10 Mai 2021
“No Datafolha mais recente, de março, 30% do eleitorado dá “ótimo/bom” a Bolsonaro, com diferenças estatisticamente irrelevantes entre as classes de renda. Mas a taxa de decepção com Bolsonaro é muito maior entre os mais ricos (medida pela diferença entre a parcela dos que dão nota “ótimo/bom” agora e a votação em 2018)” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“Os pobres das grandes cidades vivem sob ocupação de milícias e facções, que são também polícia do Estado de terror. A milícia é um modo alternativo de ascensão social, por assim dizer, de ex-militares de baixa patente e agregados, a mobilidade de parte do precariado. Já tem vínculos firmes com a política municipal de regiões metropolitanas, avança nas Assembleias e pôs um pé no Congresso e no poder federal, vide os Bolsonaro” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“A ocupação dos bairros pobres assim se institucionaliza, também no sentido de ter apoio estatal permanente. Em um movimento de pinça, os Bolsonaro apoiam tanto matanças policiais como milícias nos bairros pobres. Apresentadores de TV sanguinários fazem a propaganda do bolsonarismo político e militar-miliciano. É fácil perceber que diagnósticos socioeconômicos não ajudam a explicar a persistência do bolsonarismo popular, como não explicavam parte da política, digamos, normal. Mas cabe a pergunta, que não é acadêmica: por que não explicam?” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“O bolsonarismo tem a ver com machice, ressentimentos e medos reativos vários, religião e autoritarismo “raiz”. Mas também é revolta contra o “sistema” que larga os pobres à própria sorte, revolta que pode ter essa ou aquela conformação, autoritária ou outra, a depender da conjuntura e da política, de esquerda em particular” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“O que aconteceu no Jacarezinho não é exatamente resultado das ações e discursos dos Bolsonaro, simplesmente porque ações violentas deste tipo partindo da polícia são comuns. O que podemos dizer com clareza, entretanto, é que Bolsonaro é resultado de Jacarezinhos, ele é a representação da chacina, do massacre, do extermínio. A ação policial, o seu consequente aplauso e a existência de Bolsonaro enquanto líder máximo da nação são parte do mesmo fenômeno social” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“Inexiste diferença substancial entre bater palmas para a chacina e defender, de maneira consciente, cloroquina, "tratamento precoce" ou que a pandemia "não passa de uma gripezinha". São faces de um mesmo negacionismo, de um sentimento de potência justiceira que se manifesta em desejo de eliminação do outro. "Bandido bom é bandido morto", eis o grito daquele que nega seus próprios pecados, que repudia o fato de muitas vezes ser igual ao que tanto detesta. É o ódio colocado no espelho” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“A família Bolsonaro é menos culpada pela chacina do Jacarezinho — como muitos tuitaram e postaram em redes sociais em justificada revolta — do que resultado dela. Resultado visível de um processo constante e histórico de desumanização e chacinas, de uma tremenda divisão de classes em que o andar de baixo tem sua humanidade negada e apagada. No fim, estamos falando de um processo de retroalimentação em que o ódio é o combustível e o resultado é o sangue correndo por vielas estreitas e íngremes das favelas e o sufocamento nas camas de hospital por todo o país com um presidente que não apenas aplaude como é cúmplice e muitas vezes também autor da barbárie” – Raphael Tsavkko Garcia, doutor em direitos humanos pela Universidade de Deusto – Portal Uol, 08-05-2021.
"Imaginem, no Supremo Tribunal Federal, as sessões começarem com uma oração por parte desse ministro [que será indicado por mim]?" – Jair Bolsonaro, presidente da República, em vídeo publicado por um canal bolsonarista no YouTube, ao que o grupo de religiosos respondeu: "Amém" – Portal Uol, 09-05-2021.
“Importante general da reserva resume o sentimento dos militares em relação ao destino de Eduardo Pazuello: teme que o ex-ministro da Saúde seja preso, como uma espécie de “prêmio” aos senadores da CPI da Covid. Esse mesmo general, ouvido reservadamente pela Coluna, não acredita que o Exército fará qualquer tentativa institucional de defender Pazuello, por mais injusta que possa ser a avaliação dos parlamentares. O motivo? Pazuello entrou no ministério como escolha pessoal do presidente Jair Bolsonaro e deixou o cargo da mesma forma” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 09-05-2021.
