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Faltam líderes para enfrentar crise ecológica e ambiental, diz Sérgio Besserman

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01 Agosto 2014

Vivemos um período especial da história. Nos próximos 20 a 30 anos, a humanidade terá de fazer escolhas inéditas sobre o futuro que desejará ter, quais os valores que serão passados para as próximas gerações, como produzir e consumir, e como deixará o planeta para a sobrevivência de seus semelhantes e descendentes.

A reportagem foi publicada no sítio Centro Sebrae de Sustentabilidade, 31-07-2014.

A atual escassez de lideranças, seja nos níveis local, regional ou global, deve ser uma preocupação, pois, por meio delas é que seria possível enfrentar as crises ecológica e ambiental, que já começam a causar graves consequências sociais (tempestades, inundações, furacões, estiagens prolongadas, etc) em todo o mundo. Sem falar nas guerras e sérios conflitos armados entre países, diante dos quais as estruturas das Nações Unidas se mostram frágeis.

Estas observações foram feitas por Sérgio Besserman, economista, ambientalista, professor de economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e membro do Conselho Diretor da WWF Brasil, na palestra proferida na quarta-feira, 30 de julho, no segundo dia do Seminário Sebrae de Sustentabilidade em Cuiabá.

O tema da palestra foi “Liderança e Gestão Sustentável”. Cerca de 350 pessoas estiveram presentes no Centro de Eventos do Pantanal. Desde a Revolução Industrial, os hábitos e o modo de vida da sociedade humana mudaram totalmente, disse Besserman. Se por um lado se passou a viver mais, devido ao desenvolvimento científico que gerou antibióticos e vacinas, por outro a produção industrial e o consumo cresceram velozmente, especialmente no século 20, sem considerar o ritmo da natureza para repor os recursos naturais (matérias primas).

A ciência econômica não se preocupava com o capital natural e o tratava como bem infinito, até que por volta da segunda metade do século 20 os cientistas começaram a apresentar estudos sobre o ritmo insustentável do crescimento econômico e da população mundial.

Questão social

Para Besserman, as populações menos favorecidas são as que mais sofrem os efeitos do desequilíbrio ambiental e consequências como o aquecimento global e a falta de água. As mudanças climáticas, que devem provocar o aumento da temperatura na Terra em 2 graus, nos próximos anos, e a extinção acelerada de espécies são sinais de muitos problemas pela frente.

Para a economia, é certamente uma grande preocupação, pois as matérias primas serão cada vez mais caras, escassas e os processos produtivos terão de se tornar muito mais eficientes. Ficará muito mais difícil ser competitivo e ter um negócio sustentável.

“Os economistas se esqueceram de que não existe almoço grátis”, disse Besserman, brincando. “Achamos que podíamos usar os recursos naturais sem se preocupar, que nunca iam faltar. Pensávamos que seria possível sempre substituir capital natural por capital humano, que a tecnologia resolveria tudo. Era uma ideia imbecil, fruto da onipotência narcísica do homem”, disparou.

Perdendo a guerra

O palestrante citou as grandes conferências da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável – Estocolmo (1972), Rio-92 e Rio+20 – como marcos dos debates mundiais sobre o tema. Ele lamenta que apesar das informações, dos alertas dos cientistas, dos estudos que apontam os perigos do aquecimento global e da extinção acelerada das espécies, países, governos e mercado continuam encarando devagar os problemas.

“Estamos longe de ganhar esta guerra”, enfatizou Besserman. Ele se referiu ao estudo Limites da Terra, da Universidade de Estocolmo de 2009, segundo o qual doze limites do planeta estão sendo ultrapassados. Três deles e mais graves são: escassez de nitrogênio no solo, mudanças climáticas e crise da biodiversidade.

Tempos distintos

Segundo geólogos, os impactos que a humanidade está promovendo e possíveis consequências equivaleriam a cinco dos maiores apocalipses da história, citou o economista. “No nosso curtíssimo tempo de existência, estamos provocando uma severa crise na natureza”, resumiu.

O tempo da natureza e do cosmos é outro e não significa que o homem vai destruir o planeta, acrescentou. Estamos dificultando o futuro e a nossa própria sobrevivência. Em termos de oportunidades para os negócios, Besserman falou que nos próximos dez a vinte anos, haverá uma janela pequena de escolhas. O momento de tentar recuperar o que foi perdido já se foi. De agora em diante, resta procurar se adaptar e ser recipiente às mudanças que vão ocorrer. As principais consequências serão sentidas na agricultura, nas cidades e na saúde.

As grandes empresas estão estudando as mudanças climáticas e planejando seus negócios e investimentos de acordo com as previsões de temperatura e transformações de culturas e processos produtivos. Os pequenos negócios precisam se preparar também. “Vamos escolher continuar a fazer negócio como fazemos e deixar a temperatura do planeta subir até 6 graus ou vamos mudar tudo?”, provocou Besserman.

Taxação dos serviços

Ele finalizou a palestra sugerindo a inserção do custo do aquecimento global nos produtos e serviços. “Não tem outra saída. Consumo consciente é bom para resolver o atrito, mas preço é o que resolverá”, ressaltou.

Para o economista, ao pagar pelo custo do aquecimento do planeta, consumidores e empreendedores iriam exigir que lideranças regionais, nacionais e globais surgissem e atuassem contra as mudanças climáticas e a crise da biodiversidade de maneira concreta. “A crise ecológica e ambiental causará problemas humanos principalmente para os mais pobres. Será uma crise social”, profetizou.


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