Novo ministro é sobrinho de Edir Macedo

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

01 Março 2012

Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o senador Marcelo Crivella, 54, é conhecido por suas posições conservadoras.

A reportagem é do jornal Folha de S. Paulo, 01-03-2012.

Em seus dois mandatos no Senado, trabalhou por projetos ligados a valores da família e foi um dos principais integrantes da tropa de choque do governo no Congresso.

Crivella foi eleito em 2002 pelo PL com 3.243.289 votos, terminando à frente de Leonel Brizola (PDT). Em 2010, foi reeleito com 3.332.886 votos pelo PRB, derrotando Cesar Maia (DEM), entre outros.

Crivella é sobrinho do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal. Escreveu livros religiosos e já gravou dez CDs de música gospel. Engenheiro civil, é casado há 32 anos e tem três filhos.

Em 2006, perdeu a disputa pelo governo do Rio. Também não conseguiu se eleger prefeito da capital fluminense em 2004 e em 2008.

No Senado, Crivella se envolveu em uma polêmica ao solicitar a renovação do passaporte diplomático para seu tio, o missionário R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus.

Com uma atuação discreta, foi vice-presidente da CPI que investigou convênios e patrocínios da Petrobras. Tentou impedir a aprovação da proposta que facilitou o divórcio no país, assim como fez ferrenhas críticas ao aborto e à união homossexual.

Na campanha eleitoral de 2010, Crivella foi um dos articuladores do movimento que forçou Dilma Rousseff a se posicionar oficialmente contra temas polêmicos para os religiosos, como o aborto.

Em 2004, teve seu nome envolvido no episódio em que um dos líderes da Igreja Universal admitiu o uso de laranjas - um dos quais seria o próprio senador.

Um assessor seu também foi acusado de negociar com traficantes do Rio nas eleições de 2008. Ele negou envolvimento em irregularidades.