“Porém, entre generais de alta patente, a avaliação é de que as Forças já foram tragadas para o redemoinho da CPI com a convocação de Pazuello. Resta saber até que ponto os senadores terão força e disposição de puxar os fardados para o epicentro da crise” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 09-05-2021.
“À frente de uma das mais importantes “instituições” da sociedade civil, Felipe Santa Cruz corrobora essa impressão: “Em nenhum outro momento, desde a redemocratização, dano tão grande foi causado à imagem das Forças”, diz o presidente da OAB” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 09-05-2021.
O país não vai conseguir fazer todo o ajuste fiscal necessário sem aumentar receitas. A questão é como introduzir no debate da reforma tributária essa dimensão do aumento das receitas e, sobretudo, do aumento da progressividade. É preciso discutir a sério a tributação da renda no Brasil. A máxima de que ricos não pagam impostos continua valendo. Isso precisa mudar” – Felipe Salto, diretor-executivo do Instituto Fiscal Independente – IFI – Portal Uol, 09-05-2021.
“O que mais me preocupa, nas políticas mais custosas, não é isso. É a montanha de transferências que o Estado brasileiro continua a fazer para setores privilegiados por meio dos gastos tributários, isto é, das renúncias de receitas. Mudar isso também me parece coisa para médio prazo. Até agora, vale dizer, o Executivo não enviou ao Congresso um plano de redução dessas isenções, desonerações etc., como manda a recém-aprovada Emenda 109. O prazo é até setembro” – Felipe Salto, diretor-executivo do Instituto Fiscal Independente – IFI – Portal Uol, 09-05-2021.
"Infelizmente, a vida na favela é assim e isso em relação a tudo. Até mesmo emprego, a própria vida: você pode morrer a qualquer momento. Não tem nem a garantia de que você vai estar vivo amanhã” – Thiago Torres, o Chavoso da USP, estudante de Ciências Sociais e um dos principais youtubers de política do país – Portal Uol, 09-05-2021.
“A política institucional está se mostrando desinteressante para as pessoas. Votar em candidatos, se filiar a partidos, isso está se mostrando cada vez menos interessante porque se generalizou a visão de que é tudo igual, todos os políticos são iguais, todos são corruptos, todos são bandidos, nenhum está nem aí para a gente, são oportunistas e só colam na quebrada em ano eleitoral. Essas opiniões estão cada vez mais frequentes e comuns. Mas não acho que isso significa que as pessoas não tenham interesse nenhum em política. Eu acredito que essas opiniões são políticas em si. Apesar de parecer que são uma negação da política, eu acho que não” – Thiago Torres, o Chavoso da USP, estudante de Ciências Sociais e um dos principais youtubers de política do país – Portal Uol, 09-05-2021.
“É muito nítido pra mim que a população nas favelas tem um sentimento antissistêmico muito grande, seja contra o sistema político ou econômico. Porque mano, é impossível você nascer e crescer em uma favela, você ser na grande maioria dos casos negro, trabalhar em empregos precarizados, sofrer todo tipo de descaso, todo tipo de violência, inclusive do próprio Estado, através da Polícia Militar, e você ser uma pessoa pacifista, que gosta desse sistema, que gosta dessa sociedade. Não tem condição. As pessoas crescem cheias de ódio” – Thiago Torres, o Chavoso da USP, estudante de Ciências Sociais e um dos principais youtubers de política do país – Portal Uol, 09-05-2021.
“A esquerda, que, infelizmente, ainda é em grande parte de classe média, quer instigar que as pessoas continuem confiando nesse sistema político, nesse sistema econômico. 'Vamos votar no candidato X", "vamos fazer isso", "vamos fazer aquilo"? Limita muito as possibilidades. Isso vai abafando aquele sentimento antissistêmico do qual eu estava falando. A esquerda deveria instigar esse sentimento, mas não faz isso. Então, a população não vai confiar nessa esquerda, vai jogar tudo no mesmo balaio” – Thiago Torres, o Chavoso da USP, estudante de Ciências Sociais e um dos principais youtubers de política do país – Portal Uol, 09-05-2021.
