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O desafio da “transição antropológica”

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21 Abril 2022

 

Se a transição ecológica, apesar de todas as suas contradições, parece estar a caminho, impulsionada também pela pedagogia da catástrofe que nos coloca contra o muro e nos obriga a não adiar e a tomar decisões, hoje mais do que nunca, à luz do que está ocorrendo na Europa abalada pela guerra, é necessária uma verdadeira transição antropológica.

 

A opinião é dos economistas italianos Leonardo Becchetti, professor da universidade romana de Tor Vergata, e Guido Cozzi, professor da universidade suíça de St. Gallen. O artigo foi publicado em Avvenire, 20-04-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

As tragédias e os abismos de que temos notícias cotidianamente de uma guerra tão próxima a nós reforçam a nossa motivação a promover e a narrar aquele “mais” de humanidade que a nossa cultura e civilização produziram nestes séculos.

Nunca como hoje é essencial empenhar tudo o que somos em uma verdadeira “transição antropológica” que está na raiz de todas as outras transições e da própria possibilidade de construir uma sociedade e um sistema econômico orientados ao bem comum.

Mas em que consiste essa “possível” diferença a ser cultivada e promovida? Em um belo livro, Daron Acemoglu, talvez hoje o economista mais conhecido e brilhante em nível mundial, desenvolveu – junto com James Robinson – a teoria do “narrow corridor”, ou seja, do corredor estreito do equilíbrio entre uma abordagem de cima para baixo, com a intervenção das instituições, e uma abordagem de baixo para cima, feita pela sociedade civil e pela participação democrática, que representa a essência do modelo democrático ocidental e se distingue de sistemas sociais em que o autoritarismo é muito mais forte e dominante.

Estar ciente dessa riqueza e diferença é ainda mais importante após os dois grandes choques da pandemia e da invasão russa da Ucrânia.

O risco pós-Covid é, de fato, o de uma expansão do autoritarismo, talvez instrumentalizado por lobbies populistas ou militaristas. Não esqueçamos as tensões sociais e os autoritarismos que surgiram depois da epidemia espanhola de 1918-1920, em combinação e sequência com o período da Grande Guerra, em que, além de dezenas de milhões de pessoas, morreu a democracia nascente em muitos países.

A União Europeia, hoje, provavelmente acertou o alvo na direção da sustentabilidade, colocando no centro a transição ecológica e a coesão social.

Mas não basta adivinhar a direção a seguir, porque a questão-chave nos processos políticos e sociais é envolver ativamente os cidadãos e torná-los ativos e protagonistas nesse processo.

Em alguns trabalhos experimentais iluminadores, Frei Bruno e Alois Stutzer identificam entre os fatores que orientam as preferências humanas a chamada utilidade procedimental. Os dois autores demonstram empiricamente que, tomando exatamente a mesma decisão, aqueles que são chamados a votar nela são favoráveis quando são envolvidos no percurso da sua construção e são contrários quando não são envolvidos.

Justamente por esse motivo não basta adivinhar a direção e o horizonte a se buscar, mas é fundamental adivinhar o processo e torná-lo compartilhado e participado.

Em relação a isso, não começamos do zero nem falamos de abstrações, porque temos a sorte de ter identificado e experimentado muitas formas promissoras de participação e de cidadania ativa. Do consumo e da economia responsáveis do “voto com a carteira” que está transformando o comportamento das empresas, sobretudo sob a pressão das finanças verdes, à responsabilidade social das próprias empresas, que nasce também da genialidade e da sensibilidade de um grupo cada vez maior de empresários mais ambiciosos que não olham apenas para o lucro, mas também para o “impacto” das suas empresas. Até chegar às novas formas de gestão ascendente dos bens comuns. Por meio de uma coprogramação e coplanejamento em que se reconhece o valor das escolhas nas quais administrações locais, entidades do terceiro setor e redes da sociedade civil desenham juntos caminhos de bem-estar e de bem comum.

É a partir desse belíssimo filão de cidadania ativa e de ação de baixo para cima que nascem continuamente novos frutos, como os das comunidades de energia (a forma do “voto com a carteira” e da cidadania ativa em matéria de energia) e dos órgãos civis de paz.

Ainda mais na raiz de tudo isso, os resultados experimentais da economia comportamental evidenciam as características-guia de uma arte das relações que é o oposto da violência e do conflito (um contra um é zero) e gera superaditividade (um que coopera com um é três) construindo por meio da troca de dons (na base dos estudos do prêmio Nobel de Economia George Akerlof), reciprocidade e construção de relações de confiança que alimentem o capital social, caminhos generativos em nível humano, econômico e social.

Se a transição ecológica, apesar de todas as suas contradições, parece estar a caminho, impulsionada também pela pedagogia da catástrofe que nos coloca contra o muro e nos obriga a não adiar e a tomar decisões, hoje mais do que nunca, à luz do que está ocorrendo na Europa abalada pela guerra, é necessária uma verdadeira transição antropológica.

E nunca como hoje somos chamados a enfatizar na comunicação, na cultura e nas realizações práticas, a quem corre o risco de se apaixonar novamente pelo “homem forte” e por Leviatãs que prometem nos proteger do caos, que a essência da nossa civilização se alimenta dessa raiz.

 

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