Breves do Facebook

Foto: PxHere

18 Fevereiro 2022

 

Faustino Teixeira

O Brasil está se desmanchando

Para consolo ou dor dos que ficam, a morte agora tem rosto, vozes e gestos ao alcance de um clique

Ruy Castro

As primeiras notícias falavam de chuva forte em Petrópolis, graves deslizamentos e dois mortos. Ficaram assim por horas e já eram alarmantes. De repente, um repórter disse que ouvira falar em seis mortos, ainda sem confirmação. Quando esta veio, os mortos já eram 12 e, desde então, o número não para de crescer. No momento em que escrevo, já passaram de cem. Provavelmente, como em Brumadinho, levará muito tempo para que o último desaparecido seja encontrado. Pense agora na família dele, no drama que se prolongará por meses, talvez anos.

Não são números, por mais assustadores. Cada um representa uma pessoa que trabalhou, amou, riu e cuja história só agora nos está sendo revelada, por ela não existir mais. Como nunca antes, podemos conhecê-la, ver seu rosto, porque ela nos é mostrada em seu esplendor, numa foto tirada num dia feliz —talvez na véspera— pelo celular de um amigo ou parente. A morte agora tem rosto, vozes, gestos, que, para consolo ou dor dos que ficaram, podem ser acessados com um clique. É como se a pessoa nunca se fosse de todo.

Enquanto isso continua a luta de pás, enxadas e mãos escavando a terra em buscas desesperadas. Difícil saber o pior, se encontrar ou não o que se procura. A neta abraçada à avó a dois metros da superfície, esculpidas em lama. Os velhos que não tiveram forças para correr, soterrados pelo morro que desabou inteiro. Os corpos que desceram na enxurrada, junto com os carros e árvores. Casas e pertences perdidos para sempre e os sobreviventes sem acreditar que nada lhes restou exceto a vida.

Petrópolis é mais um episódio de uma tragédia que não é de hoje, mas está se intensificando. Nos últimos meses atingiu a Bahia, Minas Gerais e São Paulo, e não ficará nisso. A pobreza, que obriga a população a ir viver nos morros, as mudanças climáticas e a histórica indiferença do Estado garantem que nada mudará.

O Brasil está se desmanchando.

 

Christian Edward Cyril Lynch

Meu artigo hoje na Folha, sobre o uso dos recursos do Estado pela quadrilha Bolsonaro para formar uma contra-elite e enraizar a cultura de extrema-direita na sociedade brasileira.

  

Marta Gustave Coubert Bellini

O que significa?

 

Marta Gustave Coubert Bellini

Rose Estremeira uma polpuda taxa chamada imposto do príncipe, paga aos descendentes de D Pedro pelas terras.

 

Marta Gustave Coubert Bellini

Nossa solidariedade ao professor Apolo Heringer Lisboa, fundador do Projeto Manuelzão/UFMG, e total repúdio à tentativa de intimidação contra ele promovida pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).

A Federação entrou com uma ação criminal contra o professor Apolo, questionando as denúncias que tem feito sobre a retirada abusiva das águas dos rios e lençóis profundos, com ou sem outorga, o que tem deixado sem água pequenos produtores rurais e consumidores urbanos, allém do impacto imensurável ao meio ambiente.

Essa mesma entidade, que já havia acionado a justiça contra os servidores do ICMBIO por desempenharam responsavelmente suas atribuições públicas, também solicitou uma liminar contra a Lei Mar de Lama Nunca Mais, alegando de forma absurda e irresponsável que ela seria inconstitucional. A tentativa era de impedir que as mineradoras em MG sejam obrigadas a descaracterizar (encerrar) as barragens de rejeitos com risco de rompimento iminente. Felizmente, o Tribunal de Justiça de Minas rejeitou a liminar.

É vergonhosa a tentativa da FIEMG de intimidar e criminalizar a correta atuação de servidores públicos e a luta do professor Apolo e outros ambientalistas, que há anos se dedicam à defesa e preservação dos ecossistemas do país e ao uso responsável dos recursos naturais.

Para essas instituições, só a destruição e o lucro parecem importar! Seguimos vigilantes!

 

Samuel Braun

Na foto à esquerda Collin Powell no Conselho de Segurança da ONU, em fevereiro de 2003. Na sua mão uma suposta prova de que o Iraque tinha armas de destruição em massa. Era falsa, ele sabia, os Estados Unidos sabiam, o mundo soube após uma longa e destruidora guerra.

19 anos passados, novamente no Conselho de Segurança da ONU, outro Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, acusa a Rússia de preparar um ataque com armas químicas.

Putin não é Saddam. A Rússia não é o Iraque. As únicas coisas iguais são a estratégia dos EUA e a legião de lobotomizados.

P.S.: Powell ia ser o primeiro presidente negro dos EUA, pelo Partido Republicano. Ele não quis. Depois apoiou Obama e Biden à presidência. Biden.

  

 

Fernando Altemeyer Junior

17/02/1600 – A Inquisição queima vivo Giordano Bruno por sua liberdade de pensamento e expressão.

POEMA DE GIORDANO BRUNO AOS SEUS VERDUGOS

Dizei-me, qual é o meu crime? Suspeitai, sequer?
E me acusais, sabendo que nunca delinqui!
Queima-me, porque amanhã, onde acendeis o fogo,
A História levantará uma estátua para mim.
Eu sei que me condena vossa suma demência,
Por quê? ... Porque busquei da verdade as luzes,
Não em vossa falsa ciência que o pensamento obscurece
Com dogmas e mitos roubados de outra era,
Mas no livro eterno do mundo do universo
que encerra entre suas páginas de imensa duração;
as sementes abençoadas de um futuro frutífero,
baseado na justiça, fundado na razão.
Bem sabeis que o homem, se ele procura em sua consciência,
a causa das causas, o último por que
há de trocar muito em breve, a Bíblia pela ciência,
os templos por escolas, a razão pela fé.
Eu sei que isso vos assusta como vos assusta tudo
tudo grande, e gostarias de poder me desmentir.
Além disso, vossa consciência, submersa na lama
de um servilismo que faz gemer a lástima ...
Mesmo ali, no fundo, bem sabeis que a idéia,
é intangível, eterna, divina, imaterial ...
Que não é ela o Deus e a religião vossas
Senão o que forma com suas mutações, a história do mundo.
Que é ela que extraia vida do ossuário
que torna o homem de pó em criador,
a que escreveu com sangue a cena do Calvário,
depois de escrever com luz, a do Tabor.
Mas sois sempre os mesmos, os velhos fariseus,
Aqueles que rezam e se prostram aonde podem ser vistos,
fingindo fé, sois falsos ao chamar por Deus, ateus
Chacais que a um cadáver buscais para roer! ...
Qual é a vossa doutrina? Trama de mentiras,
vossa ortodoxia, embuste; vosso patriarca, um rei;
lenda é a vossa história, fantástica e estranha.
Vossa razão, a força; e o ouro, vossa lei.
Tendes todos os vícios dos antigos gentios
Tendes a bacanalia, sua pérfida maldade;
como eles sois farsantes, hipócritas e vis.
Quereis, como eles queriam, matar a verdade;
Mas... Vão é o vosso empenho... Se nisto há algum;
sou eu a quem a História, no futuro dirá;
"Eu respeito aqueles que morrem como morreu Bruno"
E quanto aos vossos nomes... Quem os lembrará?

Ah... prefiro mil vezes minha morte à vossa sorte;
Morrer como eu morro... Não é uma morte. Não!
Morrer assim é a vida; e vosso viver, a morte
Então, quem triunfará não será Roma, serei eu!
Informem vosso Papa, vosso senhor e mestre,
Diga a que a morte me entregou como um sonho,
porque é a morte um sonho que nos conduz a Deus...
Mas não a este sinistro Deus, com vícios e paixões
que ao homem dá a vida e, ao mesmo tempo, sua maldição,
Senão ao Deus-ideia, que em mil evoluções
dá forma à matéria, e vida à criação.
Não o Deus das batalhas, mas o Deus do pensamento,
o Deus da consciência, o Deus que vive em mim,
O Deus que anima o fogo, a luz, a terra, o vento,
O Deus das bondades, não o Deus de ira sem fim.
Diga a ele que dez anos, com febre, com delírio,
Com fome, não puderam minha vontade quebrar,
Que negue Pedro ao Mestre Jesus, que a mim ante o martírio
da verdade, sabeis que não me fareis apostatar.
Agora basta! ... Eu vos aguardo! Dê fim à sua obra,
Covardes! O que vos detém? ... Temeis o futuro?
Ah ... Tremeis... É porque vos falta a fé que a mim me sobra...
Olhai para mim... Eu não tremo... E sou eu quem vai morrer! ...

 

Faustino Teixeira

Nas minhas meditações de ontem à noite, 15/02/2022, deparo-me com uma passagem intrigante da Carta de Tiago:

"Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das Luzes, no qual NÃO HÁ MUDANÇA, NEM SOMBRA DE VARIAÇÃO" (Tg 1,17)

Como estudioso do diálogo e da mística, fiquei um tempo meditando intrigado sobre essa passagem. O que me veio a mente foram duas passagens:

Em primeiro lugar, o belíssimo livro de espiritualidade de Teilhard de Chardin, O Meio Divino, quando ele diz, já ao final do livro, que Deus, ao contrário do muitos pensam, é "a eterna descoberta e o eterno crescimento"

Em segundo lugar, a canção de Gil que reforça a ideia do eterno Deus-Mudança:

"Sente-se, levante-se
Prepare-se para celebrar
O Deus mudança
O eterno Deus mudança
Talvez em paz mudança
Talvez com sua lança"

Essa ideia agrada-me muito mais: entender Deus como processo, como Mudança permanente, como Movimento; ou como o dizem os místicos sufis, o Deus que a cada segundo manifesta algo de novo no coração do fiel, com suas maravilhosas teofanias.

