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A reviravolta de Francisco que faz o confessor de Moro depor à Justiça

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09 Março 2015

O Papa Francisco, de algum modo, reabre o caso Aldo Moro. A decisão de fazer com que o atual núncio apostólico no Reino Unido, o arcebispo Antonio Mennini (foto), testemunhe nesta segunda-feira, 9 de março, perante a nova comissão parlamentar de inquérito sobre o caso, foi tomada diretamente por Bergoglio.

A reportagem é de Marie Antonietta Calabrò, publicada no jornal Corriere della Sera, 07-03-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Francisco optou por fazer prevalecer a busca pela verdade sobre as regras da imunidade diplomática de que gozam os núncios (os embaixadores vaticanos), assim como o pessoal diplomático de todos os países do mundo. E também foi do Papa Francisco a decisão de fazer com que o arcebispo fosse para Roma para depor em San Macuto, sede da comissão, sem que o órgão parlamentar tivesse que se transferir para Londres, para ouvi-lo "a domicílio", em consideração ao seu status.

Trata-se de uma reviravolta sem precedentes, já que, em poucos dias, serão exatamente os 37 anos do sequestro do estadista democrata-cristão. O "padre Antonello", na época dos 55 dias de sequestro de Moro, era um jovem padre da diocese de Roma (31 anos, vice-pároco em Roma, na igreja de Santa Chiara, na praça Giochi Delfici, a poucas centenas de metros da casa de Moro), e, segundo o que foi afirmado pelo ex-chefe do Estado, Francesco Cossiga, antes de morrer (2010), teria estado perto de Moro durante a sua prisão. Teria até mesmo confessado Moro e teria lhe dado a extrema unção dentro da prisão das Brigadas Vermelhas do assassinato.

"O padre Antonello Mennini foi ao encontro de Aldo Moro (foto abaixo) no esconderijo das Brigadas Vermelhas, e nós não o descobrimos. O padre Mennini nos escapou", disse Cossiga.

Segundo algumas reconstruções, o núncio (filho de Luigi, à época número dois do IOR, do qual era presidente Paul Marcinkus) teria sido "o canal secreto" de comunicação entre os terroristas e a Santa Sé (o pontífice era Paulo VI, amigo pessoal de Moro) para tentar salvar o prisioneiro.

Imediatamente depois da trágica conclusão do sequestro, Mennini foi destinado pelo Vaticano à carreira diplomática e mandado para o exterior: primeiro para a Turquia, depois Bulgária, Federação Russa, Uzbequistão, por fim Grã-Bretanha (2010).

Dom Mennini nunca depôs. O Vaticano, até hoje, o manteve longe dos tribunais e das anteriores comissões de inquérito. O prelado, além disso, por causa dos encargos de grande responsabilidade que sempre teve no decorrer da sua carreira, manteve-se longe dos holofotes, tendo uma reserva total sobre o caso: não é possível lembrar jamais qualquer declaração sua em relação ao sequestro das Brigadas Vermelhas.

Nas últimas semanas, a reviravolta. Em janeiro passado, Mennini foi chamado pela Santa Sé e lhe foi dito para se disponibilizar para depor, combinando a data e a modalidade da audiência com Giuseppe Fioroni, presidente da Comissão Moro que iniciou os seus trabalhos em outubro de 2014.

As motivações do Papa Francisco, não só em dar o sinal verde para a audiência, mas, de algum modo, para decidi-la, depois de ter tido um pedido de Fioroni, foram duas. Primeiro, abrir a possibilidade de que uma nova luz possa ser jogada sobre o caso, para colaborar com a Justiça. E, depois, a convicção de que só o esclarecimento de alguns nós importantes da história italiana também vão permitir que o Vaticano vire a página.

O núncio Mennini permanecerá em Roma apenas o tempo necessário para ser ouvido, voltando, logo depois, para a Inglaterra. Contatado pelo Corriere, ele não quis comentar de modo algum. Dada a delicadeza do testemunho, que, no entanto, comprometerá muitas horas, não se pode excluir que ela seja feita em segredo, até porque poderia levar a muitos aprofundamentos na reconstrução de uma página fundamental da história do pós-guerra italiano.

O arcebispo – como declarou o presidente Fioroni, quando anunciou que haveria a audiência – é "o homem que, mais do que todos, esteve espiritualmente próximo a Aldo Moro". "São muitos os pontos que ele poderá abordar: o seu papel naqueles dias, os seus contatos, o enorme empenho de Paulo VI para iniciar uma negociação para restituir Moro vivo ao país e à sua família e por que essa tentativa não teve êxito." "Com Bergoglio – acrescenta –, Mennini está agora livre para falar."


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