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Primeira Jornada Mundial das Crianças: é preciso desenvolver uma teologia da infância

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13 Dezembro 2023

O anúncio da primeira Jornada Mundial das Crianças, em maio de 2024, é uma ocasião para desenvolver uma teologia católica da criança e da infância, que ainda falta à Igreja.

A opinião é do teólogo Christopher Longhurst, membro da Associação de Teologia Prática na Oceania e professor de Teologia no TeKupenga Theological College de Aotearoa, na Nova Zelândia. O artigo foi publicado por La Croix International, 11-12-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

No dia 8 de dezembro, o Papa Francisco anunciou que a primeira Jornada Mundial das Crianças acontecerá em Roma, de 25 a 26 de dezembro de 2024. Isso é oportuno, porque responde a uma pergunta crucial feita pelo papa: “Que tipo de mundo queremos deixar para as crianças que estão crescendo agora?”. Francisco sinalizou para a importância de colocar as crianças no centro e de cuidar delas.

No entanto, a teologia católica ainda carece de uma abrangente teologia da criança.

De acordo com especialistas em pesquisa como Desmond Cahill e Peter Wilkinson, da Universidade RMIT e do Centro de Investigação Global de Melbourne, entre outros, muitas pessoas que têm responsabilidades de liderança na Igreja (por exemplo, padres e outras pessoas religiosas) não foram preparadas com uma compreensão desenvolvida das crianças.

Embora as crianças sejam vistas nas religiões como bênçãos divinas, Cahill e Wilkinson indicaram, em uma revisão interpretativa da literatura e em relatórios de inquérito público sobre “Abuso Sexual Infantil na Igreja Católica” (2017), que “uma vertente da tradição católica vê as crianças, de alguma forma, decaídas e pecaminosas, assim como pequenos selvagens incivilizados que encarnam o pecado original de Adão”.

Como consequência, desenvolveu-se uma cultura dentro da tradição católica em que as crianças são tratadas com severidade, como explicaram Don Browning e Marcia Bunge em “Children and Childhood in World Religions: Primary Sources and Texts” [Crianças e infância nas religiões mundiais: fontes primárias e textos” (2009).

Um magistério confuso

Além disso, parece que o Magistério da Igreja ainda permanece um tanto confuso sobre os limites de idade da infância, definindo-a em termos de puberdade. O atual Código de Direito Canônico (1983) ainda permite que moças de 14 anos e rapazes de 16 anos se casem em uma Igreja Católica se seus pais consentirem (cânon 1.083). Isso envolve o risco de as meninas engravidarem cedo demais, o que pode resultar em dificuldades que ameaçam a vida.

A falta de uma teologia da criança abrangente também teve repercussões em um dos mais altos níveis da sociedade, quando o Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança condenou veementemente a inadequação da resposta da Igreja Católica aos abusos sexuais infantis por parte do clero católico em todo o mundo. “O Comitê está particularmente preocupado com o fato de, ao lidar com acusações de abuso sexual infantil, a Santa Sé ter consistentemente colocado a preservação da reputação da Igreja e a proteção dos perpetradores acima dos melhores interesses das crianças, como observado por várias comissões nacionais de inquérito” (Comitê dos Direitos da Criança, “Observações finais sobre o segundo relatório periódico da Santa Sé”, 31 de janeiro de 2014, par. 29)

A criança geralmente não está no centro do pensamento dos celibatários consagrados que normalmente não vivem ou não cuidam diretamente de crianças. Os celibatários consagrados também podem não apreciar plenamente o impacto psicológico dos acontecimentos, positivos ou negativos, na mente de uma criança. Isso certamente não significa que eles não amem as crianças. No entanto, significa que a experiência pessoal da parentalidade está excluída para eles devido à exigência do celibato.

Além disso, embora a dignidade de uma criança esteja no centro dos valores cristãos, infelizmente, a vitimização das crianças tem estado no centro da tragédia da Igreja Católica ao proteger as crianças da agressão sexual infantil por parte do clero e de outras formas de abuso infantil na Igreja.

Refletindo sobre o escândalo do abuso sexual infantil, o teólogo australiano Alan Calwallader, em seu capítulo intitulado “Rumo a uma teologia da criança”, publicado no livro “Child Sexual Abuse, Society and the Future of the Child”, de Hilary Regan, observou que: “As metáforas dominantes de Cristo que se tornou ‘Rei’, ‘Príncipe’, ‘Governante’, ‘Senhor’ são uma triste ironia que teve consequências terríveis para o valor e a voz das crianças na história cristã”.

Calwallader indicou que foi motivo de muita tristeza o fato de a Igreja, ainda muito cedo em sua história, ter perdido a ênfase no Menino Jesus. De acordo com Calwallader, “o custo foi a perda da ‘criança’ como categoria cristológica e a remoção de um fundamento para honrar as crianças reais como pessoas de um significado particular na compreensão de Jesus” (2013).

Browning e Bunge (2009) observaram que os pesquisadores têm estudado questões relacionadas às crianças, como a sexualidade e a família. No entanto, não se concentraram diretamente nas atitudes, práticas e ensino relativos à infância.

Entretanto, ironicamente, no centro do imaginário cristão, há muita arte pictórica bonita que se concentra na mãe e no filho. Além disso, dois Evangelhos, Mateus e Lucas, contêm relatos de vários episódios da infância de Jesus. O Menino Jesus também é um personagem central da época natalina, com a inovação do presépio e dos papéis infantis nas encenações de Natal.

Apesar de tudo isso, é triste que a Igreja Católica nunca tenha articulado uma teologia da criança plenamente desenvolvida, baseada em perspectivas cognitivas, psicossexuais e socioculturais da infância cientificamente fundamentadas.

Os escritos de Maria Montessori

No entanto, as considerações teológicas sobre as crianças não têm estado totalmente ausentes. De acordo com Cahill e Wilkinson, “a educadora italiana Maria Montessori (1870-1952), cujos escritos são profundamente católicos, sugeriu que as crianças ocupam todo um polo da humanidade que deve ser mantido em equilíbrio com o adulto. Ela insistia que a infância não deveria ser vista como preparatória ou como uma transição para a idade adulta”. [...]

Em suma, embora o anúncio do papa sobre a Jornada Mundial das Crianças seja motivo de alegria, o catolicismo ainda deve desenvolver uma robusta teologia da criança, na qual as crianças sejam verdadeiramente valorizadas como crianças. Esperamos que os teólogos católicos e outros especialistas em pedagogia infantil colaborem para formular uma teologia que responda às questões cruciais relacionadas à situação das crianças hoje na Igreja e na sociedade.

Esperamos que o Papa Francisco exorte as lideranças da Igreja em todo o mundo a fornecerem uma formação sistemática sobre o cuidado das crianças, incluindo módulos obrigatórios sobre os direitos das crianças em programas de formação e nos seminários em todo o mundo.

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