“Infelizmente, quando você vive uma vida dessas, em que absolutamente nada é garantido a você, nem a vida, nem o trabalho, nem a renda, nem a moradia, nem a alimentação, ou seja, o básico para sobreviver não é garantido, acontece essa tendência ao individualismo. Tipo: mano, eu preciso focar aqui na minha sobrevivência, na minha família, me proteger, proteger minha casa. Infelizmente essa é a tendência. Não estou legitimando, mas infelizmente é assim” – Thiago Torres, o Chavoso da USP, estudante de Ciências Sociais e um dos principais youtubers de política do país – Portal Uol, 09-05-2021.
“Mãe é "tudo igual". Sonhamos em ser a melhor mãe do mundo, e a maternidade real nos mostra que contos de fada só existem nos livros. Fazemos de tudo pelos filhos, e na adolescência eles nos presenteiam com indiferença, sentem vergonha de nós. Como pode? Depois o jogo inverte: voltam a pedir colo, conselho, dizem que nos amam e nos elegem como a melhor mãe do mundo. Esta é a Dona Hermínia. Esta sou eu e você. Quando uma mãe perde um filho, todas as mães perdem um pouco também. Por isso sentimos tanto a perda de Paulo Gustavo. Por isso ele estará sempre em nossos corações” – Ana Vitória Lopes, jornalista e mãe – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“O massacre do Carandiru pela polícia de São Paulo, o maior da história com o extermínio de 111 presos encurralados, motivou incontáveis protestos sob formas variadas. Com efeito que não foi além dos próprios assassinatos. Na Amazônia, massacres policiais ocorrem em sequência só igualada pela inconsequência punitiva. No Rio, os 28 mortos da favela do Jacarezinho compõem o maior massacre policial na cidade e motivam protestos incontáveis. Três exemplos da rotina sinistra que todo o Brasil mantém, com diferenças apenas aritméticas” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“Todo o problema policial foi construído na ditadura, com as PMs postas sob comando de militares do Exército e métodos norte-americanos. E com os seus esquadrões da morte, “homens de ouro” e impunidade. Todo plano de solução é ineficaz se não busca eliminar esse legado” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“Chaplin soube fazer rir de sua miséria, que viveu intensamente na infância, como um personagem de Dickens, mas também dos que o oprimiam —ricos, patrões, bombados. Paulo Gustavo faz rir de sua homossexualidade, ao mesmo tempo em que transforma o preconceito em perplexidade, ao nos confrontar com essa dupla sexualidade que todos, ao menos potencialmente, possuem e que os poderes sociais e religiosos reprimem —não raro da boca para fora” – Inácio Araújo, crítico de arte – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“Existe um Brasil saudável nas criações de Paulo Gustavo, porque consegue ser crítico, libertário, civilizatório, ao mesmo tempo em que atinge uma inédita popularidade ao tocar com humor em nossas tão vastas chagas sociais” – Inácio Araújo, crítico de arte – Folha de S. Paulo, 09-05-2021.
“Ao virar sua metralhadora giratória contra a China, o presidente bombardeia a saúde dos brasileiros e os esforços dos governadores contra a covid” – Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB – O Estado de S. Paulo, 09-05-2021.
“Ao insinuar que a China criou o vírus em laboratório para gerar uma “guerra química”, ele, aliás, deixa uma suspeita: a de que quer, deliberadamente, prejudicar a entrega de insumos para a “vacina chinesa do Doria” – que, na prática, é a que garante a imunização no Brasil. Para piorar, a OMS aprovou a vacina da Sinopharm, também chinesa, antes da Coronavac. Isso aumenta a ansiedade e, como efeito colateral, brasileiros nem poderão ir à Europa. Bolsonaro ri, o Brasil chora” – Eliane Cantanhêde, jornalista – O Estado de S. Paulo, 09-05-2021.
“Bolsonaro mostra-se ainda menor do que sempre foi. Absolutamente desqualificado para a vida pública, que dirá para a Presidência da República, subordina-se, e a seu governo, à ralé virtual – a cujo irresponsável arbítrio Bolsonaro submete o Brasil” – editorial “A ralé virtual no poder” – O Estado de S. Paulo, 09-05-2021.
