“Francisco é o Papa da globalização”, afirma Umberto Eco

Mais Lidos

  • Eles se esqueceram de Jesus: o clericalismo como veneno moral

    LER MAIS
  • Estereótipos como conservador ou progressista “ocultam a heterogeneidade das trajetórias, marcadas por classe, raça, gênero, religião e território” das juventudes, afirma a psicóloga

    Jovens ativistas das direitas radicais apostam no antagonismo e se compreendem como contracultura. Entrevista especial com Beatriz Besen

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: André | 30 Setembro 2013

O autor de O Nome da Rosa acredita que os pequenos gestos do novo Papa podem significar muito, como o fato de que tenha dito “buonasera”.

A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 29-09-2013. A tradução é de André Langer.

O semiólogo e escritor italiano Umberto Eco definiu Francisco como “o Papa da globalização” e assegurou que ainda é cedo para saber se representa uma revolução. “Estou convencido de que o Papa Francisco está representando um fato absolutamente novo na história da Igreja e, talvez, na história do mundo”, disse Eco ao jornal argentino La Nación.

“Quando alguns, ingenuamente, me perguntam se ele representa uma revolução, eu respondo que as revoluções são avaliadas apenas 100 anos depois”, assinala. Como semiólogo, Eco assegurou que Francisco comunica-se “melhor que Ratzinger” e considera que “é um homem moderno, é o papa da internet”.

O autor de O Nome da Rosa acredita que os pequenos gestos do novo Papa podem significar muito, como o fato de que tenha dito “buonasera”, o que considerou “a ruptura de uma liturgia centenária”.