Nos Estados Unidos há até lista de amigos ou inimigos do Natal

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03 Dezembro 2025

A organização cristã conservadora The Liberty Counsel, sediada na Flórida, divulgou sua “Lista de Bons e Maus Comportamentos” das redes varejistas do país quanto ao seu posicionamento frente às celebrações natalinas. A lista documenta a disposição do comércio em mencionar a palavra “Natal”, o que faz toda a diferença para que seja reconhecido como “Amigo ou Inimigo de Natal”.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

A inclusão de uma empresa na lista depende da abordagem que o varejista apresenta em seu site, se eles reconhecem ou não a celebração do Natal explicitamente. A organização conservadora visa, entre seus objetivos, “educar e, quando necessário, recorrer à justiça para garantir que os pontos de vista religiosos não sejam censurados nos temas natalinos e festivos”.

O cristianismo é a maior tradição religiosa nos Estados Unidos “e está associado à adoração, às tradições familiares, à nostalgia e à alegria sazonal”. Assim, não faz sentido fingir que o motivo do feriado não exista ou que o feriado deva ser desprovido de símbolos e temas cristãos”, argumentou o fundador e presidente d The Liberty Counsel, Mat Staver.

Até mesmo o uso da saudação “Boas Festas” ou “Feliz Natal” pode colocar, se a rede varejista recorrer àquela, na lista de “mau comportamento”. A lista dos bons e dos maus leva em conta as pressões que procuram secularizar a época natalina. Em levantamento passado, a rede Walmart entrou na lista dos “malcriados” por proibir a seus funcionários dizerem “Feliz Natal”. Agora, a empresa é presença constante entre os "bonzinhos" por recorrer à palavra “Natal” ao invés de “feriado” para rotular seus produtos natalinos.

Staver incentivou os consumidores a comprarem nos estabelecimentos que reconhecem o espírito natalino. Na lista dos “malvados”, cada empreendimento comercial vem acompanhado de nome e endereço.

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