“O presidente Jair Bolsonaro classificou o Brasil como “republiqueta”. É espantoso que o político a quem foi conferida pelos eleitores a nobre tarefa de governar o Brasil tenha uma opinião tão desairosa sobre o País. A República brasileira tem muitos problemas – e em vários momentos, graças, sobretudo, a Bolsonaro, de fato se parece muito com uma republiqueta –, mas aqui ainda há uma Constituição, há instituições democráticas e há liberdade. E é justamente por ter esse sólido arcabouço democrático que os reptos autoritários de Bolsonaro, por mais tumulto que causem, serão, como têm sido, serenamente repelidos” – editorial “Com todas as letras” – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Esse gesto temerário do presidente (lançando dúvidas sobre a lisura das eleições com urnas eletrônicas) serviu para antecipar a estratégia bolsonarista para a eleição de 2022. Na hipótese de derrota, está claro que Bolsonaro não aceitará o desfecho – mesmo se houver o tal “voto impresso”. Na insanidade de seus fanáticos seguidores, Bolsonaro encarna o povo, razão pela qual é simplesmente impossível que esse povo escolha outro candidato” – editorial “Com todas as letras” – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Trata-se de uma crise contratada desde que se elegeu presidente um homem que jamais respeitou o Exército quando militar nem respeitou as instituições democráticas quando parlamentar. É preciso uma grande dose de otimismo para imaginar Bolsonaro, veteraníssimo provocador dos limites da democracia, passando a faixa presidencial a quem quer que seja – especialmente se o vencedor da eleição for um dos muitos políticos que ele trata como inimigos mortais. Sua escalada retórica praticamente impede um recuo. “O recado está dado”, advertiu Bolsonaro. Seria imprudente ignorá-lo” – editorial “Com todas as letras” – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Verbas secretas, superfaturamento, direcionamento de valores acima da referência para aquisição de determinados itens do cancioneiro parlamentar, como tratores e retroescavadeiras. Esta equação, apontada em ampla e minuciosa reportagem de Breno Pires, do Estadão, na edição deste domingo, é um clássico da corrupção com recursos do Orçamento Federal. Detalhada em valores, responsáveis e beneficiários, a matéria desfaz um sofisma insistentemente repetido pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro” – Rosângela Bittar, jornalista – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Impressiona a forma veemente como os fanáticos do presidente enfatizam, ao aceitar piedosamente críticas aos erros e omissões da sua administração, o fato de não haver, no governo Bolsonaro, denúncias ou escândalos de corrupção. Para muitos indícios puderam fechar os olhos, não para este” – Rosângela Bittar, jornalista – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Essa situação vai além das emendas. Nas emendas, o valor é igual para todos e o pagamento é obrigatório. Mas no ‘tratoraço’ (como o esquema passou a ser chamado por envolver compra de tratores com preços acima da tabela de referência do Executivo), o governo abriu para alguns parlamentares do seu interesse a possibilidade de indicar onde desejariam alocar recursos (além das emendas tradicionais). “O que seria destinado por critérios técnicos passa a obedecer interesses políticos paroquiais. E sem transparência, pois apenas as pastas sabem quem indicou o que para onde. É um mensalão disfarçado de emendas parlamentares.” – Gil Castelo Branco, economista – ONG Contas Abertas – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“O esquema do presidente Jair Bolsonaro para controlar o Congresso foi além da criação de um orçamento secreto de R$ 3 bilhões, como revelou o Estadão. Bolsonaro também expandiu e turbinou a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estatal loteada pelo Centrão que vai aplicar cerca de um terço desses recursos por imposição dos políticos que a controlam” – Breno Pires, jornalista – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Se a CPI comprovar que Bolsonaro apoiou e atuou para algum tipo de imunidade de rebanho, incentivando, assim, a propagação do novo coronavírus, o presidente poderá, sim, ser responsabilizado pelas mortes de brasileiros” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Nessa hipótese, o desfecho pode transcender o âmbito nacional e ir além de um eventual pedido de impeachment: a imunização de rebanho seria caso para tribunais internacionais. Por isso, diferentemente do que Bolsonaro tem dito, a CPI preocupa o Planalto” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Em live recente do grupo de advogados Prerrogativas, o relator Renan Calheiros deixou a impressão de que trabalha para construir um documento histórico poderoso e que está com “sangue nos olhos” por causa das ameaças constantemente recebidas” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Lideranças evangélicas começam a se unir em campanha para ter o atual advogado-geral da União no Supremo” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
“Recentemente, Silas Malafaia, por exemplo, esteve em Brasília defendendo André Mendonça. O concorrente direto dele é Humberto Martins” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 10-05-2021.
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O bolsonarismo popular e sua persistência – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU