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Padre Andriy Zelinskyy, o jesuíta na linha de frente da guerra na Ucrânia

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28 Novembro 2022

Segundo o jesuíta greco-católico, “nas trincheiras, corre-se o risco de perder a própria humanidade. Repito aos militares que escolham o bem, busquem a verdade, defendam a justiça, vejam a beleza”.

A reportagem é de Giacomo Gambassi, publicada em Avvenire, 23-11-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Morreu.” “Morreu.” “Ele caiu no dia 4 de março em batalha: eu o havia batizado em Lourdes. Seu irmão foi morto há dois anos no Donbass.” É uma espécie de antologia de Spoon River do século XXI, e portanto toda digital, o celular do Pe. Andriy Zelinskyy. As fotos na tela que ele mostra ao longo das ruas de Kiev são as dos soldados “amigos” que ele acompanhou: nas academias, nos quartéis, no front onde ele é de casa. Mas também no cemitério.

Pe. Andriy Zelinskyy na linha de frente
Foto: Facebook

“Eu sepultei muitos, muitos. Eram almas puras que pagaram com a vida pela defesa da nossa liberdade e da nossa pátria”, afirma o sacerdote greco-católico. Porque “estamos em guerra com a Rússia há oito anos, não há oito meses”, diz ele, referindo-se às “crises” nunca resolvidas em Donetsk, Lugansk e na Crimeia.

“E o Ocidente fechou os olhos, não quis ver os tanques de Moscou no território ucraniano. ‘Melhor se calar do que piorar a situação’, era o refrão. A lição da Segunda Guerra Mundial não adiantou nada. Mas, se não chamarmos o mal pelo nome, não é possível sequer impedi-lo. Pelo contrário, dá-se um álibi para que ele continue sua intenção destrutiva.”

Pe. Andriy Zelinskyy com o arcebispo maior de Kiev, Sviatoslav Shevchuk
Foto: Facebook

Zelinskyy não é um padre de uniforme, mesmo que use a camuflagem sempre que está na linha de frente. Mas um padre ao lado dos soldados. “E do meu povo que também está nas trincheiras”, onde ele permaneceu três anos. Primeiro como capelão militar ucraniano em uma zona de guerra. E promotor da lei que os instituiu oficialmente e os classificou entre as forças armadas. E é um jesuíta. Orgulhoso disso, porque “a Companhia é uma experiência de fronteira, que não faz da fé uma dimensão paralela, mas a eleva a uma lente para ler a realidade, que busca Deus por toda parte”. Mesmo entre os projéteis de artilharia que os dois exércitos disparam um contra o outro.

“Na guerra, corre-se o risco de perder a própria humanidade”, afirma o religioso de 42 anos, originário de Lviv. “Por isso, eu repito aos militares que ser homem significa escolher o bem, buscar a verdade, defender a justiça, ver a beleza. Até mesmo no meio do horror, da violência, da dor.”

Ele descreve o exército ucraniano como um “exército popular: professores universitários, operários, cantores líricos se alistaram. E perderam a vida”. E também fala sobre o inimigo que é enviado para combater na Ucrânia: “Muitas vezes, trata-se de pessoas pobres, mandadas ao encontro do perigo, que nem sequer sabem por que estão aqui. Roubam de tudo. E, quando voltam para casa, relatam ter visto uma realidade completamente diferente”. Depois, ele informa que continuam “as trocas de prisioneiros e também a restituição dos corpos dos militares mortos nos combates”.

Pe. Andriy Zelinskyy com familiares de um soldado morto
Foto: Facebook

O Pe. Andriy é um rosto bem conhecido no país. Amigo de políticos e líderes estatais, presidente do Conselho de Supervisão da Fundação Nacional para os Veteranos, membro do conselho administrativo da Cáritas Ucrânia, professor da Universidade Católica de Lviv, ele é também um dos cofundadores da Academia de Liderança, uma espécie de escola da nova classe dominante do país.

“Eu estive na Praça Maidan durante a revolução da dignidade em 2014. Foram libertadas energias boas e justas que precisavam ser canalizadas. Precisamos de novas gerações de políticos e funcionários.” E 60 ex-alunos dele se matricularam.

“Muitos falsos mitos marcam esta guerra. Ela foi apresentada ao mundo como uma libertação. Depois, porém, os russos matam quem fala russo na Ucrânia, porque quase 50% do nosso exército fala russo, e os confrontos ocorrem principalmente no leste do país, onde a língua mais comum é o russo. Ou os ortodoxos matam os ortodoxos, porque o pertencimento religioso mais difundido aqui é à Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscou. Isso demonstra como a Ucrânia é um país onde o pluralismo cultural e religioso nunca foi fonte de discriminação e se traduziu em uma convivência harmoniosa.”

Pe. Andriy Zelinskyy com dois militares ucranianos
Foto: Facebook

O Pe. Zelinskyy conhece bem a Rússia, onde também esteve por dois anos no noviciado. “Na Sibéria”, sorri. “O Ocidente – explica ele, ao relembrar seus estudos na Pontifícia Universidade Gregoriana e no Pontifício Instituto Oriental, assim como nos Estados Unidos – admira a Rússia de Dostoiévski ou de Tolstói. Mas é uma Rússia teórica, que existe apenas no papel. Hoje, ela é uma nação esmagada pela propaganda, vítima da ideologia da ‘grande Rússia’, em que quase 70% defendem o ataque militar, que aceita pesados limites aos direitos e às liberdades pessoais. E que tem em sua cúpula uma classe política que quer a Ucrânia sob sua influência, como demonstram as tentativas de controlá-la por meio do gás, algumas oligarquias, certos partidos financiados pelo Kremlin, algumas televisões, funcionários corruptos nas nossas instituições.”

“A tragédia – continua – consiste no fato de que na Rússia hoje é proibido ser ‘homem’ e só é possível ser um ‘cidadão obediente ao governo’.”

Uma pausa. “A paz não é uma palavra mágica: não basta repeti-la para que ela se torne realidade. Nem mesmo a oração é suficiente. É um dom de Deus, mas pede a cooperação da pessoa: portanto, exige um coração aberto também à verdade e à justiça.”

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