23 Fevereiro 2022
A Igreja Luterana de Oldenburg, na Alemanha, está atualizando e ampliando o seu conceito de proteção climática, adotado em 2012. Como o conceito tem quase dez anos, “é necessária uma nova ação climática”, justificou o bispo Thomas Adomeit. “Acho que enfrentamos enormes desafios em termos de nossas responsabilidades como igreja”, disse.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
Em particular, explicou o bispo, para reduzir as emissões de CO2 a igreja deve, em primeiro lugar, cuidar de seus edifícios, que muitas vezes são mal isolados. A neutralidade climática também requer educação. “É uma questão de atitude como integramos a justiça climática na vida cotidiana como algo natural”, definiu. Assim, as congregações terão que considerar como o tema pode ser ancorado nas suas atividades comunitárias.
Como consequência da adoção da primeira “lei climática” da congregação, a Igreja de Oldenburg aboliu a sua frota de veículos e o bispo, quando precisa se deslocar a distâncias maiores, usa um carro elétrico como veículo oficial. A Igreja também incentivou seus funcionários e pastores a usarem a bicicleta ou e-bikes.
A nova diretriz climática que está sendo elaborada observa a recomendação da 12ª Assembleia da Federação Luterana Mundial, de 2017, que reforçou o seu compromisso com a justiça climática debatendo o tema “A Criação não está à venda”.
Adomeit não pretende que as ações climáticas fiquem restritas à região de Oldenburg. Por isso, a Igreja local busca atuações em rede e está planejando um Dia de Ação sobre nutrição justa em colaboração com a Missão Norte da Alemanha. No mês passado, a igreja participou do Vegan January, campanha amiga do clima e que incentiva as pessoas a experimentarem uma dieta vegana.
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Bispo luterano alemão incentiva medidas de justiça climática - Instituto Humanitas Unisinos - IHU