22 Junho 2021
“Para o Brasil, estudos como o da infectologista Ana Luiza Bierrenbach estimam uma subnotificação da ordem de 30%. Isso significa que ultrapassamos os 500 mil lá pelo meio de abril e já nos aproximamos dos 700 mil” – Helio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-06-2021.
“O Datafolha nos diz que 49% dos brasileiros com mais de 16 anos defendem o impeachment. Estamos falando de um universo de descontentes da ordem de 75 milhões de pessoas, o que empalidece até as mais fantasiosas estimativas dos organizadores sobre o número de manifestantes no sábado” – Helio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-06-2021.
“A moral que extraio dessas considerações é que estamos atrasados. Com quase 700 mil mortos e maioria relativa a favor do afastamento, como Bolsonaro continua no poder?” – Helio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-06-2021.
“Não nos enganemos, a necropolítica bolsonarista, com suas diretrizes econômicas que visam desamparar a maioria da população, não precisava de um vírus para cumprir a promessa de matar. Sejam os 30 mil que teriam faltado matar na ditadura ou os opositores políticos tidos como petralhas, sejam os bandidos pré-julgados e condenados à morte antes da prisão ou as minorias. O vírus foi só o componente surpresa que possibilitou a tempestade perfeita entre o desejo de matar alguns e as possibilidades de fazê-lo, dentro da lógica da necropolítica” - Vera Iaconelli, Diretora do Instituto Gerar de Psicanálise, autora de “O Mal-estar na Maternidade” e "Criar Filhos no Século XXI", doutora em psicologia pela USP – Folha de S. Paulo, 22-06-2021.
“É possível que em algum futuro tenhamos o prazer de ver os responsáveis por essa desgraça sendo exemplarmente punidos. Mas não salvaremos nenhuma vida esperando por isso. Tampouco nos livraremos da responsabilidade por nossa omissão histórica”- Vera Iaconelli, Diretora do Instituto Gerar de Psicanálise, autora de “O Mal-estar na Maternidade” e "Criar Filhos no Século XXI", doutora em psicologia pela USP – Folha de S. Paulo, 22-06-2021.
“Votação prevista para esta terça-feira (22) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara é a expressão concreta da boiada passando para extinguir direitos dos povos indígenas. O texto em votação (PL 490/2007) agrupa 14 projetos num saco de maldades avassalador. Entre outras medidas, propõe transferir do governo federal para o Congresso a competência de demarcar terras indígenas, abre a possibilidade de anular demarcações já feitas, legaliza garimpos, permite a exploração econômica predatória e fragiliza a proteção de povos isolados. Indígenas estão acampados em Brasília para tentar impedir esse correntão” – Cristina Serra, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-06-2021.
"Claro que sou do PSDB, e prefiro, mas se o Lula for capaz de se expressar de uma maneira, o que eu posso fazer?", disse em entrevista à CNN Brasil. "Eu respeito a força do presidente Lula. Ele se situa, sabe se colocar. Eu prefiro que alguém do PSDB, mais jovem, saiba fazer a mesma coisa. Eu prefiro. Mas, em política, não podemos escolher adversário" – Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República – PSDB – Portal Uol, 21-06-2021.
“O Church Militant é um dentre muitos grupos que me atacaram e chegaram até a organizar campanhas contra mim. Talvez eles sejam os mais consistentes nesses ataques. E meu colega Joe lê os comentários nas redes sociais e tira prints do Instagram, Twitter e, agora, do TikTok. No começo, era muito perturbador. Já fui criticado antes, mas nada parecido com esse tipo de demonização. No fim acabamos nos acostumando. Quando pensamos em Jesus como modelo de comportamento, vemos alguém livre da necessidade de ser amado ou de receber a aprovação dos demais” – James Martin, padre jesuíta, comentando o novo filme intitulado Building a Bridge, com produção executiva de Martin Scorsese, tem estreia prevista para o dia 15 de junho no Festival de Cinema Tribeca e acompanha a jornada de Martin incentivando lideranças da igreja a amarem os fiéis LGBT até sua recente crítica a uma declaração do Vaticano feita em março impedindo os padres de abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo – O Estado de S. Paulo, 22-06-2021, reproduzindo reportagem do New York Times.
“Nada é como a oposição que enfrento por parte da mídia de extrema direita. Alguns bispos me criticaram publicamente, mas em geral são palavras mais pensadas. Às vezes eles me escrevem privadamente. No geral, recebo apoio na hierarquia, e até do papa. Quando o livro foi lançado, um bispo dedicou toda a sua coluna ao ataque à obra, mas, no meio do texto, admitiu que não tinha lido o livro” – James Martin, padre jesuíta, comentando o novo filme intitulado Building a Bridge, com produção executiva de Martin Scorsese, tem estreia prevista para o dia 15 de junho no Festival de Cinema Tribeca e acompanha a jornada de Martin incentivando lideranças da igreja a amarem os fiéis LGBT até sua recente crítica a uma declaração do Vaticano feita em março impedindo os padres de abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo – O Estado de S. Paulo, 22-06-2021, reproduzindo reportagem do New York Times.
“A linguagem usada pela igreja para se referir às pessoas transgênero é péssima. Tratar a questão como uma ideologia é uma perspectiva nociva. A melhor citação a esse respeito vem do diácono Ray Dever, da U.S. Catholic, pai de uma criança transgênero, que diz que uma pessoa que tenha conhecido em primeira mão indivíduos transgênero ficaria perplexa diante da sugestão de que se trata de uma ideologia. Acho que vemos dar ouvidos aos psicólogos, psiquiatras e biólogos, e às vivências das pessoas. Também estou aprendendo a respeito do assunto. Tento aprender com Luisa Derouen, que trabalha com indivíduos transgênero desde 1999. Os termos usados por muitas pessoas são simplesmente péssimos” – James Martin, padre jesuíta, comentando o novo filme intitulado Building a Bridge, com produção executiva de Martin Scorsese, tem estreia prevista para o dia 15 de junho no Festival de Cinema Tribeca e acompanha a jornada de Martin incentivando lideranças da igreja a amarem os fiéis LGBT até sua recente crítica a uma declaração do Vaticano feita em março impedindo os padres de abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo – O Estado de S. Paulo, 22-06-2021, reproduzindo reportagem do New York Times.
“Conheço muitos casais formados por pessoas do mesmo sexo que criam seus filhos muito bem. Acho que o debate deve partir disso. Não sou um especialista em educar filhos. Vejo exemplos de casais de pessoas do mesmo sexo que adotaram crianças e parecem oferecer a elas lares cheios de amor. Isso não é melhor que um orfanato?” – James Martin, padre jesuíta, comentando o novo filme intitulado Building a Bridge, com produção executiva de Martin Scorsese, tem estreia prevista para o dia 15 de junho no Festival de Cinema Tribeca e acompanha a jornada de Martin incentivando lideranças da igreja a amarem os fiéis LGBT até sua recente crítica a uma declaração do Vaticano feita em março impedindo os padres de abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo – O Estado de S. Paulo, 22-06-2021, reproduzindo reportagem do New York Times.
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A necropolítica bolsonarista - Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU