24 Mai 2021
Um bebê yanomami de cerca de um ano e peso de três quilos morreu na última sexta-feira (21) com quadro de desnutrição. A informação é do Conselho de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuanna (Condisi-YY), que está cobrando do Ministério da Saúde esclarecimentos sobre um suposto atraso na remoção aérea da aldeia para Boa Vista (RR). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o peso médio para um bebê do sexo masculino é de 9,6 kg. Além do diagnóstico de desnutrição, a criança também apresentava olhos fundos e choro sem lágrimas” – Fabiano Maisonnave, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“No Brasil, 20 milhões passam fome, mas a insegurança alimentar afeta quase 120 milhões. Tem um Brasil que come de forma sustentável, regular, outro que come de forma irregular” - Edu Lyra, fundador da organização não governamental Gerando Falcões – Zero Hora, 24-05-2021.
“O Brasil não é uma nação desenvolvida em muitos sentidos, e um deles é o da filantropia. No Brasil, os mais pobres doam mais do que os ricos, em proporção da renda. E é um país que não doa a longo prazo. Esse é o grande problema. É preciso criar assinaturas sociais, como Netflix, Amazon. Ter uma assinatura de confiança para entregar contribuição social. O que se entrega para capacitar jovens gera muita renda e ajuda a tornar o país mais potente economicamente. O brasileiro precisa fazer uma assinatura de longo prazo com o país, senão ficaremos sempre na atuação emergencial, sempre reagindo a urgências” - Edu Lyra, fundador da organização não governamental Gerando Falcões – Zero Hora, 24-05-2021.
“As pessoas se deram conta de que vivemos em um país amplamente desigual. Não dá mais para fechar vidro do carro com insufilme para não ver. A conta chegou, e vai chegar ainda mais. Repetindo o que fizemos até agora, corremos o risco de inviabilizar o planeta, social e ambientalmente. Elon Musk quer colonizar Marte, mas não quero viver esperando que ele me dê uma cota. O problema da Amazônia, quem vai resolver são os americanos. Quero resolver o problema de desigualdade com os brasileiros. Não podemos delegar nossos problemas para o Biden. Fomos nós que criamos. A desigualdade não nasce sozinha. Tem de desligar essa máquina e construir outra que permita a emancipação social das famílias. E não é só uma decisão moral e ética que todos temos de tomar. Se não decidirmos e não resolvermos, a conta vai ser paga nas próximas gerações. Estamos criando filhos que vão receber uma carga muito pesada” - Edu Lyra, fundador da organização não governamental Gerando Falcões – Zero Hora, 24-05-2021.
“Segundo a OCDE, quem nasce pobre no Brasil levaria até nove gerações para conseguir chegar a uma vida desenvolvida. É tempo demais para esperar. O plano é fazer essa travessia social em tempo menor, e não baseada em exceções, como a minha história. Tive um pai bandido, que visitava na cadeia. Mas o Brasil não pode viver de exceções. Precisamos construir um ambiente adequado. Temos a responsabilidade de construir oportunidades. Não existem empresas vitoriosas em um país fracassado” - Edu Lyra, fundador da organização não governamental Gerando Falcões – Zero Hora, 24-05-2021.
“No primeiro trimestre de 2021, os miseráveis (renda mensal inferior a R$ 246/mês) somavam 16% da população, ou 35 milhões de pessoas. Em 2019, antes da pandemia, eram 24 milhões na pobreza extrema, ou 11% do total. Segundo o Datafolha, entre os mais pobres, com até o ensino fundamental, 40% dizem estar faltando comida em casa.Desde agosto do ano passado, segundo a FGV Social, quase 32 milhões de pessoas deixaram a classe C (renda domiciliar entre R$ 1.926 a R$ 8.303). A maioria (24,4 milhões) desceu à classe E (renda até R$ 1.205) ou direto à miséria” – Fernando Canzian, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
"Quem quer que tenha sido o pai de uma doença, a mãe foi uma dieta deficiente" - Ribas Filho, médico, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), em referência a um lema da nutrologia – BBC Brasil, 23-05-2021.
“A fome, que crescia no Brasil na última década, acabou se agravando na pandemia. Em 2020, 19 milhões de pessoas viviam em situação de fome no país, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da covid-19 no Brasil. Em 2018, eram 10,3 milhões. Ou seja, em dois anos houve um aumento de 27,6% (ou quase 9 milhões de pessoas a mais)” – BBC Brasil, 23-05-2021.
"O problema é que muitas vezes se confunde, e se oferece uma grande quantidade de energia para aquela pessoa achando que está desnutrida e magra. Mas se você for observar em favelas, nas classes mais pobres, no Brasil e em outros países, a grande maioria são mulheres obesas. E elas estão desnutridas. Mas porque têm uma ingestão altíssima de calorias, de macronutrientes, principalmente carboidratos, que são baratos, e gorduras" - Ribas Filho, médico, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), em referência a um lema da nutrologia – BBC Brasil, 23-05-2021.
