• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“O que está acontecendo na Amazônia deve nos manter acordados a noite toda”, afirma Mike Barret, diretor do WWF

Mais Lidos

  • Nenhuma ‘Nakba’ parece acordar o mundo. Artigo de Ivone Gebara

    LER MAIS
  • Para o professor e pesquisador de origem judaica, o genocídio em Gaza está sendo concretizado pela inação do Ocidente, que não se manifesta por meio de sanções contra os planos de Netanyahu

    O mundo está inerte diante da ofensiva final de Israel contra a Palestina. Entrevista especial com Bruno Huberman

    LER MAIS
  • O alívio do Opus Dei durou pouco: Leão XIV exige a reforma de seus estatutos e a causa é reativada na Argentina

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

12 Mai 2023

O diretor de conservação do WWF UK está visitando a Colômbia para buscar uma solução global para proteger um dos principais ecossistemas do mundo. Ele vê nos governos Lula e Petro uma janela de oportunidade.

Mike Barrett (54 anos, Londres) é diretor de ciência e conservação do WWF Reino Unido e coautor do relatório Living Planet 2022, documento publicado no ano passado que indica que, desde 1970, em todo o mundo, houve uma queda de 69% redução das populações de vertebrados.

Mas a queda foi maior na América Latina e Caribe, onde o número chegou a 94%, superando o resto do mundo. Um golpe para uma região que costuma se destacar pela biodiversidade. Durante sua passagem pela Colômbia, que o levará a Bogotá e Guaviare, o especialista conversou com a América Futura sobre a importância da Amazônia para que este planeta continue habitável para os humanos.

A entrevista com Mike Barrett, diretor de ciência e conservação do WWF Reino Unido, é de María Mónica Monsalve S, publicada por El País, 11-05-2023.

Eis a entrevista.

No ano passado, o relatório Planeta Vivo do WWF revelou que a redução das populações monitoradas na América Latina e no Caribe foi a mais drástica, chegando a 94%. O que aconteceu na região para liderarmos essa posição vergonhosa?

Eu diria que não é algo vergonhoso para a região, mas para o mundo inteiro, porque os dados que apresentamos no relatório são de 1970. As quedas mais pronunciadas nas populações médias da fauna de vertebrados desde 1970 estão na América Latina , mas se tivéssemos dados de décadas anteriores, mesmo séculos anteriores, veríamos declínios catastróficos na América do Norte e na Europa.

A diferença é que destruímos nossa natureza séculos atrás, enquanto agora a rápida destruição está ocorrendo na América Latina. Outra coisa a ter em mente é que a maior perda de biodiversidade que vemos no hemisfério sul – porque não é só na América Latina – continua sendo impulsionada pelo comportamento dos países da América do Norte e da Europa.

O que aconteceu é que, porque destruímos nossa própria natureza, agora estamos localizando ou exportando essa perda de biodiversidade para outras partes do mundo. Portanto, é um problema coletivo global.

Com a crise climática, é evidente que há uma responsabilidade maior dos países do norte do que dos países do sul. Algo semelhante acontece com a perda da biodiversidade?

Acho que há uma responsabilidade em todos os níveis: local, regional e global. Mas sim. Sabemos que a razão pela qual grande parte da nossa natureza está se perdendo, por exemplo, na Amazônia, se deve ao consumo mundial de matérias-primas, principalmente alimentos, produtos como a soja. Esses produtos estão sendo exportados da Amazônia para a Europa e América do Norte ou China.

Por isso não é lógico que o resto do mundo espere que os países amazônicos resolvam essa crise sozinhos, porque isso exigirá que mudemos nosso comportamento, bem como a forma como consumimos e produzimos. Eu diria que o primeiro passo para lidar com a crise global da biodiversidade é remover as matérias-primas relacionadas ao desmatamento ou insustentáveis das cadeias de suprimentos globais.

O presidente Gustavo Petro falou repetidamente sobre a troca da dívida pela ação climática. Como você vê essa proposta para resolver questões como a crise do clima e da biodiversidade?

Acho que, por um lado, é importante garantir a disponibilidade de financiamento para ajudar os países a superar a crise. Mas, por outro lado, acho que isso é apenas parte da solução. O dinheiro da conservação é apenas isso, dinheiro.

