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“Hoje em dia, as pessoas estão buscando se encontrar com Deus livremente”, diz o jesuíta Pedro Miguel Lamet, autor de 'A noite apaixonada de São João da Cruz'

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01 Setembro 2020

O escritor e jesuíta Pedro Miguel Lamet apresenta seu novo livro: “A noite apaixonada de São João da Cruz”

“A noite apaixonada de São João da Cruz”, é a última novela de Lamet, publicada na Espanha pela editora Mensajero. Nela, relata uma frustrada história de amor que tem como involuntário protagonista o místico, e que se revelou muito oportuna nestes tempos estranhos de coronavírus e confinamento.

Lamet viveu o confinamento “em comunidade, em uma comunidade bastante longeva (média de 80 anos), e sobrevivemos todos”.

“Recordas de alguma situação similar à pandemia?”, lhe perguntamos. “Nada, nem sequer na guerra, que é uma coisa muito triste. Eu não vivi a guerra, mas a situação é de ficção científica, é algo tão novo que se vê em um filme e não se acredita... são exercícios espirituais forçados”.

A entrevista é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 30-08-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis a entrevista.

 

Como você tem percebido o confinamento?

Aqui estão duas possibilidades. Um é alimentar a esperança e o outro é se desesperar, ambos muito humanos. As pessoas saíram de um internato, é por isso que existe tanto problema com o desconfinamento.

São João da Cruz pode nos dizer muitas coisas sobre o confinamento. Podemos conectar o protagonista do romance com o que nos aconteceu?

Sim, claro, e de forma bem direta. Ele é um dos poucos personagens na história da mística que coincide com a ideia do nada, do vazio, do fundo. A grande descoberta de São João da Cruz é que é preciso passar pelo desapego, pelo vazio, para chegar ao todo. Coincide com as atividades Zen ou Yoga, que exigem o esquecimento de tudo. Muita gente, hoje em dia, tem buscado uma luz interior, sem pensar ... pensamos muito, e esses pensamentos nos torturam. E quando você está trancado em uma sala é pior. O místico se santifica ou enlouquece.

João da Cruz tem uma faceta incrível, que ao mesmo tempo é enormemente sensual, colorida, poética e que parece uma contradição (ser tão ascético e espiritual Cântico é uma canção de amor, é a canção de canções trazidas ao lírico).

O que você nos conta nesta novela?

Já trabalhei neste romance por dez anos (saiu como El Místico). João da Cruz continua a ter uma vigência tremenda e foi uma oportunidade para trazê-lo de novo. A história narra o fato de um comerciante e poeta de Segóvia, que se apaixona por Ana de Peñalosa, uma viúva que o rejeita por ter sido seduzida espiritualmente por São João da Cruz. O poeta percorre toda a Espanha em busca das razões deste pequeno frade. É um caminho iniciático pelos lugares da vida do santo.

Existiram muitos místicos naquela época...

Santa Teresa aparece na novela, e toda a Espanha dos iluministas... O melhor poema de São João da Cruz, o Cântico Espiritual, só saiu dez anos depois de sua morte, porque a Inquisição não quis permitir, embora cópias eram feitas à mão e estavam em todos os conventos.

Uma época muito complicada, por conta da reforma, em que tudo poderia ser suspeito ...

Na época da perseguição aos luteranos, eles começaram a vir para a Espanha, e Filipe II os atacou com muita força. Há reflexos no romance de uma mulher perseguida pela Inquisição... a história do amor humano. Eu confronto o amor humano e o amor divino como parte do mesmo amor.

Na Espanha, e na Igreja Católica, existiu um grande medo da mística (...). Uma das coisas para as quais João da Cruz é muito atual é que hoje as pessoas estão dando um salto para a mística, 'em pequenas mudanças', com o mindfulness, yoga... algum relaxamento durante o dia. As pessoas estão procurando encontrar Deus livremente.

Isso é bom ou ruim, principalmente lembrando de documentos como o último da Conferência Episcopal Espanhola, em que ataca essas práticas?

Ana María Schlutter, muitos religiosos são considerados mestres zen, muitos jesuítas, o próprio Masiá... Tudo o que nos leva ao silêncio é bom. Em um mundo como o nosso, onde há muito barulho, você precisa ficar em silêncio por um tempo. Se Jesus diz que o Reino dos Céus está dentro de nós, se você fica em silêncio em sua vida, você está encontrando Deus, seja o que for. E uma pessoa que não conheceu Jesus Cristo... qualquer tipo de oração, ou concentração, é boa, e é um caminho. Talvez você não alcance a comunhão perfeita, mas você tem que andar.

Este coronavírus serviu a algum propósito? Parece que depois do confinamento fugimos todos e nos esquecemos... Não íamos melhorar?

Tem sido como exercícios espirituais forçados, bem ou mal aceitos. E então há a síndrome do internato. A criança que sai do internato e procura ir à boate ou ao bar. E é isso que está acontecendo. Acredito que algo nos resta: não digo que o medo seja bom, mas um certo medo nos reposiciona na vida. O coronavírus está aí, e isso supõe uma relativização. Relativiza o que a gente tinha, o tabu, o mais maravilhoso era o prazer, divertir-se, sair de casa... Chega uma hora que você fala, cuidado, saúde em primeiro lugar. Você relativiza muitas coisas. Gente muito querida que morreu, médicos... esta vida, o que é? Essa pergunta foi feita pelas pessoas.

O que a mensagem de São João da Cruz pode contribuir para a sociedade pós-coronavírus?

Uma profunda sensação de liberdade. João da Cruz passa por fatalidades com seus irmãos, é preso em Toledo e precisa escapar por uma pequena janela. Ele escreveu o Cântico em um banheiro. Até o fim da vida, ele é até escanteado por Teresa, que o deixa um pouco no limite. É totalmente desprezado pelos superiores quando morre em Úbeda. No entanto, ele nunca perde sua liberdade interior. Há uma parte dentro de nós que ninguém pode tirar de nós, é a liberdade interior. Estamos em casa, fora, lendo, trabalhando remotamente, se você tem liberdade interior e consegue se conectar com suas profundezas e se sentir bem, você está bem. Isto é comparável a Santo Inácio quando nos Exercícios chega à conclusão de que o importante é que eu ame. E essa é a razão da minha vida: se sou livre para amar, estou me realizando.

Uma das coisas que chama a atenção é que monges e freiras de clausura são desprezados, porque não contribuem para a sociedade. Mas são baterias de energia no meio do mundo que irradiam silêncio, paz e alegria. Ao todo, esses espaços de silêncio no mundo são como grandes pilhas, e ao mesmo tempo harmonia, pois o ser humano se realiza em paz, não em estresse.

Foi feita justiça a São João da Cruz na Espanha?

Não popularmente, mas intelectualmente sim. Os poetas seculares, agnósticos até, dizem que ele é o melhor poeta da língua espanhola. Os autênticos buscadores de Deus, do ponto de vista ecumênico, estão aprofundando o diálogo inter-religioso, pensam que é um avanço e que através de São João da Cruz podem contatar. Isso abre um novo caminho que está em São João da Cruz, o caminho místico. Eu prefiro o caminho místico ao caminho teológico. Os teólogos raciocinam e dividem, eles param de sentir. Karl Rahner dizia. Dizem que a melhor coisa sobre Rahner era quando ele estava deitado e inspirado: teologia com sabedoria interior. Existe um deficit místico. Este deveria ser o século da mística...

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