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Ainda hoje Jesus é nosso pastor

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23 Abril 2021

 

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 4º Domingo de Páscoa, 25 de abril (Jo 10,11-18). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Nos trechos do Evangelho (depois daqueles sobre as manifestações do Ressuscitado) que a Igreja nos propõe para o Tempo Pascal, sempre tirados do quarto Evangelho, é o Jesus Cristo ressuscitado que fala à sua comunidade, revelando a sua identidade mais profunda, identidade que vem de Deus, seu Pai.

O Senhor vivo para sempre está mais do que nunca autorizado a se apresentar com o Nome próprio de Deus: “Eu sou” (Egó eimi). Quando Moisés pedira a Deus, que lhe falava da sarça ardente para lhe revelar o seu Nome, Deus respondera: “Eu sou” (Ex 3,14), Nome inefável, nome indizível inscrito no tetragrama JHWH.

O Cristo vivo se revela, portanto, como “Eu sou” e especifica: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6,35); “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8,12); “Eu sou a porta das ovelhas” (Jo 10,7); “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11,25); “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6); ‘Eu sou a videira” (Jo 15,5).

No nosso trecho, depois de ter se apresentado como a porta do redil, Jesus declara por duas vezes: “Eu sou o pastor bom e belo” (kalós), resumindo em si a imagem de todos os pastores dados por Deus ao seu povo (Moisés, Davi, os profetas), mas também a imagem de Deus mesmo, invocado e louvado como “Pastor de Israel” (Sl 80,2), daqueles que creem nele.

Jesus tinha evocado várias vezes a imagem do pastor e do rebanho por ele apascentado (cf. Mt 9,36; 10,6; 15,24 etc.), mas agora, com essa revelação, ele fala de si mesmo, proclama-se Messias e Enviado por Deus para conduzir a humanidade à vida plena, tendo vindo “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

O bom pastor é o oposto do pastor assalariado, que faz esse ofício apenas por ser pago, que olha para a recompensa pelo trabalho, mas que, na verdade, não ama as ovelhas: estas não lhe pertencem, não são destinatárias do seu amor e não importam nada para ele. Prova disso é o fato de que, quando o lobo chega, ele abandona as ovelhas e foge: quer salvar a si mesmo, não as ovelhas que lhe são confiadas!

Quem é o pastor mercenário ou assalariado? É um funcionário, é aquele que realiza a tarefa pelo salário que recebe ou simplesmente porque o fato de ser pastor é considerado uma honra que lhe provoca reconhecimento e também lhe dá glória. Mas é preciso dizer: o pastor assalariado é facilmente reconhecível no cotidiano, porque está longe das ovelhas e não as ama. Basta-lhe governá-las!

Pelo contrário, o amor do bom pastor pelas suas ovelhas causa até a sua exposição, a deposição da sua vida pela salvação delas. Ele não só gasta a sua vida estando no meio das ovelhas, guiando o rebanho, conduzindo-o a pastos onde lhe seja possível se saciar; mas também pode acontecer que a ameaça à vida do rebanho se torne ameaça à própria vida do pastor. Este é o momento em que o bom pastor se revela.

Essa solidariedade, esse amor, porém, só são possíveis se o pastor não é apenas um assalariado, mas se conhece as suas ovelhas com um conhecimento particular que o leva a discernir e a reconhecer a identidade de cada uma delas: um conhecimento penetrante que é gerado pela proximidade, pela assídua proteção do rebanho.

Sim, a primeira qualidade do pastor autêntico é a proximidade às ovelhas: ele está com elas noite e dia, nos desertos e nos prados, debaixo do sol e debaixo da chuva. O Papa Francisco falou de “proximidade da cozinha”, isto é, de estar lá onde “se cozinham” as coisas decisivas, aquelas que importam para cada ovelha, para cada rebanho; ele falou de um pastor que deve ter “o cheiro das ovelhas” sobre ele. Imagens fortes, que indicam a urgência de que os pastores não estejam acima nem às margens, mas “no meio”, em plena solidariedade com as ovelhas.

Jesus tenta explicar essa comunhão recíproca evocando até o conhecimento entre ele e o Pai, que o enviou e do qual busca realizar a vontade dia após dia: “Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece
e eu conheço o Pai”.