“Com 440 mil mortos na pandemia e a vacinação em ritmo lento, o que os brasileiros mais esperam do seu presidente é que ele saia por aí a passeio, montado em uma possante motocicleta. Aparentemente, é esse o pensamento de Jair Bolsonaro, que hoje circula no Rio à frente de extenso cortejo em duas rodas” – Chico Alves, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“Afinal, o que é uma pandemia perto da campanha antecipada à reeleição? Isso, sim, é prioridade” – Chico Alves, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“Pouco importa para ele se no encontro do G20 foi anunciada doação de 30 milhões de doses de vacinas ao consórcio Covax, que o Brasil poderá deixar de receber por conta da omissão do presidente. O foco é na pré-pré-candidatura, 2022 é logo ali” – Chico Alves, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“A repetição do colapso hospitalar é tão previsível quanto batimentos cardíacos, nesse paciente intratável chamado Brasil. A analogia para por aqui, porque sístoles e diástoles se sucedem em frações de segundos, ao passo que altos e baixos de casos e óbitos na epidemia avançam com defasagem de três a quatro semanas” – Marcelo Leite, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Lockdown” virou palavra maldita, pecado mortal, graças aos esforços genocidas de Jair Bolsonaro. Seus adversários políticos fogem da providência como a cruz que se aparta do demônio. Nunca fizemos nada parecido com o trancamento geral. Após tanta negligência com providenciar vacinas, testes em massa e rastreamento com separação de infectados seriam a única medida capaz de derrubar as curvas funéreas de maneira sustentável” – Marcelo Leite, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Fique aqui a previsão, coisa mais arriscada para um jornalista fazer: em poucas semanas chegará uma terceira e mortífera onda. O Brasil alcançará a cifra chocante de meio milhão de mortos em meados de junho, ou logo depois. É para anotar e cobrar a coluna quando chegar a hora. Nada dará mais satisfação do que errar, nesse caso. Aos que acreditam em Deus, contudo, recomenda-se muita oração. Dos humanos, com ou sem poder de decisão, já não cabe esperar quase nada” – Marcelo Leite, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Sob o governo Bolsonaro, o processo de privatização do Estado foi acelerado, mas não para aperfeiçoá-lo, e sim para rateá-lo entre os amigos e parentes” – editorial “Reestatizar o Estado” – O Estado de S. Paulo, 23-05-2021.
“Creio que o Brasil vive uma hora difícil e grave. Nós teremos um bom teste para as instituições democráticas nos próximos meses e nos próximos tempos. Eu confio que as instituições terão resiliência, capacidade de resistência, para que elas se mantenham acima desses arroubos da conjuntura, para mostrar que a estrutura das instituições, embora oscile na conjuntura, ela se mantém” – Edson Fachin, ministro do Superior Tribunal Federal – STF – Portal Uol, 24-05-2021.
“Ao converter Eduardo Pazuello em adereço do comício antissanitário que realizou no Rio de Janeiro, Bolsonaro deixou o comando do Exército numa farda justa. General da ativa, Pazuello está submetido ao Estatuto dos Militares e ao Regulamento Disciplinar do Exército, que vedam o envolvimento de fardados da ativa com questões político-partidárias e a participação em manifestações políticas. Recém-acomodado no posto de comandante do Exército, o general Paulo Sérgio Nogueira está diante de um dilema: ou pune Pazuello, arriscando-se a ser desautorizado por Bolsonaro, ou desmoraliza a instituição que jurou defender. Não há uma terceira opção” – Josias de Souza, jornalista – Portal Uol, 24-05-2021.
“Segundo o ex-ministro Pazzuello, as declarações de Bolsonaro contra a Coronavac foram “coisa de internet”, um teatro político motivado pela rivalidade entre Bolsonaro e João Doria. Pazuello argumenta que as coisas de internet de Bolsonaro não influenciaram políticas públicas. É mentira. A questão é simples: Pazuello ou os outros ministros de Bolsonaro podiam desobedecer às coisas de internet que Bolsonaro dizia? É evidente que não” – Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia – Folha de S. Paulo, 24-05-2021.
“A fotografia dos ex-presidentes Fernando Henrique e Lula, ambos de máscara e dando um "aperto de mãos" como manda o protocolo da pandemia, é cheia de significados e mexe com todas as peças no tabuleiro de 2022. Esse encontro é como um ajuste de placas tectônicas que, até bem pouco tempo, estavam em choque e, ao que parece, encontraram algum ponto de acomodação” – Cristina Serra, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-05-2021.
