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Trabalhadores no Vale dos Sinos: instrução maior, salário menor

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Por: Nadine Steffen e Marilene Maia | 23 Outubro 2017

Para analisar a realidade dos trabalhadores, do trabalho, do emprego e da renda no Vale do Sinos, o Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, reuniu os dados dos vínculos ativos no ano de 2015 da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e fez-se a comparação com a movimentação do mercado de trabalho no Vale dos Sinos durante o ano de 2016 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED.

Trabalho e escolaridade do trabalhador em 2015

Do total de 363.933 trabalhadores formais do Vale dos Sinos em 2015, 40,1% estavam no setor de serviços, 34,2% estavam na indústria, 21% estavam no comércio, 4,5% na construção civil e 0,2% no agropecuário, extrativo vegetal e caça e pesca. Ao traçar o perfil setorial dos vínculos, o setor agropecuário apresentou o menor percentual de trabalhadores com ensino médio completo, sendo que quase 70% destes tem até o ensino médio incompleto. Indústria e construção civil se concentraram relativamente mais nos graus de instrução ensino fundamental completo e ensino médio completo.

O comércio mostrou o maior percentual de trabalhadores com ensino médio completo no Vale dos Sinos, igual a 52,6%, e também a maior participação do médio incompleto (12,9%); e o setor que tem quatro em cada 10 trabalhadores, o de serviços, mostrou o principal percentual daqueles com ensino superior incompleto, de 22,3%, além de 1,1% com mestrado e 0,5% com doutorado. Logo, esses dois setores foram os que mais englobaram trabalhadores com graus de instrução mais elevados.



Arte: Nadine Steffen

Nos cinco grandes setores da economia segmentados em graus de instrução, observou-se que em 2015 no Vale dos Sinos, 39,9% dos trabalhadores tinham até o ensino médio incompleto e 40,8% tinham o ensino médio completo, concentrando os graus juntos aproximadamente 80% do total de trabalhadores. Apenas 6,5% dos trabalhadores foram registrados com ensino superior incompleto, 12,2% com superior completo, 0,5% com mestrado e 0,2% com doutorado.



Arte: Nadine Steffen

Canoas, em 2015, teve as mais baixas taxas de trabalhadores, com escolaridade até ensino médio incompleto do Conselho Regional de Desenvolvimento – COREDE – contra 48% de trabalhadores com ensino médio completo. Esteio teve a segunda menor participação de 6º a 9º do fundamental no mercado de trabalho e a segunda maior participação daqueles com ensino médio completo, de 47,5%.

Nova Hartz corresponde como município com a maior taxa de trabalhadores com até o ensino médio incompleto (mais de 65% do total) e tem, assim, as menores taxas do Vale dos Sinos em ensino médio completo, superior incompleto e completo. Inversamente, São Leopoldo apresenta-se como o município com a maior escolaridade dos trabalhadores, tendo os maiores percentuais observados a partir do ensino superior incompleto (22,6%), e ainda, 1,4% com mestrado e 1% no doutorado. Sapucaia do Sul figurou com a maior taxa de trabalhadores com ensino superior completo (16%). 

Trabalho e remuneração do trabalhador em 2015

Pelo lado das faixas salariais de remuneração média dos trabalhadores por grande setor, com exceção dos serviços (69,1%), todos os outros concentraram mais de três quartos dos trabalhadores na faixa de até 3,0 salários mínimos. Assim, na indústria foi igual a 75,2%, na construção civil foi 80,7%, no comércio foi 87,5% e no agropecuário foram 91,9%. O setor do comércio apresentou a maior participação da faixa salarial até 1,5 salários mínimos, significando 36,6% dos trabalhadores do setor, e a construção civil a maior para a faixa de 1,51 a 3,0 salários mínimos, com 62,2%.



Arte: Nadine Steffen

Nos serviços e na indústria do Vale dos Sinos em 2015 foi observada a maior incidência das faixas salariais mais elevadas: 14,1% dos trabalhadores dos serviços recebiam acima de 5,0 salários mínimos e, na indústria, esse percentual foi de 10,1%. Interessante destacar os três maiores municípios do COREDE: 52,2% dos trabalhadores de Canoas estão nos serviços e 18,3% na indústria; em Novo Hamburgo 41,3% estão nos serviços e 32,8% na indústria; e em São Leopoldo 45,1% estão nos serviços e 31,6% estão na indústria.

Se analisada a totalidade de trabalhadores do Vale dos Sinos, no mesmo ano, três em cada quatro recebia até 3,0 salários mínimos, equivalente a até R$2.364,00 de acordo com o vigente em 2015.



Arte: Nadine Steffen

O comércio, em 2015, representava 39,6% dos estabelecimentos do Vale dos Sinos, os serviços 33,5% e a indústria 20,6%. Em média, 54,6% dos estabelecimentos tinham entre um e quatro empregados, 14,8% tinham entre cinco e nove empregados e 13,3% não tinham nenhum empregado registrado formalmente.

Movimentação em 2016: instrução maior e salário menor

Apenas o grande setor da Agropecuária, extrativo vegetal, caça e pesca teve saldo geral positivo, de 43 postos. Na Indústria, houve queda de 2.330 no número de postos de trabalho, na Construção Civil de 1.261, no Comércio de 472 e nos Serviços de 54.

O setor que mais atraiu trabalhadores com ensino médio completo foi o de serviços, com 938 postos criados. O de comércio, com 811 postos criados e o industrial, com 269 postos criados. O comércio também foi o único de saldo positivo para trabalhadores com ensino superior incompleto ou completo, totalizando 211 postos adicionais em 2016. Por outro lado, o setor industrial é o principal responsável pelo significativo encolhimento de vagas para trabalhadores com fundamental completo (-990) e com 6º a 9º ano do fundamental (-797) seguido do comércio, que, respectivamente, fechou 622 postos na primeira instrução e 487 na última. Nos serviços, houve redução de 422 postos para trabalhadores com escolaridade a partir do ensino superior incompleto, e na indústria, onde esse número foi de 404. Na construção civil todas as escolaridades apresentaram saldos negativos, com destaque para aqueles com ensino fundamental completo (-356) e de 6ª a 9ª do fundamental (-292).

No resultado dos cinco setores da economia, trabalhadores com ensino fundamental completo perderam 2.250 postos e com 6º a 9º ano do fundamental perderam 1.968 postos. Aqueles com ensino superior completo aparecem em seguida com a redução em 632, depois os com ensino médio incompleto (-501) e os com o 5º ano do fundamental completo (-425). Trabalhadores com os menores graus de instrução também perderam postos: nos com até o 5º do fundamental completo a redução foi de 42 e para os analfabetos 11 postos de trabalho a menos. Criação de postos foi observada apenas para trabalhadores com ensino médio completo, com 1.753, e 2 de ensino superior completo.



Arte: Nadine Steffen

Em Campo Bom, criaram-se 386 postos na indústria e em Nova Hartz, criaram-se 284 postos. Em Nova Santa Rita, criaram-se 186 postos no setor de serviços e, no setor de construção civil. A criação de postos de trabalho mais expressiva deu-se em Sapiranga, com acréscimo de 144. São Leopoldo foi o que mais criou vagas nos serviços (+228), Canoas e Estância Velha também se destacaram nos setores de comércio e serviços: Canoas criou 149 vagas no comércio e 181 nos serviços e Estância Velha criou 137 vagas no comércio e 209 nos serviços.

Pelo lado do rendimento do trabalhador, os setores que apresentaram criação de postos de trabalho com média de até 1,5 salários mínimos foram a Indústria, com 3.404, comércio, com 1.998, serviços, com 2.701 e agropecuário, extrativo vegetal e caça e pesca, com 73, totalizando um saldo de 8.022 postos criados ao longo de 2016 na faixa salarial de até 1,5 salários mínimos mensais.



Arte: Nadine Steffen

O único setor que apresentou perda de empregos em todas as faixas salariais foi o da construção civil. Para todas as faixas salariais a partir de 1,51 salários mínimos houve perda de empregos em todos os grandes setores da economia, sendo mais intensa na faixa de 1,51 a 3,0 salários mínimos, com perda de 8.187 postos no total, e depois de 3,01 a 5,0 salários mínimos, com perda de 2.280 postos no total do Vale do Sinos em 2016.

No contexto inseguro da contração do mercado de trabalho, o perfil dos trabalhadores que ainda conseguem ser inseridos é de maiores graus de escolaridade, submetidos a rendimentos médios nas faixas salariais mais baixas. Se faz necessário pensar sobre alternativas de renda e de seguridade social para além do trabalho. Contraditoriamente, isso ocorre nos tempos em que programas de assistência social de todos os níveis estão sendo enxugados como instrumento de corte de gastos federais.

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