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22 Novembro 2013

Para nos fazer contemplar o Rei do Universo, a liturgia põe diante dos nossos olhos a figura de um rei-servidor que morre na cruz sem honrarias nem triunfos. Nu, aniquilado, achincalhado, este rei de miséria inaugura um reino onde o amor, a misericórdia e a compaixão reinam para sempre.

A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras do Domingo 24 de novembro de 2013, Festa do Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara, e José J. Lara.

Eis o texto.

 Fonte: http://fineartamerica.com

 Referências bíblicas:

1a leitura: 2 Samuel 5,1-3
2a leitura: Colossenses 1,12-20
Evangelho: Lucas 23,35-43

Rei sim, mas não como os outros

A Bíblia quer expressar algo indizível. Para isso, recorre então a diversos gêneros literários: o mito, a poesia, textos legislativos, relatos... Como o núcleo central visado por esta ronda de escritos nos escape sempre, as palavras usadas não têm mais o seu sentido habitual, nem mesmo a palavra “deus”. Tomemos como exemplo a palavra “pastor”, usada com referência a Davi, a quem Deus tirou de detrás do rebanho de ovelhas para fazê-lo pastor de seu povo, Israel: palavra que com freqüência designa o rei. Pastor esquisito, este. Mesmo sendo apenas um empregado, qualquer pastor normal vive de seu rebanho: as ovelhas o alimentam e o vestem com sua carne e sua lã. Mas, no caso do pastor bíblico, nada disto é o que acontece. No capítulo 10 de João, lemos que o verdadeiro pastor, ao invés de viver das suas ovelhas, é aquele que dá a sua vida por elas. O mesmo tipo de constatação se confirma para todas as palavras que designam o Messias e sua atuação, aí incluída a palavra “redenção” ou “resgate”. O mesmo vale para o “Rei” e o seu “trono”. Corremos o risco de ver este personagem como um ser à parte e que, por seu poder e autoridade, estaria muito distante de nós. E, no entanto, todo o relato bíblico nos vai direcionando para a figura de um “soberano” sem poder algum sobre os seus súditos, submetido às decisões destes até mesmo quando elas o levam à morte. Este que poderíamos imaginar ser uma espécie de autocrata cheio de vontades misteriosas, imprevisíveis e desconcertantes, revela-se enfim como o servidor. O primeiro se faz o último e o “Todo Poderoso” vem a nós sob a forma de “Todo Fraqueza”.

“Este é o rei dos judeus”

Não só dos judeus, mas também dos pagãos; não só dos justos, mas também dos malfeitores. A inscrição irônica colocada no alto da Cruz não exprime isto suficientemente. Os que olham para Jesus crucificado proferindo zombarias não sabem que estão prestes a cumprir as palavras da Sabedoria 2,17-20: “Vejamos se suas palavras são verdadeiras (...) condenemo-lo a uma morte vergonhosa, pois diz que há quem o visite.” Levando Jesus à morte, seus inimigos querem demonstrar que ele não é verdadeiramente rei; nada de tropas que o defendam nem apoiadores que o sustentem. Não compreendem que Jesus vai se mostrar ali mais rei do que qualquer outro rei, só que de outro modo, pois vai sujeitar “o último inimigo, a morte”. Só que o triunfo do Cristo não é deste mundo, como ele declarou a Pilatos, quando este lhe perguntou se de fato ele era rei, título que Jesus jamais se conferiu. Somos vítimas da mesma ilusão que os espectadores da crucifixão quando confundimos a realeza do Cristo, única em seu gênero, com o poder, político ou moral, da Igreja; quando nos afligimos por causa do recuo da fé em certas regiões ou categorias sociais; quando cultivamos a influência. Como anunciar o “Reino” sem gozar de influência? A única boa resposta para esta questão, sem dúvida, é o amor. Para Jesus, ser rei significa dar a sua vida.

Elevado acima de tudo

A segunda leitura nos explica que o Pai nos fez entrar no Reino de seu Filho. Repitamos: não entramos neste Reino como súditos, mas como herdeiros. Somos chamados a compartilhar da realeza do Cristo, quer dizer, dominar todas as forças da criação, tudo o que poderia exercer poder sobre nós, seduzir-nos e nos dominar. Só assim poderemos alcançar a nossa verdade de homens que é ser a imagem e semelhança do Deus invisível. Temos então diante de nós o Cristo que não é outro senão esta verdade que se tornou visível e audível. Todos os que não estão satisfeitos com o caráter ainda muito aproximativo de sua semelhança com Deus escutam a sua voz. Aí reside o seu poder: na atração que exerce sobre nós a nossa própria verdade (ler João 18,36-38). Alcançar a humanidade plena é compartilhar da realeza do Cristo. Como isto equivale a fazer nosso o amor que vai até o dom de si mesmo, em vez da vontade de poder e de dominação, eis que está vindo o reino da paz “sobre a terra e nos céus”. Mas estamos ainda sob o regime da violência e das injúrias que Jesus supera, “elevado acima de tudo”. E, no entanto, o Reino já está aí: o malfeitor crucificado com o Cristo lhe pede que se lembre dele “quando estiver em seu Reino”. Jesus responde: “Hoje mesmo”. O Reino está aqui desde que aceitemos, na fé e no amor, sermos com o Cristo.


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