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O Plano econômico de Joe Biden e suas consequências. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Foto: Gage Skidmore | Wikimedia Commons

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20 Mai 2021

 

"A retomada da economia americana tem um impacto favorável ao crescimento da economia internacional e é uma esperança no sentido aliviar o sofrimento da população mais carente dos EUA e do mundo", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 19-05-2021.

 

Eis o artigo.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou no dia 11/03/2021 o plano de resgate para a pandemia de covid-19 já aprovado pelo Congresso, no valor de US$ 1,9 trilhão.

O Plano abarca fundos visando a reabertura das escolas, medidas para acelerar a produção e distribuição de vacinas e apoiar governos estaduais e municipais em dificuldades. Está também incluído US$ 400 bilhões para o pagamento direto de US$ 1.400 à maioria dos americanos, e para medidas adicionais para famílias de baixa renda. Trata-se de um dos maiores pacotes de estímulo desde o New Deal do presidente Franklin D. Roosevelt na década de 1930.

A mudança de postura entre Donald Trump e Joe Biden já é visível na retomada da economia e no combate à pandemia. O PIB cresceu, o desemprego baixou, a vacinação acelerou e o número de casos e mortes da covid-19 diminuiu. O Plano Biden é comemorado por todos os economistas keynesianos e desenvolvimentistas, pois adota uma política fiscal ativa para guiar a retomada da economia. Também tem o apoio de muitos ambientalistas, pois o plano tem metas de redução das emissões de CO2 e de apoio às tecnologias de produção de energias alternativas (eólica, solar, etc.).

A retomada da economia americana tem um impacto favorável ao crescimento da economia internacional e é uma esperança no sentido aliviar o sofrimento da população mais carente dos EUA e do mundo.

Contudo, o Plano Biden traz algumas ameaças perigosas, como o aumento dos déficits gêmeos (fiscal e comercial), aumento da dívida pública (que será paga pelas futuras gerações) e a volta da inflação. Começando pelo déficit comercial, os dados mostram que as importações dos EUA dispararam e o gráfico abaixo mostra que o déficit americano aumentou com os 2 países em destaque. De 2020 a 2021, o déficit comercial dos EUA com a China aumentou de US$ 54 bilhões para US$ 78,6 bilhões, o déficit com o Vietnã aumentou de US$ 14 bilhões para US$ 20,4 bilhões e o superávit com o Brasil diminuiu de US$ 5 bilhões para US$ 3,7 bilhões. Com a baixa produtividade da economia dos EUA, crescimento interno significa aumento do déficit.

 

Segundo o Congressional Budget Office (CBO) o aumento do déficit fiscal atingiu 15% da PIB em 2020 e a dívida pública ultrapassou 100% do PIB, como mostram os gráficos abaixo. A deterioração das finanças públicas dos EUA é evidente. Em parte isto decorre da emergência sanitária, mas por outra parte reflete a fraqueza das contas públicas dos EUA que já ocorre desde a década de 1980.

 

O gráfico abaixo, também do Congressional Budget Office (CBO) mostra que não somente a dívida pública dos EUA já ultrapassou 100% do PIB como deve ultrapassar 200% do PIB em meados do século XXI. Os anos 2000 tem sido marcados pelo aumento do endividamento interno dos EUA e pelo enfraquecimento estrutural da economia americana.

 

Evidentemente, uma economia que avança ancorada em déficits gêmeos e na dívida pública está sujeita a pressões inflacionárias. A inflação medida pelos preços ao consumidor nos EUA subiu em abril de 2021 com a retomada da recuperação econômica, refletindo o aumento da demanda com o abrandamento da pandemia e preços mais altos devido a gargalos de oferta. O Departamento de Trabalho informou nesta quarta-feira que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) saltou 2% em abril em relação ao ano anterior, após marcar alta de 2,6% em março. Esse é o nível mais alto em 12 meses, desde o verão de 2008 no Hemisfério Norte. E o problema é que o aumento da inflação tende a aumentar a taxa de juros. De fato, os juros futuros dispararam após surpresa com inflação nos EUA em abril. Os mercados globais elevaram a aposta em uma retirada de estímulos mais cedo do que o banco central americano.

Quanto à mudança da matriz energética, os EUA estão muito atrás da China na produção de energias renováveis e na produção de carros elétricos. Matéria de Keith Bradsher, “As Cars Go Electric, China Builds a Big Lead in Factories”, publicada no jornal New York Times, 04/05/2021 mostra que os EUA estão perdendo a corrida pela liderança da mudança do padrão de carros à combustão interna para os carros elétricos. A China está construindo fábricas de carros elétricos quase tão rápido quanto o resto do mundo junto. As montadoras chinesas estão usando os bilhões que arrecadaram com investidores internacionais e líderes locais solidários para vencer as montadoras estabelecidas no mercado global. As montadoras chinesas admitem que a experiência dá às montadoras estabelecidas diversas vantagens e eles apostam que seus planos funcionarão.

A indústria chinesa tem ganhado impulso. A China produzirá mais de oito milhões de carros elétricos por ano até 2028, enquanto a Europa está a caminho de fabricar 5,7 milhões de carros totalmente elétricos até esta data. O próprio presidente Joe Biden, em uma visita virtual a uma fábrica de ônibus elétricos na Carolina do Sul, avisou: “No momento, estamos muito atrás da China”. As montadoras norte-americanas estão a caminho de construir apenas 1,4 milhão de carros elétricos por ano até 2028, em comparação com 410 mil no ano passado.

Portanto, vencer a covid-19 é um primeiro passo para uma batalha cada vez mais acirrada entre as duas maiores economias do mundo. Recuperar empregos e melhorar as condições de vida das parcelas pobres da população americana, reduzir as desigualdades sociais, além de colocar fim na degradação ambiental e incentivar a regeneração ecológica é fundamental. Mas o que está em jogo não é somente a recuperação da economia americana, mas também a disputa pela hegemonia da economia global.

 

Leia mais

 

  • A revolução Biden
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  • Biden, ato III: lugar para a justiça social
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