas, momentos em que se parecerá que estamos voltando para trás. Haverá reações violentas: mas o processo que foi colocado em ação é inevitável e não irá se deter.

 


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