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Um Papa raro: com “senso de humor”

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Por: Jonas | 19 Abril 2012

“A alegria profunda do coração é, também, a verdadeira suposição do ‘humor’, assim o humor, em certo aspecto, é um indicador, um barômetro da fé”. (Bento XVI)

Não fiz um exame minucioso, mas estou disposto a apostar que se analisada as reiterações verbais, presentes no interior dos textos de Bento XVI, a palavra mais utilizada é a “alegria”.

O artigo é de Andrea Monda, graduado pela Pontifícia Universidade Gregoriana e professor de religião nos liceus de Roma. Ele escreve para vários jornais e é autor de escritos dedicados a Tolkien e a C. S. Lewis.

O artigo foi publicado pelo sítio Chiesa, 16-04-2012 e traduzido pelo Cepat.

O texto foi extraído do último capítulo do livro, publicado pelo autor, sobre Bento XVI: “Benedetta umiltà. Le virtù semplici di Joseph Ratzinger”, Lindau, Torino, 2012.

Ao traçar o perfil do Papa, Andrea Monda coloca decididamente, no centro da questão, duas de suas virtudes: a humildade “e seu fruto mais apetecível”, o humor:

“São duas palavras que encontram na raiz “húmus”, terra, uma etimologia comum. Aquele que é “terra”, aquele que não se ensoberbece, é ao mesmo tempo humilde e dotado de humor, porque indica que existe um mundo maior que seu próprio eu. Que, que para além deste mundo, existe Alguém que é ainda maior. Humildade e humor são o segredo da vida, sobretudo para um católico, e são um dos traços que caracterizam, em máximo grau, o homem Joseph Ratzinger – Bento XVI, não menos que sua obra”.

Eis o artigo.

Partimos de uma das numerosas afirmações do Papa, sobre a importância da alegria para o cristão, e tratamos de aplicá-la a e ele, que se apresentou, assim que foi elevado ao papado, como “humilde trabalhador na vinha do Senhor”. É uma frase extraída do livro-entrevista “Luz do mundo” e, colocada quase no início, soa categórica: “Toda a minha vida sempre esteve atravessada por um fio condutor, que é o seguinte: o cristianismo da alegria expande os horizontes. Em definitivo, uma existência vivida sempre e somente “contra”, seria insuportável”.

Primeiro ponto: alegria e razão estão ligadas. A ligação se encontra nesta surpreendente religião que “amplia os horizontes”. Falando de sua conversão, Gilbert K. Chesterton escreveu: “tornar-se um católico alarga a mente”, e mais adiante diz: “tornar-se um católico não significa deixar de pensar, mas aprender a fazê-lo”.

No segundo ponto, uma surpresa: talvez estivéssemos habituados à ideia de um Papa revolucionário, de um Papa “contra”, mas eis que ele vem repentinamente desmentir, porque não se pode viver “sempre e somente ‘contra’”.

Obviamente, a contraposição é somente aparente. Na mesma frase, mais adiante, o Papa se define, efetivamente, de forma precisa: “Porém, ao mesmo tempo tenho sempre presente, embora em diferente medida, que o Evangelho se encontra na oposição às constelações poderosas [...] Suportar ataques e opor resistência faz, efetivamente, parte do jogo; é uma resistência, porém, que tende a trazer à luz o que há de positivo”.

Resistência, então, quer dizer abandono de toda resignação, lamento ou ressentimento, e caminho em busca paciente e tenaz do “que há de positivo”, busca dessa bondade que está escondida nas vergas da história dos homens. Esta é a coragem de Bento, a coragem da alegria.

“A alegria simples, genuína, tem se tornado muito rara. A alegria está hoje, de certa maneira, cada vez mais carregada de hipóteses morais e ideológicas. [...]. O mundo não se converte em algo melhor se fica privado da alegria, o mundo tem necessidade de pessoas que descubram o bem, que sejam capazes, por essa razão, de experimentar alegria, e que, deste modo, recebam também o estímulo e o valor para fazer o bem. [...] Temos necessidade dessa confiança originária que, em última instância, só a fé pode proporcionar: que, em definitivo, o mundo é bom, que Deus existe e é bom. Daqui deriva também a coragem da alegria, que, por sua vez, se converte no compromisso para que os demais possam também se alegrar e receberem a boa notícia”.

Humildade quer dizer valentia: a valentia da alegria.

Alegria e humildade progridem ou retrocedem da mão. Chesterton havia entendido bem isto, em seu breve, porém denso ensaio, de 1901, sobre a humildade:

“Segundo a nova filosofia da autoestima e da autoafirmação, a humildade é um vício. [...] Ela acompanha toda grande alegria da vida, com a precisão do mecanismo de um relógio. Por exemplo, ninguém jamais esteve apaixonado sem abandonar-se a uma verdadeira e própria orgia de humildade. [...] Se hoje a humildade está sendo desacreditada como virtude, não será de tudo supérfluo observar que este descrédito coincide com a grande regressão da alegria na literatura e na filosofia contemporâneas. [...] Quando somos genuinamente felizes, pensamos que não merecemos a felicidade. Porém, quando pretendemos uma emancipação divina, parece que tínhamos a certeza absoluta de não merecer nada”.

Então, a alegria e a humildade permanecem ou caem juntas. Porém, falta uma pequena evidência que está muito presente no homem e no Papa bávaro: o humor.

Para Bento XVI, a alegria e humor estão estreitamente conectados. Como conclusão de seu ensaio de teologia dogmática, “O Deus de Jesus Cristo”, ele escreve:

“Uma das regras fundamentais para o discernimento espiritual, então, poderia ser a seguinte: onde falta a alegria, onde morre o humor, ali não está nem sequer o Espírito Santo, o Espírito de Jesus Cristo. E pelo contrário: a alegria é um sinal da graça. Quem está profundamente sereno, quem tem sofrido, sem por isso perder a alegria, esse não está longe do Deus do Evangelho, do Espírito de Deus, que é o Espírito da alegria eterna”.

Jacques Maritain dizia que uma sociedade que perde o sentido do humor, prepara seu próprio funeral.

O humor como o caminho para a alegria; o “sense of humour” como modo gracioso (no sentido mais sadio do termo) de viver a vida, partindo do ponto fundamental: a essência do cristão é a alegria. Para dizer com Chesterton, mestre do humor, “a alegria é o gigantesco segredo do cristão”. Escreve Bento XVI em “O sal da terra”:

“A fé dá alegria. Se Deus não está aqui, o mundo é uma desolação, e tudo se torna tedioso, cada coisa é totalmente insuficiente. [...] O elemento constitutivo do cristianismo é a alegria. Alegria não no sentido de uma diversão superficial, cujo conteúdo de fundo pode ser também a desesperação”.

Se o mundo volta às costas para Deus, nos disse o Papa-teólogo e ex-prefeito do ex-Santo Ofício, não se condena a mentira, a blasfêmia e nem sequer a heresia, mas o aborrecimento. Vem-nos à mente a frase de Clive S. Lewis, pronunciada quando ainda não havia se convertido do ateísmo para o cristianismo: “Os cristãos estão equivocados, porém todos os demais são entediantes”.


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