Ministro da defesa libera visita de Erundina ao antigo Doi-Codi

Mais Lidos

  • A falácia da "Nova Guerra Fria" e o realismo de quem viu a Ásia por dentro: a geopolítica no chão de fábrica. Entrevista com Eden Pereira

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

19 Setembro 2013

Inicialmente marcada para esta sexta-feira, 20, a visita de uma comitiva de parlamentares e integrantes de comissões da verdade ao prédio do 1.º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio, foi remarcada para a próxima segunda-feira, 23. O reagendamento ocorreu durante reunião entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e os senadores João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Ana Rita (PT-ES), nesta quarta-feira, 18, à tarde. No imóvel funcionou, durante a ditadura militar (1964-1985), o Destacamento de Operações e Informações (DOI-Codi) do 1º Exército.

A reportagem é de Fábio Grellet e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 19-09-2013.

A visita havia sido suspensa pelos senadores em razão do veto imposto pelo Exército ao nome da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) como integrante da comitiva que iria ao prédio. Ela é presidente da Subcomissão da Verdade, Memória e Justiça da Câmara dos Deputados.

Nesta quarta ficou acertado que não haverá vetos aos nomes indicados para compor a comitiva. Serão convidados a participar da visita os três senadores que participaram da reunião com Amorim; Erundina; o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados; o procurador da República Antônio Cabral, os integrantes da Comissão Estadual da Verdade do Rio Wadih Damous e Álvaro Caldas e dois membros da Comissão Nacional da Verdade, ainda a serem definidos.

O DOI-Codi foi o principal centro de torturas no Rio durante a ditadura militar. A visita às suas dependências é o primeiro passo de uma campanha para transformar o local em um centro de memória.