06 Julho 2021
O escritório político do líder do governo na Câmara Ricardo Barros (PP-PR) em Maringá (PR), sua cidade natal, foi alvo de protestos contra o governo Jair Bolsonaro neste sábado (3). Manifestantes arremessaram bexigas cheias de líquido vermelho, para simular sangue, e queimaram um boneco com a imagem do presidente.
Boneco com imagem de Bolsonaro é queimado em frente à escritório político de Ricardo Barros em Maringá. Foto: Leonardo Tasso. Fonte: Congresso em Foco.
A reportagem é de Amanda Audi, publicada por Congresso em Foco, 03-07-2021.
Em nota, Barros informou que será feito um boletim de ocorrência para responsabilizar os "causadores dos atos de vandalismo" e das "entidades responsáveis pela convocação das manifestações deste sábado". O deputado também afirmou que respeita as manifestações democráticas, mas repudia o vandalismo e a violência.
Os participantes do ato também colocaram faixas com críticas ao governo e entoaram gritos de "Bolsonaro genocida" e "Fora Ricardo Barros". Veja imagens de Leonardo Tasso, professor, que estava no local:
Manifestantes exibem cartazes em frente ao escritório de Barros
Bexigas com líquido vermelho foram arremessadas contra o prédio
O protesto foi acompanhado pela guarda municipal e não houve registro de conflitos. Os manifestantes se deslocaram do centro, onde ocorria o ato principal contra o governo, até o escritório do político, que já foi prefeito da cidade.
O grupo era composto de representantes de grupos políticos e entidades de várias ideologias, que discursaram sobre as suspeitas de corrupção na compra de vacinas.
Nesta semana, Barros ingressou com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. O deputado quer a manutenção da data de 8 de julho para o depoimento dele.
Barros teve o nome citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à CPI na semana passada. De acordo com Miranda, Bolsonaro atribuiu ao líder a responsabilidade sobre irregularidades contratuais durante uma conversa que o democrata teve com o presidente. Desde então, Barros tem usado as redes sociais para negar o fato. Em uma postagem, chegou a pedir que fosse convocado pela CPI para apresentar a sua versão da história.
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Escritório de Ricardo Barros é alvo de protesto - Instituto Humanitas Unisinos - IHU