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Isis, Francisco, que o havia dito

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20 Fevereiro 2015

Agora que a guerra, além das reviravoltas ‘twitterianas’ do governo italiano, está se tornando um tema tremendamente atual, é preciso reconhecer que o único líder internacional que enquadrou com precisão o problema em nível geopolítico foi o Papa Francisco.

O comentário é de Marco Politi, jornalista italiano, publicado pelo jornal il Fatto Quotidiano, 18-02-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

Em agosto, voltando da Coréia do Sul, falou de “Terceira guerra mundial” em pedacinhos. No sacrário de Redipuglia, alguns dias depois, ele repetiu o conceito: “Pode-se falar de uma terceira guerra combatida ‘em pedacinhos’, com crimes, massacres, destruições”. Não é um slogan, é uma fotografia do existente. Basta olhar o mapa publicado ontem por il Fatto Quotidiano para compreender que não se podem considerar os vários teatros de guerra dos grupos jihadistas como crises regionais, mas é urgente enfrentá-los no conjunto: exatamente como durante a Segunda guerra mundial, onde o front do Pacífico não era desligado daquele Ocidental e a batalha de Leningrado não era desligada dos combates na África do Norte. Em outras palavras, não se pode “partir para a Líbia” sem ter uma política global perante todos os tabuleiros, nos quais avançam o Califado e os seus imitadores.

As palavras de Francisco ao corpo diplomático em janeiro passado ajudam a entender quem temos diante de nós. Não é um sujeito, que represente o Islã. “Há um terrorismo de matriz fundamentalista... (que) perpetrando horrendos massacres, refuta o próprio Deus relegando-o a um mero pretexto ideológico”. Um politólogo não poderia dizê-lo melhor. Este novo sujeito (estruturalmente diverso da al Qaeda) é um partido violento e totalitário – um nazismo jihadista, se poderia qualificá-lo – que está construindo para si domínios territoriais em várias zonas entre a Ásia e a África. São os territórios, os califados, os “emirados”, a grande novidade. E sob este ponto de vista não tem sentido intervir num ou no outro separadamente, sem ter uma visão global. Boko Haram na Nigéria e em Mali, os jihadistas na Líbia, o Califado na Síria e no Iraque, os jihadistas do Canto da África são elementos de uma mesma partida. Partida mundial, sublinha o Pontífice, que pode ser jogada somente pelas Nações Unidas, no papel de autoridade mundial. Porque “é lícito frear o agressor injusto”.

Partida não desconectada de uma séria análise de tráfico internacional de armas. Porque existem “empreendedores de morte”, recordou o Papa argentino na missa de ontem, que vêem armas em todos os contendores. Aqui o discurso do Pontífice se detém. E a palavra passa aos líderes internacionais, aos quais tocaria preparar uma resposta com uma visão global. No fundo, os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, Rússia, China, Europa (França e Grã Bretanha) – têm todos os seus interesses, também particulares, para combaterem juntos a formação dos estados jihadistas, inspiradores do terrorismo nas respectivas áreas. Será preciso ver se serão capazes.

Mas, existem ainda algumas outras duras interrogações a enfrentar.

Se o regime autoritário de Al Sisi é aceito pelo Ocidente em nome da luta contra os Irmãos muçulmanos, tem sentido considerar como inimigo mortal o regime autoritário laico de Assad na Síria, sabendo que o colapso do estado laico sírio favorecerá os jihadistas e não conduzirá miraculosamente a uma democracia de tipo europeu? Alguém já decidiu que deve nascer um Estado Curdo, despedaçando o Iraque, a Síria e a Turquia? Quem são os interlocutores políticos, também tribais ou de facções, com os quais negociar, caso se intervenha na Líbia contra os jihadistas?

Pode-se deixar sozinha a Nigéria, claramente incapaz de erradicar Boko Haram?

E se pode fingir não saber que a ocupação continuada das terras palestinas da parte do governo israelense constitui – além de uma ferida ao direito internacional – uma infecção permanente no Oriente Médio, destinada a alimentar fileiras de fanáticos jihadistas?

Este Pontífice, tão intenso quando fala como discípulo de Cristo, é ao mesmo tempo extremamente laico quando indica os problemas do mundo: a terceira guerra mundial em fragmentos, os interesses que sustentam o tráfico de armas e o “comércio” dos modernos escravos, o abismo insustentável entre poucos ricos e as massas planetárias de pobres.

Quem fechar os olhos, não poderá dizer que não tenha sido advertido.


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