 

Tales Ab'Sáber

Outra perspectiva. Seria um prazer se os amigos lessem.

“Um espaço histórico convulso, que aterrissava aqui, da noite para o dia histórico, através de alguns jovens escritores e intelectuais atentos ao mundo, então o mundo como um outro, que se fazia o mesmo, como um choque festivo. Crise e revolução geral ao redor, que apareceria por aqui como evento, acontecimento social, no duplo sentido do termo, fato histórico e programa, para a metrópole moderna e provinciana travada em um controle político claro, ainda de outra ordem.

Um Brasil paulista com traços sociais fundos do velho ruralismo, a ampla formação político econômica colonial escravista, na concepção das raízes do caso descritas como ainda por serem revolucionadas já nos anos 1930 pelo modernista Sérgio Buarque de Holanda. A novíssima metrópole do país que acelerava a sua transformação parecia ainda não ter ouvido falar que o lugar histórico que comprava toda a sua produção mundial, já há muito, passava por outras chaves fortes de representação artística e de ação social. O descompasso entre os mundos era objetivo, concreto e ideológico, um caso do Brasil.

E ele tem implicações amplas sobre o entendimento de uma filosofia da história desde a experiência do Brasil. Do mesmo modo, ainda no século 19 Silvio Romero apontara o fim repentino, o salto da noite para o dia, da invasão das ideias novas modernas de então, materialistas, científicas e positivistas, frente o feudalismo secular escravista, monarquista decoroso, espiritualista católico e sua inconsequência reacionária, que ainda não havia sofrido nenhum tipo de abalo até a exata data marcada de 1868…

Cem anos mais tarde, como analisou Roberto Schwarz, também o tropicalismo marginal, ou de indústria cultural, de jovens formados na tradição modernista social, pré 1964, tiraria proveito do mesmo salto de atualização estético, teórico e cultural, agora incluindo um inédito e novo salto para o passado modernista local, oswaldiano, em perspectiva crítica própria que sintonizava com a tendência do mundo do tempo, pop, afirmativamente industrial, facilitadora nova da forma mercadoria e da vida liberal de mercado, entre os Beatles e a banda de pífanos, tudo para confrontar, de novo e outra vez, agora de modo ambivalente, o velho atraso brasileiro.

No caso o atraso, também, das próprias categorias da esquerda crítica emancipatória dos anos 1950-1960, campo político liquidado na guerra social violenta do golpe militar, que fraturou o processo de integração do país em outra modernidade, de um outro desejo de nação, ligado de outra forma aos anseios de 1922 e 1930. Como disse um jovem gênio daquela história, anterior a 1964, o músico da mediação crítica entre o erudito e o popular Edu Lobo, sobre o advento da música tropicalista de Gil e Caetano em 1967, “diante da apresentação deles, nós imediatamente envelhecemos”… Era um jovem compositor brilhante e comprometido que falava assim, do alto de seus 24 anos – para termos uma pálida ideia do atravessamento destes saltos, descontinuidades e transes do Brasil, sobre a vida e a subjetividade dos homens que estão neles implicados.”

1922, o mundo é aqui, o mundo não é aqui. Disponível aqui.

 

Claudio Xavante Casaldáliga

Me recordo de uma missão com a presença do saudoso Dom Luciano Mendes de Almeida. Vou resumir:

Na homilia da missa de encerramento Dom Luciano dizia: "Eu já ouvi e sei que muitos já ouviram que.. Ah! Existe fome, miséria no mundo porque as pessoas fizeram más escolhas na vida. Que seja feita a vontade de Deus.. Então eu digo a vocês cristãos que, quem faz uso desses dizeres, quem os coloca em prática, esses sim fazem a má escolha.

Esse tipo de atitude é como lavar as mãos na bacia de Pilatos, é ser omisso, covarde, é ignorar o Evangelho de Jesus Cristo. Se existe aí fora uma política de morte, façamos o uso da boa política, que valorize a vida. Se o meu irmão está nas trevas, sem perspectivas de vida, que eu seja luz na vida desse meu irmão. A falta de caridade, de fraternidade essa sim é uma má escolha... De quem você é discípulo?

Que saudades de Dom Luciano!!