Há nessas palavras de Jesus a essência do cuidado pastoral: um conhecimento penetrante recíproco entre pastor e ovelha. Não só o pastor conhece as ovelhas uma a uma, em uma relação pessoal e em um vínculo de amor, mas as ovelhas também conhecem o pastor, a sua vida, o seu comportamento, os seus sentimentos, as suas ansiedades e as suas alegrias. porque o pastor está perto delas, é o seu próximo. As ovelhas não conhecem apenas a voz do pastor que ouvem quando ele as chama, mas também conhecem a sua presença, às vezes silenciosa, mas que sempre lhes dá segurança e paz.

Tal conhecimento-comunhão certamente é o mesmo vivido por Jesus nos seus dias terrenos, dentro da sua comunidade, com os seus discípulos e as suas discípulas; mas também é uma comunhão que transcende os tempos, pois será vivida na história entre o Ressuscitado e aqueles que ele atrair para si, chamando-os de outros redis.

Tendo vindo para todos, não só para Israel, e querendo levar todos à plenitude da vida, Jesus é consumido pelo desejo de que haja um único rebanho sob um pastor e que todos os filhos de Deus dispersos sejam reunidos (cf. Jo 11,52). Precisamente no evento da cruz, se manifestará a glória de Jesus como glória de quem amou até a morte, e, então, elevado da terra, ele atrairá todos para si (cf. Jo 12,32) e dará início à reunião dos povos ao seu redor, até o cumprimento escatológico, quando “o Cordeiro será seu pastor” (Ap 7,17).

Jesus não é um pastor como os pastores de Israel, mas, precisamente por ser “a luz do mundo” (Jo 8,12) e “o Salvador do mundo” (Jo 4,12) – tendo Deus amado o mundo (cf. Jo 3,16) –, ele também é o pastor de toda a humanidade, como Deus foi confessado e testemunhado.

Depois dessa autorrevelação, eis outras palavras com as quais Jesus expressa a sua intimidade, a sua comunhão com Deus: “É por isso que o Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente”. Por que o Pai ama Jesus? Porque Jesus realiza sua vontade, aquela vontade que é amor até o dom da vida. Em Jesus, há esse amor “até o extremo” (eis télos: Jo 13,1), até o dom da vida justamente, e há a fé de poder recebê-la novamente do Pai.

Preste-se atenção aqui à tradução, que pode comprometer o sentido das palavras de Jesus. Jesus não diz: “O Pai me ama, porque ofereço a minha vida, para depois retomá-la novamente”, mas sim “para recebê-la novamente” (o verbo lambáno, no quarto Evangelho, sempre significa “receber”, e não “retomar”). A oferta da vida por parte de Jesus está no espaço da fé, não da asseguração antecipada!

O mandato do Pai é que ele gaste, ofereça a vida; e a promessa do Pai é de que, assim, ele poderá recebê-la, porque “quem perder sua vida a encontrará novamente, mas quem quiser salvá-la, a perderá” (cf. Mc 8,35 e par.; Jo 12,25). Ninguém tira a vida de Jesus, ninguém a rouba, e sua morte não é nem um destino (uma necessidade) nem um acaso (deu tudo errado para ele...): não, trata-se de um dom feito na liberdade e por amor, um dom do qual ele esteve ciente ao longo de toda a sua vida, dizendo todos os dias o seu “sim” ao amor.

Nas palavras de Jesus, o Pai aparece como a origem e o fim de toda a sua atividade: dele vem o mandamento, que nada mais é do que o mandamento de amar, vivido por Jesus na sua descendência como Palavra feita carne (cf. Jo 1,14) e na sua vida humana no mundo. E a morte de Jesus não é apenas o término do êxodo deste mundo, mas é um ato consumado (“Está consumado!”: Jo 19,30), o termo último do fato de ele viver o amor ao extremo.

Jesus dá a sua vida até a morte, mas não com o desejo de recuperar a vida como prêmio, de retomá-la como um tesouro que lhe cabe ou como um mérito pela oferta de si mesmo, mas sim na consciência de que o Pai lhe dá e que ele a acolherá porque “o amor basta ao amor” (Bernardo de Claraval). Jesus não deu a sua vida por razões religiosas, sagradas, mistéricas, mas porque, quando amamos, somos capazes de dar aos amados a nós mesmos totalmente, tudo o que somos.

No túmulo de um cristão do fim do século II, um certo Abércio, lemos a seguinte inscrição: “Sou o discípulo de um pastor santo que tem olhos grandes; seu olhar alcança a todos”. Sim, Jesus é o pastor santo, bom e belo, com olhos grandes, que alcançam a todos, até a nós, hoje. E, por esses olhos, nos sentimos protegidos e guiados.


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