“O país está na lona, a caminho de uma terceira onda da pandemia, com morte, doença, fome, desemprego, desespero e exaustão. Milícias se fortalecem, tratoraços, boiadas e chacinas nos assombram" – Cristina Serra, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-05-2021.
“O gesto dos ex-presidentes mostra que ainda é possível salvar alguma coisa dos escombros e derrotar a extrema direita violenta encarnada no bolsonarismo. Alguém haverá de lembrar do papel decisivo do PSDB no golpe de 2016. Sim, lá estavam os tucanos votando a favor do impeachment de Dilma Rousseff, ao lado daquele que votou em homenagem a um torturador. O que o PSDB colheu desde então ? O Bolsodoria de 2018 e um partido esfacelado, cortejando a irrelevância” – Cristina Serra, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-05-2021.
“Os sinais de um pacto de não agressão entre os dois ex-presidentes serão determinantes para reconduzir o Brasil de volta ao pacto civilizatório” – Cristina Serra, jornalista – Folha de S. Paulo, 22-05-2021.
“Tem uma frase atribuída a Francisco de Assis que é muito bonitinha: 'A beleza do jardim de Deus está na diversidade das flores'. A espiritualidade seria o jardim e cada flor seria uma tradição religiosa” – André Trigueiro, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“O meio ambiente não é sinônimo de bichinho na floresta. O meio ambiente está entre a gente e quando falamos dele falamos da nossa própria espécie e das relações que estabelecemos um com outro e com o que nos cerca. Da nossa casa planetária e do que a gente não enxerga nela, como o mundo microscópico e espiritual. Por isso, não imagino que haja uma ciência sem olhar ambiental” – André Trigueiro, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“A questão não é o desmatamento ou queimada. Isso já acontece há algum tempo no Brasil. A novidade no Brasil é uma política antiambiental. Essa é uma novidade muito dolorosa. Isso é muito triste e muito instigante. Do ponto de vista jornalístico, é preciso anunciar o absurdo de uma política antiambiental” – André Trigueiro, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“A sustentabilidade é um valor civilizatório. A sustentabilidade é uma estratégia para elaborar projetos de qualquer tamanho e em qualquer lugar que evite acelerar a destruição e devastação do planeta. Grosso modo, é promover uma cultura, um estilo de vida que sejam compatíveis com a capacidade do planeta. Mentira tem perna curta. Quem se apropria do termo e não o faz na prática hora ou outra será desmascarado” – André Trigueiro, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“O Brasil hoje testemunha um desmonte de políticas de Estado que atravessaram os últimos 30 anos e diferentes governos e criou uma política deliberadamente para desmontar e causar um atraso monumental, na gestão pública e na área do meio ambiente. É algo, aliás, criminoso de acordo com artigo 225 da Constituição, que deixa claro que é obrigação do governante proteger o meio ambiente. Se você sabota políticas públicas de Estado, afrouxa legislação, amarra o trabalho dos fiscais, deixa de cobrar multas e dá poder para crimes ambientais como garimpo ilegal e madereiras clandestinas, você dá um sinal péssimo de desrespeito às leis” – André Trigueiro, jornalista – Portal Uol, 23-05-2021.
“Nós temos aí grande parte da elite brasileira se formando em espaços quase totalmente brancos, que são essas escolas de alto desempenho” - Luiz Augusto Campos, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj e coordenador da pesquisa no Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa – Gemaa - da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) com base no Censo Escolar de 2020 – Portal Uol, 23-05-2021.
“Escolas de países que consideramos mais racistas do que o Brasil, como Estados Unidos e África do Sul, são muito menos brancas que as escolas privadas daqui. A segregação nesses dois países é proibida, mas, no Brasil, corre solta, mesmo que a gente não tenha lei que mande segregar” - Luiz Augusto Campos, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj e coordenador da pesquisa no Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa – Gemaa - da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) com base no Censo Escolar de 2020 – Portal Uol, 23-05-2021.
"Apesar das cotas raciais nas universidades, brancos ainda são maioria, sobretudo em cursos mais concorridos" - Luiz Augusto Campos, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj e coordenador da pesquisa no Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa – Gemaa - da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) com base no Censo Escolar de 2020 – Portal Uol, 23-05-2021.
