19 Agosto 2014
A Igreja Ortodoxa da Rússia acolheu a proibição imposta pelo presidente Vladimir Putin relativa a alimentos importados como uma possibilidade para que os russos rejeitem os “padrões ocidentais de consumo”.
A reportagem é de Jonathan Luxmoore, publicada pelo The Tablet, 15-08-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
“Precisamos aprender sobre a moderação e o autocontrole; precisamos ser capazes de vivermos com pouco”, disse Dom Vsevolod Chaplin, chefe do Departamento Sinodal para a Cooperação entre Igreja e Sociedade. “Finalmente chegou a hora de escolhermos entre o ocidente e a Rússia, entre um futuro livre e independente para o nosso povo, ou uma situação em que seguimos os comandos de Washington, Bruxelas e Wall Street em vez de ouvirmos as vozes de nossos compatriotas”.
O religioso estava falando depois que o presidente Putin impôs um embargo às importações de alimentos dos Estados Unidos e países membros da União Europeia os quais, anteriormente, tinham apertado as sanções sobre os setores energéticos, de defesa e bancário da Rússia no início da crise com a Ucrânia. Chaplin disse à agência noticiosa Interfax que o embargo era uma resposta legítima “às ações discriminatórias” do ocidente e que isso ajudaria os cidadãos russos a pararem de “seguir os padrões dos consumidores ocidentais”.
Vladimir Putin anunciou o embargo no último dia 6, citando “interesses nacionais”. A mídia local anunciou que a medida irá impulsionar a indústria alimentícia nacional do país, que importa 40% dos alimentos, porém acrescentou que negociações estavam também sendo feitas para se aumentar o comércio junto aos países da América Latina.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Igreja Ortodoxa respalda embargo de Putin às importações ocidentais - Instituto Humanitas Unisinos - IHU