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Misericórdia, virtude exigente. Entrevista com Walter Kasper

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18 Março 2015

O cardeal Walter Kasper, teólogo, autor do livro Misericordia. Concetto fondamentale del vangelo, chiave della vita cristiana [Misericórdia. Conceito fundamental do Evangelho, chave da vida cristã], espera que o ano jubilar ajude os cristãos e a Igreja a ir ao encontro do próximo.

A reportagem é de Annachiara Valle, publicada no sítio da revista Famiglia Cristiana, 15-03-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Também para ele foi uma surpresa. "Eu não sabia de nada, liguei a TV e ouvi que tinha sido convocado o ano da misericórdia. Acho que ele surpreendeu a maioria das pessoas, mas este é o papa das surpresas."

O cardeal Walter Kasper, autor do livro Misericordia, que o papa citou no seu primeiro Ângelus depois da eleição, considera "esta uma ideia muito importante. Um ano para refletir sobre o que é a misericórdia. Não só para defini-la de modo teológico, mas para colocá-la em prática".

Eis a entrevista.

O que é a misericórdia, concretamente?

Como diz a própria palavra, significa ter um coração pelos miseráveis, estar atento aos outros, ao próximo. Ver onde eles sofrem, onde estão as suas feridas, as suas necessidades. Ter olhos abertos, não ficar indiferente e não fazer parte desta globalização da indiferença da qual o papa falou em Lampedusa e em várias outras ocasiões. Em segundo lugar, é preciso lembrar que a misericórdia não é apenas uma compaixão, mas também é uma atitude, uma virtude ativa. Quer combater a miséria, quer ir ao encontro. Não move só o coração, mas também as mãos e os pés. Faz-nos caminhar, ir ao encontro dos outros, ajudar como o bom samaritano que se abaixou na lama, tocou as feridas e depois também pagou pelo homem miserável que tinha socorrido. O bom samaritano fez mais do que a justiça exigiria. E isso porque a misericórdia é a justiça maior.

Mas há relação entre misericórdia e justiça?

A justiça é o mínimo da misericórdia, é o mínimo daquilo a que somos obrigados a dar aos outros, porque é o seu direito, mesmo que às vezes não sejamos nem isso. A misericórdia pressupõe essa justiça, não a abole, mas vai além. Como o bom samaritano que paga pelo outro. Ele não era obrigado, mas vai além da justiça. E isso muda o mundo. Um mundo que é só justiça pode ser muito frio. Certamente, a justiça é fundamental, é o pressuposto da misericórdia, mas a misericórdia vai muito além: toma a pessoa não apenas como alguém tem direito, mas como verdadeira pessoa que precisa de muito mais.

Nesses anos, a Igreja tinha se esquecido um pouco da misericórdia?

Eu diria que não. Desde João XXIII que, ao convocar o Concílio, disse que a Igreja "prefere o remédio da misericórdia em vez de abraçar as armas do rigor", a Paulo VI que indica, no fim do Concílio, como modelo, o exemplo do bom samaritano, a João Paulo II, que escreve que a encíclica Dives in misericordia e canoniza a Ir. Faustina Kowalska, a Bento XVI, que escreve Deus Caritas est, até o Papa Francisco, há uma continuidade.

Certamente, no Papa Francisco, há algo de novo, mas não é uma ruptura, no máximo, um aprofundamento para ir além. Com esse ano da misericórdia, há um convite para descobrir mais essa realidade, não tanto diretamente um aprofundamento teológico, que Bento XVI já fez muito bem, mas um aprofundamento da prática do indivíduo antes, porque devemos mudar a nós mesmos, porque nem sempre o nosso coração é aberto, e abrir o coração significa que devemos nos converter. E depois também para a vida da Igreja.

É difícil, hoje, ser misericordioso?

É tão difícil quanto seguir o Evangelho. É o evangelho que nos diz que, nas feridas do outro, tocamos as feridas de Cristo. Não é uma invenção do papa. E, depois, é preciso sempre ter em mente que a misericórdia não é apenas uma compaixão, uma emoção do coração. A misericórdia vai até o amor pelo inimigo. Isso é muito exigente: amar o inimigo. A misericórdia não é um cristianismo barato, barateado. Alguns pensam que é isso, mas a pastoral da misericórdia não é barata, é exigente. Sejam misericordiosos como o Pai celeste, como Deus. A misericórdia não abole, não abandona os preceitos e os mandamentos, mas os interpreta. Não como algo que se impõe ao outro, mas que os ajuda, os liberta. Todos os mandamentos de Deus são um ato de misericórdia, não um ato de ditadura. Querem ajudar a alcançar a vida, a vida na sua plenitude.


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