Me emociona fazer essa memória... estamos ficando carentes de Bons pastores. Que triste!!

Paz e Bem!!

 

Fernando Altemeyer Junior

 

Fernando Altemeyer Junior

24/02/2010 – falecimento em Belo Horizonte, do mal de Alzheimer, o teólogo e antropólogo, padre jesuíta Marcello de Carvalho Azevedo, aos 82 anos de idade. Padre Marcello foi autor de vários livros de teologia, entre os quais o famoso “Teologia da Inculturação e Inculturação da Teologia”, sua tese de doutorado defendida na Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma, onde foi professor, e “Entroncamentos & entrechoques, vivendo a fé em um mundo plural”. Várias de suas obras foram traduzidas para o francês, o inglês e o espanhol. Ele era conhecido internacionalmente, pois assessorou inúmeros grupos de religiosos em diversas partes do mundo. Nasceu em Belo Horizonte no dia 18 de abril de 1927. Era filho de Josué de Azevedo e Dona Benvinda de Carvalho Azevedo. Foi batizado e Crismado, por dom Cabral, na Igreja de São José, no centro da Capital mineira.

Foi aluno do Aloisianum no Rio de Janeiro e ingressou no noviciado da Companhia de Jesus, em Nova Friburgo, RJ no dia 01 de fevereiro de 1944. Sua formação até a filosofia continuou no Colégio de Nova Friburgo. Fez o seu magistério como professor no Colégio Pio Brasileiro de Roma e nesse mesmo tempo fez o mestrado em Filosofia na Universidade Gregoriana. Daí seguiu para fazer a Teologia na Teologische Fakultat de Frankfurt am-Main, Alemanha. Foi ordenado sacerdote pelo núncio da Alemanha, dom Edmundo Munck.

Em 1958 ele foi convocado para assumir interinamente o programa brasileiro da Radio Vaticano e foi o primeiro a anunciar a todo o Brasil a morte do Papa Pio XII, conforme artigo que encontramos no Correio da Manhã. Voltou para o Brasil para fazer sua Terceira Provação em Três Poços (MG), retornando em seguida a Roma, para fazer o mestrado em Teologia na universidade Gregoriana. Fez seus últimos votos no Gesú. De 1963 a 1971 foi Provincial da vice-província goiano-mineira e de 1968 a 1977, Presidente Nacional da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB). Diretor e pesquisador do Centro João XXIII e IBRADES. Padre Marcello caracterizava-se pela sua aplicação e dinamismo no campo da vida religiosa, a qual dedicou boa parte das suas atividades no Brasil e no exterior. Suas palestras, artigos, livros foram por demais apreciados, traduzidos em vários idiomas. Às vezes, ele mesmo os traduzia.

 

 

Dalton Sanches

Em mãos a coletânea organizada pelos colegas de ofício e amigos Cairo Barbosa e Henrique Gaio, com prefácio do cientista político Christian Edward Cyril Lynch. Tema, infelizmente, muito atual num país de retrocessos autoritários quase que como regra e de renitentes promessas de futuros prenhes de passados raramente desejáveis.

 

 

Faustino Teixeira

O Curso Livre - A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa discutirá, ao longo de 15 encontros, toda a obra literária, uma das mais importantes no contexto literário brasileiro. Entrelaçando mística e poética, o curso é aberto para todos os públicos com encontros semanais, entre março e julho de 2022, com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, colaborador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e do Canal Paz e Bem no YouTube.

Objetivo geral

Oferecer discussões e aprofundamentos na relação entre mística e literatura a partir da obra Grande Sertão Veredas.

Programação

O livro de referência para os encontros é o seguinte: ROSA, Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 22ª ed. (São Paulo: Companhia das Letras, 2019).

Encontros nas quintas-feiras das 14h – 16h

Março

Encontro 1 – 03/03/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Introdução Geral e Páginas: 13-44

Encontro 2 – 10/03/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 45-68

Encontro 3 – 17/03/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 69-96

Encontro 4 – 24/03/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 97-124

Encontro 5 – 31/03/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 125-152

Abril

Encontro 6 – 07/04/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 153-180

Maio

Encontro 7 – 19/05/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 181-208

Encontro 8 – 26/05/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 209-236

Junho

Encontro 9 – 02/06/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 237-264

Encontro 10 – 09/06/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 265-290

Encontro 11 – 23/06/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 291-318

Encontro 12 – 30/06/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 319-346

Julho

Encontro 13 – 07/07/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 347-374

Encontro 14 – 14/07/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 375-401

Encontro 15 – 14/07/22: A mística em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa - Páginas: 402-435

Promoção

Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos

Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

Faustino Teixeira

Aos olhos dos pássaros
o ocidente
é onde o sol se põe
e o oriente
onde o sol nasce
apenas isso
Abbas Kiarostami