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"A Igreja deve deixar de ser obcecada pelo sexo." Entrevista com Gianni Vattimo

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08 Outubro 2015

O sexo? É superestimado. "A verdadeira revolução do Papa Francisco seria dizer: 'Chega, não me importa mais nada dos comportamentos sexuais das pessoas, sejam hétero ou homossexuais'. A Igreja deveria simplesmente deixar cada um livre para fazer o que quiser, sem aquela ansiedade pruriginosa de codificar a intimidade."

A reportagem é de Nicola Mirenzi, publicada no sítio L'HuffingtonPost.it, 07-10-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Gianni Vattimo é filósofo, gay e "um cristão crente mais do que nunca" (não necessariamente nessa ordem). Ele está acompanhando o debate sobre o Sínodo e a homossexualidade com bastante desencanto, a ponto de perceber uma esperteza na "saída do armário" de Krzysztof Olaf Charamsa, o monsenhor que revelou ao mundo que era gay, orgulhoso da sua condição e de ter um companheiro ao seu lado: "Eu o considero menos simpático do que eu gostaria. A sua saída me parece muito calculada. Ele já falou de um livro pronto e próximo do lançamento. Sinto o cheiro de um golpe publicitário".

Eis a entrevista.

Mas fez com que todo o mundo discutisse.

Porque chamar a atenção da Igreja sobre o tema do celibato é fundamental. O problema não é tanto a homofobia católica, mas a sexofobia: você se dá conta de que tipo de moral sexual a Igreja continua pregando? João Paulo II era contra o uso dos preservativos – que, em um mundo onde há o vírus da Aids, é como convidar ao assassinato de um monte de gente.

Você pensa – assim como o Mons. Charasma – que a castidade é "desumana"?

Não. Desumano é estar sozinho. Eu, quando jovem católico, lutava pela castidade, era feliz. E ainda estou convencido de que – como faz uma certa moral católica – pôr limites ao uso da sexualidade desenfreada têm as suas razões.

Você foi jovem, homossexual e católico. Como se sentiu?

Eu estive na Ação Católica até a formatura e, entre os 20 e os 25 anos, sofri de problemas de identidade sexual: eu temia o estigma do homossexual da forma como é socialmente codificado. Mas não acredito que foi culpa da Igreja: foi culpa da sociedade em que eu vivia. Digo-lhe a verdade: para mim, a questão da homossexualidade não parece ser nada central para o catolicismo. Parece-me mais absurdo obrigar à abstinência sexual.

O Papa Francisco pode mudar as coisas? Você tem confiança?

Francisco me reconciliou com muitos aspectos da Igreja. É o único que poderia guiar uma Internacional Comunista, porque não está ligado a nenhum Estado, a nenhum poder temporal. Ele poderia pregar o comunismo um pouco fantasmagórico. Como o meu. Se eu não fosse cristão, não seria nem mesmo comunista.

Sobre os temas dos direitos, porém, Francisco é bastante conservador.

Não é ele que é conservador: é a Cúria. O seu problema é conduzir gradualmente a Igreja a uma posição diferente. Eu não sei se ele visa até a destruí-la, mas, seguramente, está disposto a uma grande mudança. Estou até assustado com a hipótese de que, em um certo ponto, ele declare que tudo aquilo sobre o qual repousa o seu poder é falso. Ele é alguém de quem se pode esperar de tudo.

Você aprova a ideia da família gay?

Eu sempre penso no que Pasolini diria. E, a meu ver, ele teria zombado daqueles que querem ter uma família homossexual. É claro, eu me dou conta de que os direitos individuais estão no meio disso: dois homens levam uma vida juntos, um morre, e ao outro não é reconhecido nenhum direito... Isso não é justo. Estou convencido de que, para evitar abusos desse tipo, é preciso regular essas relações.

Mas...?

Mas, no plano da experiência pessoal, a ideia da família gay é uma assimilação da diversidade. É como se nos dissessem: "Vocês querem ser gays? Bem, tenham uma família, nós a reconheceremos, e não encham mais o saco!".

E não lhe parece um passo à frente?

Ao contrário, é uma coisa muito conservadora. Assim, a experiência da homossexualidade é reabsorvida e integrada. Além disso, em um momento em que a família faz água por todos os lados, as poucas famílias estáveis que eu conheço são as gays. Do ponto de vista do seu estar bem juntos, elas são admiráveis: mas são um elemento de estabilização da empresa, um dos pilares da ordem.

Para ser revolucionário – como promete a imagem que o Papa Francisco se construiu (e que lhe construíram) – o que ele deveria fazer neste Sínodo?

Dizer que o amor de Deus não tem nada a ver com a instituição da família. A Igreja deveria deixar de ser obcecada pelo sexo. Pense nisso: por que as pessoas contam ao confessor as suas transas, as orgias, as noites com as prostitutas e não se sentem culpadas por terem sonegado os impostos?

Talvez porque consideram como "sagrada" a família e não o fisco?

Concordo, a tradição do matrimônio não deve ser jogada fora. Mas não é o único modo de viver a sexualidade. O Papa Francisco deveria reconhecer isso. São Paulo diz que, sem caridade, a fé e a esperança são vazias e perigosas. Eu digo que elas também o são sem o eros.


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