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Falar de Deus no mundo pós-moderno, segundo Carlos Mendoza-Álvares

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30 Julho 2012

Interrogar-se sobre como falar de Deus em um mundo pós-moderno é uma questão pertinente e que desafia o pensamento em geral e, de modo particular, a Teologia. Entre os teólogos de nosso tempo que se ocupam da temática está o dominicano Carlos Mendoza-Álvares, nascido no México, onde ensina teologia fundamental.

Carlos Mendoza se formou em Filosofia, pela Universidade Autônoma do México, e fez doutorado em Teologia, em Paris e Friburgo (Suíça). Em sua tese de doutorado procurou tecer um diálogo com o pensamento hermenêutico de Paul Ricoeur, a ética da alteridade de Emmanuel Lévinas e a teoria mimética de René Girard. Dentre seus escritos, destaca-se o livro “O Deus escondido da pós-modernidade: desejo, memória e imaginação escatológica” (São Paulo: Espaço Cultural, 2011). Nesse livro o teólogo mexicano apresenta um ensaio de teologia fundamental, no qual desenvolve a questão sobre “como falar de Deus na contemporeneidade”, tendo em conta um tempo caracterizado pela complexidade e pluralidade paradoxal. Em outras palavras, trata-se de um tempo em que se contrapõem secularismo e niislismo, por um lado, e retorno do religioso, por outro.

Nas palavras do teólogo italiano Rosino Gibellini, escritas no prefácio do livro de Carlos Mendoza, trata-se uma obra que indica um estilo teológico que não se autocompreende como um sistema defensivo do cristianismo, nem se trata de um estudo que pretende entrar no tratamento dos conteúdos individuais da revelação cristã, que seria tarefa de uma teologia dogmática (Barth), ou de uma teologia sistemática (Tillich). Desse modo, diz Gibellini, “o livro do jovem teólogo mexicano Carlos Mendoza traz um título, Deus absconditus, que já indica in limine libri um estilo teológico, que procede com discrição, renunciando a toda a segurança argumentativa e totalizante, em busca do mistério inefável (e confiável), que é ‘o segredo’ escondido do mundo (Jüngel). Pratica-se, assim, um estilo teológico que persegue a verdade, entendida como ‘evento discreto (Duquoc)’”.

O livro de Mendoza tem duas partes distintas: a primeira, que compreende os primeiros quatro capítulos, apresenta um diagnóstico da cultura contemporânea; a segunda, constituída pelo quinto capítulo, conclusivo, desenvolve as linhas de uma nova teologia fundamental.

Conforme Gibellini, a análise da situação cultural que se processa na primeira parte da obra do teólogo mexicano “não é realizada sob o registro de uma crítica indiferenciada e censória das tendências do nosso tempo, mas sim na tentativa de identificar – poder-se-ia dizer – os ‘pontos de inserção’ (categoria elaborada pelo culto teólogo de Zurique, Brunner, na sua polêmica com Barth) da palavra da fé”.

Os ‘pontos de inserção’ da palavra da fé na cultura contemporânea, a partir da obra de Carlos Mendoza, segundo Gibellini, apresentam-se em duas perspectivas: “de um lado, o retorno do religioso é interpretado como retorno ao espiritual, no sentido de abertura a uma outra dimensão da realidade. Do lado oposto, o niilismo do secularismo é interpretado como expressão de um pensamento fraco (Vattimo), que é crítico a todas as formas de totalitarismo, está atento às diferenças, pratica a desconstrução (Derrida, Nancy) e se abre, na sequência de Levinas, ao Outro, aos outros, a histórias outras, censuradas pelas pretensões totalizantes da racionalidade moderna: esta é a nova possibilidade de um ‘retorno de Deus’ – não de um Deus pensado a partir do eu, mas sim do Deus da revelação (a ser interpretado segundo uma hermenêutica apropriada: Ricoeur, Schillebeeckx) – na pós-modernidade”.

Sobre a parte final do livro do teólogo mexicano, Gibillini destaca que “são apresentadas as linhas de uma nova teologia fundamental no tempo da pós-modernidade como disciplina de fronteira entre fé e razão. Ela se articula sobre três termos-chave [...], a saber: memória, desejo, imaginação escatológica, que são enunciadas no subtítulo da obra.” Ou seja, “memória recupera a categoria ilustrada pela teologia política europeia (Moltmann e Metz), dilatada à memória das vítimas, aprofundada pela teologia da libertação (Gutiérrez, Dussel, Jon Sobrino). Desejo é a categoria introduzida pelo filósofo René Girard [...]. Imaginação escatológica como visão de um mundo reconciliado e de uma criação nova recupera toda a linha do repensamento da escatologia, realizado pela teologia do século XX.

Desse modo, Carlos Mendoza se apresenta como um teólogo da nova geração que procura refletir as questões da pós-modernidade tendo em conta a dimensão da fé. No lugar do simples confronto, trata-se de uma perspectiva que propõe mostrar a pertinência da fé no tempo da pós-modernidade.

Carlos Mendoza estará na Unisinos, em outubro próximo, participando do Congresso Americano de Teologia.

A nota é de Luís Carlos Dalla Rosa, doutor em Teologia.


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