“Em paralelo ao que houve, e não terminou, na Saúde e morte de quase 450 mil pessoas, está comprovada a ação de (outra) quadrilha no governo e no círculo de Bolsonaro. Da derrubada à entrega da madeira amazônica no exterior ou aqui mesmo, o número de operações combinadas é bem grande. Todas criminosas. Não pode ser coisa de poucos e amadores. A maior apreensão de madeira ilegal, que custou ao delegado Alexandre Saraiva sua transferência na Polícia Federal, e a denúncia americana de madeira contrabandeada e apreendida nos Estados Unidos puseram, enfim, algemas por ora morais nos pulsos do ministro (sic) Ricardo Salles” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Relações várias, próximas e financeiras com milícias. Apropriação de dinheiro público por extorsão dos vencimentos de funcionários reais e fantasmas. Controle da Abin e da Polícia Federal com direções subservientes. Entrega do Meio Ambiente a um condenado por improbidade quando secretário do Meio Ambiente de Geraldo Alckmin. O desmantelamento anunciado e realizado. Ah, sim, e milhares de militares da ativa e da reserva do Exército compondo um exército de guarda-costas políticos e judiciais, em proteção ao grande assalto. O que poderia sair desse conjunto não é mais nem menos do que saiu” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Em dezembro do ano passado, uma britânica então com 90 anos fez história ao receber a dose que inaugurou a vacinação contra a Covid-19 no mundo. Seis meses depois, mais de 1,6 bilhão de doses foram aplicadas. A maioria delas, porém, em braços de habitantes de países ricos. Com 15% da população mundial, esses países concentram quase metade das vacinas disponíveis. Enquanto um terço de seus habitantes recebeu ao menos uma dose, nas nações pobres a proporção é de apenas 0,2%” - Flávia Mantovani Gustavo Queirolo, jornalistas – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Os Estados Unidos, por exemplo, têm quantidade suficiente para vacinar três vezes sua população e o Canadá comprou 10 doses por habitante. Enquanto isso, países como Guatemala, Honduras e Mali não imunizaram nem 1% de seus moradores, e seis países africanos nem começaram suas campanhas” - Flávia Mantovani Gustavo Queirolo, jornalistas – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
"Tem comida suficiente para todo mundo, mas continua havendo fome. Da mesma forma, em breve teremos vacinas suficientes para imunizar o mundo inteiro, mas não significa que vão ser bem distribuídas” - Daniel Dourado, médico e advogado sanitarista, pesquisador da USP e da Universidade de Paris – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
"Precisamos de uma combinação de ações. A doação é o que vai resolver agora, mas a quebra de patentes e a transferência de tecnologia também são fundamentais. O Brasil é um dos poucos países com um parque de produção de vacinas e tinha condições de ter investido mais. Teríamos que ter sido mais estratégicos nos primeiros momentos [da pandemia]" - Ulysses Panisset, da UFMG – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“Quanto mais maluquice (Bolsonaro e Lula) propuserem, maior o tumulto, antes e depois da eleição. Estando a dívida em 90% do PIB e muito mais gente na miséria, é fácil promover um desastre. É possível mexer no teto de gastos sem que a casa caia. Para fazê-lo, é até possível contar com certa mudança de ares econômicos do mundo. Mudança maior depende de alta de impostos e remanejamento de gastos (jogo com perdas grandes e poucos ganhos a distribuir). Será preciso convencer povo e credores de que um arranjo alternativo é possível, ao mesmo tempo. É como dar cambalhotas no fio da navalha, risco ainda maior em um país em que parte relevante da elite não se importa de tocar o terror, aliada a familicianos e seitas da religião do dinheiro, para evitar um tico mais de imposto e obter licença para matar no mundo do trabalho, do ambiente ou na rua mesmo.” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 23-05-2021.
“O Planalto e seus aliados no Congresso conseguiram encontrar alento na atual conjuntura política, tão desfavorável a Jair Bolsonaro: a pressão pelo impeachment perde força na medida inversa em que Lula sobe nas pesquisas. Trocando em miúdos, nos bastidores, é sabido que até o PT vai tirando o pé do acelerador na corrida para derrubar Bolsonaro conforme o ex-presidente petista se fortalece eleitoralmente. Isso não significa, porém, que, daqui até o fim do mandato, o governo federal terá o caminho facilitado pela oposição, pelo contrário” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 23-05-2021.
“Como não interessa tanto trocar Bolsonaro pela incógnita Hamilton Mourão, as oposições, com auxílio da CPI da Covid, querem fazer o governo continuar sangrando” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 23-05-2021.
“O Centrão já havia sentido o gosto de sangue na água quando Arthur Lira alertou sobre o risco do impeachment. Agora, nesse grupo, a tendência é arrancar o que puder do governo e ver como Bolsonaro chegará em 2022” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 23-05-2021.
‘Um analista experiente pontua: se Bolsonaro permanecer enfraquecido, poderá ser abandonado pelo Centrão em 2022, que já tem líderes em conversas com Lula e com outros pré-candidatos” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 23-05-2021.
“Em linhas gerais, a sensação entre políticos e analistas é de que o governo Bolsonaro nunca esteve tão perto da deterioração” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 23-05-2021.
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Brasil na lona. Bebê yanomami morre de desnutrição, insegurança alimentar atinge 120 milhões, 500 mil mortos pela Covid – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU