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Gestão compartilhada do Paraíba do Sul: uma alternativa à crise hídrica. Entrevista especial com José Galizia Tundisi

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07 Janeiro 2016

“Não haverá risco de racionamento ou falta de água se as medidas históricas de precipitação voltarem ao normal, o que já está acontecendo neste verão. Entretanto, o controle e a redução do uso múltiplo devem continuar para evitar surpresas e problemas”, afirma o pesquisador.

Foto: http://i.huffpost.com/

O acordo entre a União e os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais para a gestão compartilhada da Bacia do Paraíba do Sul pode ser visto como um “avanço institucional muito importante e significativo do ponto de vista institucional e político”, porque ele representa “o reconhecimento da capacidade de interação entre três estados com uma população de quase 80 milhões de habitantes, e que tem nas bases de sua economia a sustentabilidade dada pela água”, avalia José Galizia Tundisi na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail. O acordo foi homologado no Supremo Tribunal Federal – STF, no dia 10 de dezembro do ano passado, e prevê que o estado de São Paulo faça a transposição do Rio Paraíba do Sul, localizado entre os três estados, para recompor o Sistema Cantareira.

Ao comentar a transposição, Tundisi pontua que ela pode ser tanto uma “boa alternativa”, ao permitir a otimização e a gestão conjunta dos recursos hídricos, quanto apresenta desvantagens à medida que “há um certo risco ao transpor água de uma bacia para outra e as qualidades serem diferentes, além de fauna e flora também diferirem. Isto pode ser minimizado em função de monitoramento contínuo e permanente e de alertas referentes às contaminações e espécies invasoras”.

Para ele, uma alternativa à transposição seria “o aumento da reservação de água na região metropolitana de São Paulo e nos estados do Rio e de Minas Gerais. Isto pode ser feito com o aumento dos reservatórios, a remoção do sedimento dos mesmos e aumento do volume, e também transposições localizadas entre reservatórios para atender as áreas e regiões com maior necessidade de água”.

José Galizia Tundisi é graduado em História Natural, mestre em Oceanografia pela University of Southampton e doutor em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo – USP. Atualmente é professor titular aposentado da USP e professor titular do curso de Qualidade Ambiental da Feevale, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Como o senhor avalia o acordo entre União e os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais para a gestão compartilhada da Bacia do Paraíba do Sul, segundo decisão do STF?

Mapa: www.igam.mg.gov.br

José Galizia Tundisi - O acordo entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, foi um avanço institucional muito importante e significativo do ponto de vista institucional e político. Representa o reconhecimento da capacidade de interação entre três estados com uma população de quase 80 milhões de habitantes, e que tem nas bases de sua economia a sustentabilidade dada pela água. Representa também o reconhecimento de que sem recursos hídricos adequados a economia e o desenvolvimento social dos estados podem sofrer retrocesso.

IHU On-Line - A transposição do Rio Paraíba do Sul é uma boa alternativa para ajudar a solucionar os problemas da crise hídrica? Sim ou não e por quê? Quais as vantagens e desvantagens dessa transposição?

José Galizia Tundisi - A transposição pode ser uma boa alternativa, pois permite otimizar recursos, gerenciar esses recursos em conjunto, racionalizar os usos da água em grandes dimensões e volumes e adotar medidas conjuntas e integradas. Há muitas vantagens.

Como desvantagem deve-se mencionar que há um certo risco ao transpor água de uma bacia para outra e as qualidades serem diferentes, além de fauna e flora também diferirem. Isto pode ser minimizado em função de monitoramento contínuo e permanente e de alertas referentes às contaminações e espécies invasoras.

IHU On-Line - Segundo sua avaliação, quais são as razões que desencadearam a crise hídrica em São Paulo?

José Galizia Tundisi - A crise hídrica em São Paulo, segundo Marengo, é resultado de causas meteorológicas, que provocaram diminuição das vazões em 2013-2014, 2014-2015, com vazões inferiores à média histórica, o que reduziu drasticamente os volumes dos reservatórios de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, como os hábitos de usos domésticos e industriais da água não mudaram os estoques, ficaram deplecionados, causando prejuízos econômicos da ordem de R$ 5 bilhões.

Imagem: http://www.caracafm.com.br/

IHU On-Line - Ainda haverá risco de racionamento ou falta de água no estado de São Paulo, mesmo depois da transposição?

José Galizia Tundisi - Não haverá risco de racionamento ou falta de água se as medidas históricas de precipitação voltarem ao normal, o que já está acontecendo neste verão. Entretanto, o controle e a redução do uso múltiplo devem continuar para evitar surpresas e problemas. A transposição é uma das medidas para aumentar a segurança hídrica. Em conjunto com outras medidas, como o reuso de águas após tratamento de esgotos, redução da demanda, eficiência hídrica na indústria, a transposição assegura maior proteção à população. Portanto, com a transposição e outras iniciativas este risco é bastante diminuído.

IHU On-Line - Há risco de a segurança hídrica diminuir nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, caso a transposição seja feita?

José Galizia Tundisi - Uma alternativa adequada à transposição seria o aumento da reservação de água na região metropolitana de São Paulo e nos estados do Rio e de Minas Gerais. Isto pode ser feito com o aumento dos reservatórios, a remoção do sedimento dos mesmos e aumento do volume, e também transposições localizadas entre reservatórios para atender as áreas e regiões com maior necessidade de água.

IHU On-Line - O que seria uma alternativa à transposição do Rio Paraíba do Sul?

José Galizia Tundisi - A gestão de recursos hídricos envolve três condições fundamentais: tecnologias, gestão institucional e planejamento estratégico de longo prazo, e comunicação e educação da comunidade. E dentro destas condições é sempre ao nível de bacias hidrográficas que se deve enfrentar o problema da segurança hídrica. Como a água é fator indispensável à segurança ambiental, produção de alimentos e energia, sua gestão estratégica é fundamental para o desenvolvimento dos municípios, estados e do Brasil.

por Patricia Fachin


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