• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

David Attenborough e o documentário Nosso Planeta. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

14 Dezembro 2020

"O naturalista britânico, de 94 anos de idade, fala sobre sua trajetória e a evolução da vida na Terra, lamenta a perda de áreas selvagens do planeta e oferece sua visão de um futuro possível", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 11-12-2020.

Eis o artigo.

“Todos os nossos problemas ambientais se tornam mais fáceis de resolver com menos gente e mais difíceis e, em última instância, impossíveis de resolver com cada vez mais pessoas”. - David Attenborough

O magnífico documentário “David Attenborough: A Life on Our Planet” (Netflix, 2020) é uma obra em defesa da natureza e de crítica ao estilo de vida que a humanidade vem adotando ao longo dos dois últimos séculos.

O naturalista britânico, de 94 anos de idade, fala sobre sua trajetória e a evolução da vida na Terra, lamenta a perda de áreas selvagens do planeta e oferece sua visão de um futuro possível.

O documentário começa mostrando uma cidade abandonada e em ruinas em um cenário desolador. É o território atual ao redor da usina nuclear de Chernobyl, uma área outrora movimentada que foi evacuada após um erro humano que criou uma zona de alta radioatividade e que a tornou inabitável. Só mais tarde os diretores do documentário puxarão sua câmera para trás para revelar que o território que envolve a cidade, vazio de atividades antrópicas, possibilitou a regeneração de uma vida selvagem exuberante.

Considerando o documentário como sua “declaração de testemunha” sobre o meio ambiente, David Attenborough traça sua carreira de mais de 60 anos como naturalista, revelando o quão abruptamente a biodiversidade do planeta se degenerou diante dele. Usando imagens de documentários antigos, o filme mostra imagens exuberantes desde quando ele começou seu trabalho, como um jovem produtor e pesquisador da flora e fauna de todos os continentes.

Além da fotografia majestosa, muitas informações são apresentadas. O público é informado que, de 6 trilhões de árvores existentes, o mundo já perdeu 3 trilhões nos dois últimos séculos e cerca de 15 bilhões são derrubadas a cada ano. Attenborough explica como as árvores são importantes para o equilíbrio ambiental e climático do Planeta e mostra o processo de destruição da vegetação verde e a perda de diversidade que aconteceu durante o seu ciclo de vida.

Para ilustrar o esvaziamento dos oceanos, os diretores do documentário intercalam habitats de corais prósperos com imagens de grandes peixes eviscerados, congelados e empilhados para o mercado. A sobrepesca, a poluição em geral e dos plásticos em particular, o aquecimento global e a acidificação dos oceanos está provocando o branqueamento dos corais e a destruição da vida marinha.

As mudanças climáticas e a 6ª extinção em massa das espécies são as duas principais ameaças existenciais à vida humana na Terra e à continuidade da civilização. Porém, para deixar uma mensagem de esperança o documentário mostra, como primeiro exemplo, a agricultura sustentável na Holanda, que tornou o país um dos líderes mundiais na exportação de alimentos. E como segundo exemplo, as restrições à pesca em torno da nação do arquipélago de Palau no Pacífico, que permitiram que a vida marinha se recuperasse.

Contrastando a beleza das imagens de uma vida selvagem maravilhosa, com as feias cenas de devastação e destruição, o filme é um alerta sobre a crise ecológica do século XXI e os perigos que abarcam a vida no Planeta.

Um fato essencial do documentário é a discussão demográfica, que geralmente é jogada para debaixo do tapete. Contudo, David Attenborough sempre se preocupou com o crescimento desregrado da população mundial e com a ocupação ampla e irrestrita de todos os territórios do Planeta em detrimento da vida selvagem e da biodiversidade.

Attenborough nasceu em 1926, quando a população mundial era de cerca de 2 bilhões de habitantes e atualmente o número de habitantes globais se aproxima de 8 bilhões. Portanto, houve um crescimento de 4 vezes em menos de 100 anos. Mas além de tanta gente, houve um crescimento muito maior do volume de produção e consumo. Não existe consumo sem população e nem população sem consumo.

Assim, o impacto do crescimento da população deve ser multiplicado pelo grau de afluência. E o fato inegável é que estamos em um mundo antropicamente cheio e que o enriquecimento da humanidade se dá às custas do empobrecimento do meio ambiente. Por conta disto, Attenborough diz: “Todos os nossos problemas ambientais se tornam mais fáceis de resolver com menos gente e mais difíceis e, em última instância, impossíveis de resolver com cada vez mais pessoas”.

Leia mais

  • “Não se trata mais de salvar o planeta, mas de nos salvarmos”. O “testamento” de David Attenborough, naturalista britânico
  • Mudanças Climáticas. Impactos, adaptação e vulnerabilidade. Revista IHU On-Line, nº 443
  • “Estamos diante da possibilidade real de uma sexta extinção em massa”, afirma David Attenborough
  • É possível o fim da espécie humana?
  • Humanidade na encruzilhada: ‘Os sistemas vivos estão sendo comprometidos’, alerta ONU
  • A 6ª extinção das espécies é na verdade o 1º evento de extermínio em massa
  • Sexta extinção em massa na Terra ameaça mais de meio milhão de espécies
  • “Estamos diante da ameaça de uma extinção e as pessoas nem sequer sabem”. Entrevista com Jeremy Rifkin
  • “Não queremos um retorno à normalidade que está destruindo nossa casa e nos colocando em perigo de extinção”, afirma Gregorio Díaz Mirabal
  • Sem escuta, respeito mútuo e colaboração, “iremos direto à nossa extinção”, adverte Humberto Maturana
  • David Wallace-Wells. O planeta inabitável
  • A terra inabitável: o futuro segundo David Wallace-Wells
  • “Não pode haver outras prioridades, se caminhamos para a extinção pela crise climática”. Entrevista com Jeremy Rifkin
  • Aquecimento global pode causar maiores danos às nossas economias do que o esperado
  • Relatório Clima Global 2015-2019
  • Mais da metade dos oceanos do mundo já são afetados pelas mudanças climáticas
  • O aquecimento global atual é 10 vezes mais rápido do que os eventos anteriores. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Mudanças Climáticas: Pesquisadores alertam para a sobrevivência de ursos polares até o final do século
  • Menos gelo e mais emissões de metano nos lagos boreais: resultado do aquecimento global
  • O ano de 2020 está a caminho de ser o mais quente do Antropoceno
  • O coronavírus ataca também a luta contra a emergência climática

Notícias relacionadas

  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Analfabetismo ambiental e a preocupação com o futuro do planeta

    "Uma quantidade imensa de pesquisas, surgidas de diversos cantos, inclusive da academia colocam a questão ambiental entre as cinc[...]

    LER MAIS
  • Sobre transgênicos, hidrelétricas e o mau uso de informação. Greenpeace responde artigo de José Goldemberg

    "Ao sugerir que a baixa densidade populacional da Amazônia seria justificativa para a construção das hidrelétricas no local, a[...]

    LER MAIS
  • Em 2050, serão necessários quase 3 planetas para manter atual estilo de vida da humanidade

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados