Índia. Pelo menos 570 padres e freiras morreram de Covid desde o início da pandemia

Freiras de Calcutá - Índia

Mais Lidos

  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • A falácia da "Nova Guerra Fria" e o realismo de quem viu a Ásia por dentro: a geopolítica no chão de fábrica. Entrevista com Eden Pereira

    LER MAIS
  • "No rosto de cada mulher violentada, vemos o rosto Cristo Crucificado". Carta Dirigida aos Homens

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

13 Setembro 2022

 

A Covid-19 matou pelo menos 570 padres e freiras na Índia. Isso é afirmado pelo padre Suresh Matthew, editor-chefe do semanário cristão Indian Currents, que coleta os dados desde abril de 2020.

 

A informação é publicada por Cope.es, 09-09-2022.

 

Religioso capuchinho, Mattew reconhece que poderia ter havido vítimas no início que não foram contabilizadas, ou seja, os números podem estar subestimados.

 

O país asiático, um dos mais atingidos pelo vírus, havia registrado 44,3 milhões de infectados e 567 mil mortes há algumas semanas.

 

Segundo os dados pesquisados por Mattew, divulgados pela agência UCA News, a Companhia de Jesus é a congregação religiosa com maior número de perdas, com um total de 44, seguida pelos Salesianos de Dom Bosco (17) e a Sociedade do Verbo Divino (16).

 

As Missionárias da Caridade (com 23 mortes) estão à frente das congregações religiosas femininas, seguidas pela Congregação da Madre Carmelo (12).

 

304 padres e 266 freiras

 

O último padre a morrer do vírus foi Petrus Kullu, da Sociedado do Verbo Divino - SVD, que morreu em um hospital particular em Bargarh, estado de Odisha, no leste do país, em 18 de agosto. “Com a morte do padre Kullu, a Igreja Católica na Índia perdeu 304 padres e 266 freiras para a Covid-19”, disse o padre Mattew na época.

 

O religioso e jornalista explica que a maioria das mortes ocorreu em postos missionários onde não há boas instalações médicas e que estão longe dos centros hospitalares. "Muitos não detectaram a doença no estágio inicial ou não receberam o tratamento adequado que os levou à morte", lamenta. Mattew sublinha ainda que houve quem teve a oportunidade de ser levado para outros locais para receber tratamento médico adequado mas optou por ficar com doentes que não tiveram esse privilégio.

 

Leia mais