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Por: Jonas | 18 Setembro 2015

A quatro dias de ser eleito líder da oposição, em meio a uma implacável ofensiva midiática, Jeremy Corbyn conseguiu uma considerável vitória ao mudar o formato dos debates parlamentares com David Cameron e apresentar seis das 42.000 perguntas que os britânicos lhe enviaram por e-mail. Com um tom sóbrio, tranquilo e equilibrado, que contrastou com o raivoso extremista pintado pelos meios de comunicação, Corbyn deixou claro que continuará apostando na mudança da forma de fazer política no Reino Unido.

A reportagem é de Marcelo Justo, publicada por Página/12, 17-09-2015. A tradução é do Cepat.

A fúria midiática contra ele teve o paradoxal efeito de torná-lo o centro das atenções. Em sua primeira aparição na Prime Minister Question Time (PMQT), Corbyn bateu todos os ratings para esta tradicional batalha na Câmara dos Comuns entre o primeiro-ministro e o líder da oposição. Corbyn conseguiu algo mais. A PMQT, que costuma ser uma guerra de “sound bites” (frases sintéticas e pré-fabricadas) e rasteiras no oponente, tornou-se uma equilibrada troca de ideias. “É o que me pediram os eleitores em todos os encontros que tive durante minha campanha. Acabar com a teatralidade destes embates”, esclareceu Corbyn, no início do debate.

Mais acostumado à esgrima britânica do “wit” (engenho) rápido e venenoso, o primeiro-ministro Cameron teve que se adequar a este estilo. Custou-lhe. Em um momento, diante de uma pergunta dos nacionalistas escoceses, teve uma reação pavloviana e respondeu com o típico ataque frontal destas trocas parlamentares. Não se limitou a uma questão de estilos. A interação no Parlamento deixou claro uma linha divisória inapagável entre conservadores e este trabalhismo que deixou para trás o centrismo de Tony Blair-Gordon Brown-Ed Miliband.

Corbyn repassou a Cameron, ao vivo, seis perguntas enviadas por eleitores britânicos para esta ocasião, centradas no forte déficit de moradia, a eliminação de um benefício em impostos para os salários mais baixos (convertida em lei, na terça-feira) e a crise na atenção aos problemas de saúde mental. Cameron defendeu sua política nestas frentes acrescentando que só com uma economia que cresce é possível atender estes problemas sociais. “Só nós, conservadores, levamos adiante a política econômica necessária para realizar isto, uma política que não colocará em jogo a segurança dos britânicos”, disse.

Esta referência de Cameron à economia e a segurança não é por acaso. A menos de um dia da confirmação da vitória de Corbyn, os conservadores se lançaram na ofensiva com um tweet de Cameron que o acusava de colocar em risco a segurança do país e a segurança econômica dos lares, repetido por deputados conservadores em outros tweets e com o acréscimo de um vídeo sobre “Labour’s new leader. The facts”. Os “fatos” que nomeava o vídeo pareciam ter saído de uma usina de propaganda ditatorial: “Pensa que a morte de Bin Laden foi uma “tragédia”, que os terroristas são ‘amigos’, quer abandonar nossa proteção nuclear, quer desmantelar as forças armadas”.

O ataque foi tão exagerado que acabou sendo ridicularizado pelos humoristas e comentadores. Uma das mais divertidas foi a humorista Viki Stone, em uma foto com um capacete de guerra, com apenas o rosto por trás de uma janela, e um texto a Cameron: “Estou aterrorizada, em sua opinião, aqui, ficarei a salvo do Partido Trabalhista?”. Um comentarista de políticas midiáticas, Jonathan Jones, resumiu o impacto contraproducente dos ataques. “Dá a impressão de que os conservadores estão apavorados com Jeremy Corbyn”, escreveu.

A realidade é que os seguidores de Cameron não deveriam ter se incomodado em lançar este ataque. Os meios de comunicação, absurdamente conservadores, estavam fazendo o trabalho sujo para eles, conforme se viu desde o próprio momento de sua eleição. Seguindo o velho princípio midiático da gata Flora, disseram que Corbyn significava o fim do trabalhismo e o maior perigo que a Grã-Bretanha enfrentava, que estava traindo suas promessas e que era um rígido estreante, que os sindicatos o trataram como um herói ou com extrema frieza quando falou, na terça-feira, para a Central dos Trabalhadores, que era maquiavélico e um “caos”, que era um misógino apesar do fato de que em seu gabinete, na sombra (que replica os postos do gabinete governamental), há mais mulheres que homens e que era um traidor da pátria porque em uma cerimônia não cantou o hino “God Save the Queen” (Corbyn é um republicano). Em poucos dias, a lista de denominações e ataques se tornou interminável.

A estratégia comandada pela poderosa maquinaria de Ruppert Murdoch é a de identificar Corbyn com o extremismo e a incompetência, assimilando-o a Michael Foot, o líder trabalhista que perdeu por goleada de Margaret Thatcher, nas eleições de 1983, com a última plataforma programática de esquerda do partido. O bombardeio será incessante e ilimitado. No blog Guido Fawkes, muito lido entre conservadores, um fotógrafo disse que Corbyn havia roubado sanduíches que eram para os veteranos de guerra, em um serviço religioso comemorativo celebrado na terça-feira.

A resposta de Corbyn a este assédio midiático foi uma mistura de silêncio e indiferença. É uma tática que lhe deu resultado na eleição trabalhista, porque o mostra mais centrado nos temas concretos do que em sua projeção midiática, mas que é de incerto resultado diante do restante dos britânicos. Para Corbyn, temas mais delicados do que o sanduíche roubado, como a renovação ou não do programa nuclear britânico (diferente de seus deputados, Corbyn se opõe) e com apenas 20 deputados dos 232 firmemente corbynistas, cedo ou tarde, o novo líder da oposição precisará coordenar uma estratégia midiática que ao mesmo tempo seja eficiente, evite o endurecimento da velha política e chegue a todo o eleitorado.


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