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Contra a pandemia, Draghi manda para a guerra a gramática jesuíta

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19 Fevereiro 2021

Como Inácio de Loyola, fundador dos Jesuítas, compreendeu que sem letras é inútil sonhar com conquistas de almas, assim Mario Draghi apresentou-se no Parlamento com um discurso de “letras”, de boa gramática, bem escrito e argumentado (existem estudos científicos sobre a influência da gramática e da eloquência dos jesuítas em metade da Europa). E de grande, grande equilíbrio entre a dureza dos desafios, os dados, o coeficiente de Gini e a preocupação humana pelas vítimas da pandemia, pelos novos pobres, pelas desigualdades dramaticamente aumentadas. A citação do Papa e do governo republicano e o tema da cidadania.

A reportagem é de Maria Antonietta Calabrò, publicada por Huffington Post, 18-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Winston Churchill manda para a guerra (na Segunda Guerra Mundial) a língua inglesa. No Senado, Draghi mandou para a guerra contra a pandemia a gramática jesuíta. O que não é ambíguo (este sentido do termo está presente apenas na Itália vandeana, provavelmente porque o "papa negro", o chefe dos jesuítas, foi vivido negativamente como um contrapoder do papa branco no Vaticano, mas atualmente a antítese foi - digamos - superada pela história com a eleição de Francisco).

É por isso que o eixo "verde" com o Papa é muito mais profundo do que se poderia pensar. Draghi não apenas o mencionou. Mas ele fez isso falando sobre “o aquecimento global que tem efeitos diretos sobre nossas vidas e nossa saúde, desde a poluição, passando pela fragilidade hidro-geológica, até o aumento do nível do mar que pode tornar grandes áreas de algumas cidades costeiras não mais habitáveis. O espaço que algumas megalópoles roubaram da natureza pode ter sido uma das causas da transmissão do vírus dos animais para o homem”. Ele não apenas reproduziu esta frase em seu discurso: “Como disse o Papa Francisco 'As tragédias naturais são a resposta da terra aos nossos maus tratos'”. Ele acrescentou: “E eu - continuou o primeiro-ministro - acho que se eu perguntasse ao Senhor o que ele pensa, eu não acho que ele me diria que é algo bom: nós arruinamos a obra do Senhor”.

Esse "eu" foi pronunciado com tanta convicção que, ao ouvi-lo, várias pessoas que não tinham o texto escrito em mãos, pensaram que fosse ele, Draghi, que invocava Deus na Câmara diante de todos os senadores. Em vez disso, o primeiro-ministro estava continuando a citação de Francisco. A frase é extraída do discurso do Papa (22 de abril de 2020), por ocasião do 50º Dia Mundial da Terra, e no quinto aniversário de sua Carta Encíclica “Laudato si'” sobre o cuidado da casa comum.

O fato de Draghi se referir ao Papa Francisco - a única personalidade junto com Cavour - sinaliza uma sintonia entre as duas margens do Tibre no tema do meio ambiente. Mas basta aprofundar a leitura e é toda a visão do primeiro-ministro que coincide com a análise bergogliana. “Quando sairemos, e sairemos, da pandemia, que mundo vamos encontrar?”, perguntou-se Draghi. “Alguns pensam que a tragédia em que estamos vivendo há mais de 12 meses tenha sido semelhante a uma longa queda de energia. Mais cedo ou mais tarde a luz retorna e tudo começa de novo como antes. A ciência, mas apenas o bom senso, sugere que pode não ser o caso”. O Papa esteve na mesma sintonia em vários discursos proferidos nos últimos meses: “A questão é se sairemos desta crise e, em caso afirmativo, como. A regra básica é que de uma crise nunca se sai igual. Se você sair, sairá melhor ou pior; mas nunca igual a antes".

Sobre a pobreza, o premiê quis citar, ao Senado, “os dados dos centros de escuta Caritas, que comparam o período maio-setembro de 2019 com o mesmo período de 2020, mostram que de um ano para o outro a incidência de ‘novos pobres' passa de 31% para 45%: quase uma em cada duas pessoas que hoje recorre à Caritas o faz pela primeira vez”.

Também o tema do tempo que passa (e especialmente nesta pandemia que pode ser desperdiçado) é um tema que aproxima o discurso de Draghi (“O tempo do poder pode ser desperdiçado mesmo na única preocupação de conservá-lo”) ao pensamento de Francisco.

Foi sóbrio o comentário no twitter do diretor da Civilização Católica, padre Antonio Spadaro, que relatou a passagem do discurso do Papa Francisco sem comentários, ressaltando o tema da cidadania em outro tweet.

Como costuma acontecer, essa consonância gerou algum descontentamento entre os estudiosos católicos (por exemplo, na Famiglia Cristiana: "A beatificação de Mario Draghi é adiada para a prova dos fatos"). Ciúmes, pode-se dizer, do primeiro da turma quando aparece o campeão.

No Senado Draghi mencionou, entre os muitos desafios dos próximos meses, a negociação do novo Pacto para a Migração e Asilo, "no qual - afirmou o primeiro-ministro - iremos perseguir um reforço decisivo do equilíbrio entre as responsabilidades dos países de primeira entrada e solidariedade efetiva. A construção de uma política europeia de repatriação de quem não tem direito à proteção internacional será também crucial, a par do pleno respeito pelos direitos dos refugiados”.

Rapidamente apareceu o duro comentário do Centro Astalli, o ramo italiano do Serviço Jesuíta para Refugiados, muito caro ao Papa Francisco: “Draghi no Senado não menciona a Líbia, náufragos e mortos no Estreito da Sicília, migrantes nos Balcãs. Fala em 'Proteção total para os refugiados', mas quem são hoje, 70 anos após a Convenção de Genebra, os refugiados a serem acolhidos e protegidos? Vamos falar sobre isso".

No lado oposto, os sites tradicionalistas estadunidenses hoje descrevem Draghi como o "Jesuit Dragon".

Leia mais

  • A igreja agora elogia Draghi. Mas a sua visão corresponde à de Francisco?
  • “Super Mário” da Itália, definido para ser o primeiro-ministro, é um amigo próximo dos Jesuítas
  • Bálcãs, continua a gélida vergonha
  • Helen Alford, a freira economista no think-tank do Papa entre Draghi e Stiglitz: “Colocar o ser humano de volta no centro da economia pós-Covid”
  • Santo Egídio, Serviço Jesuíta para Refugiados e Scalabrinianas pedem acolhimento dos refugiados de Lesbos
  • Uma Igreja pobre? Dinheiro, sectarismo e tradição católica. Artigo de Massimo Faggioli
  • O papa Francisco não cai nos arroubos religiosos dos políticos. E já pensa no pós-vírus
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