O problema é que não é o dinheiro que necessariamente tem sido usado para atacar o problema na fonte. Se confiarmos apenas na troca de dívidas pela natureza ou na mobilização de fundos internacionais para a conservação, isso não será suficiente por si só, porque os países que realmente possuem a pegada de destruição da natureza não estão sendo envolvidos. Eles não estão sendo obrigados a mudar seu comportamento.

Por que você está visitando a Colômbia?

Dessa vez foi só a Colômbia, mas já tinha passado pelo Brasil e Peru. E, bem, estou aqui porque sei que dentro da Amazônia as motivações que levam ao desmatamento são diferentes, mas também sei que a região, como tal, não reconhece fronteiras.

Precisamos de soluções em toda a Amazônia, e com o WWF, como uma rede global, estamos apoiando o que chamamos de “Amazon push”, que é, essencialmente, devemos reconhecer que o que está acontecendo na Amazônia deve nos manter acordados o tempo todo. à noite. Sabemos pela ciência que existe o risco de se aproximar de um ponto de inflexão no final desta década.

Isso é assustadoramente perto. A Amazônia, além de ser importante do ponto de vista biológico e das pessoas, é importante para todos os cidadãos do mundo porque, como diz o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, sem a Amazônia não haverá solução possível para cumprir o Acordo de Paris. Também sabemos que existe uma lacuna política entre compromissos e planos de ação. Ou seja, limitar o aumento da temperatura do planeta abaixo de 1,5° até o final do século.

Há algo que o surpreendeu no bom senso da Colômbia?

Não é tanto uma surpresa, mas notei uma sensação de oportunidade. Há uma janela política incrível no momento: a aliança dos presidentes Lula e Petro que se comprometeram a combater o desmatamento. O fato de termos uma Cúpula da Amazônia ainda este ano e de haver a possibilidade de a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) ser na Amazônia, no Brasil, é positivo.

E alguma surpresa negativa?

Bem, novamente, não é uma surpresa, mas estou preocupado com a Amazônia. Apesar dessa janela de oportunidade que descrevi, ainda existem muitas pessoas no mundo que acreditam que salvá-lo só pode ser feito dentro da Amazônia, e que é responsabilidade exclusiva dos países que o abrigam. Aliás, essa é uma das razões pelas quais estamos lançando um estudo, ainda este ano, sobre a pegada amazônica.

Leia mais

  • Relatório Planeta Vivo 2022 e o declínio da biodiversidade. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Relatório aponta crise global de biodiversidade e destaca os botos amazônicos
  • “Só a biodiversidade nos garante o futuro”
  • A biodiversidade prolonga a vida. Entrevista com Telmo Pievani
  • O combate à pobreza depende da conservação da biodiversidade. Entrevista especial com Carlos Joly
  • “Quando a biodiversidade floresce, a vida humana floresce"
  • Quanto maior a mudança do clima, maior o evento de extinção
  • Aquecimento dos oceanos pode causar extinção em massa de espécies marinhas
  • Sexta Extinção em Massa das Espécies
  • O que esperar da sexta extinção em massa de espécies?
  • O risco de extinção da espécie nos obriga a repensar o papel do ser humano na criação. Entrevista especial com Alexandre Martins e Felipe Mello
  • Porque um cientista chega a jejuar pela crise climática
  • Como podemos ajudar a combater a crise climática
  • Manter a esperança e priorizar soluções diante da crise climática
  • Löwy: Onze pistas falsas sobre a crise climática
  • Os trópicos podem tornar-se inabitáveis com aquecimento global, diz estudo
  • David Wallace-Wells. O planeta inabitável
  • O conflito intergeracional, as mudanças climáticas e a Terra inabitável

Notícias relacionadas

  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Presidente peruano troca dinamite por diálogo com garimpeiros

    O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, usava explosivos para combater o garimpo ilegal de ouro na selva amazônica com o objetiv[...]

    LER MAIS
  • Analfabetismo ambiental e a preocupação com o futuro do planeta

    "Uma quantidade imensa de pesquisas, surgidas de diversos cantos, inclusive da academia colocam a questão ambiental entre as cinc[...]

    LER MAIS
  • Sobre transgênicos, hidrelétricas e o mau uso de informação. Greenpeace responde artigo de José Goldemberg

    "Ao sugerir que a baixa densidade populacional da Amazônia seria justificativa para a construção das hidrelétricas no local, a[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados