Por: André | 24 Março 2012
Valentón Enseñat, cujo pai, o ativista Miguel Angel Ríos Casa, está desaparecido desde 1977 e poderia ter sido levado da Argentina para o Uruguai no marco da Operação Condor, participou da cerimônia de colocação da placa no casarão que fora centro de detenção. “Para nós, os atos de hoje [quarta-feira passada] são importantes do ponto de vista simbólico e esperamos que a partir desta admissão de responsabilidade do Estado, que chega de maneira muito tardia, se possa avançar na justiça. É, além disso, uma obrigação jurídica. O cumprimento de um dos pontos da sentença da Corte Interamericana é uma desculpa para que se dê este reconhecimento da responsabilidade dos fatos acontecidos durante a ditadura. É uma mensagem que se particulariza no caso Gelman, mas tem uma dupla dimensão, pessoal e coletiva, já que os desaparecimentos se deram no marco de uma política de Estado”, assinalou.
A informação é de Mercedes López San Miguel e está publicada no jornal argentino Página/12, 22-03-2012. A tradução é do Cepat.
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Vítima da Operação Condor - Instituto Humanitas Unisinos - IHU