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Somos todos ‘crust punk’. Um especialista explica como a nossa relação com o cachorro mudou

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24 Junho 2020

Em 22 de junho, comemora-se o dia mundial do cão no escritório.

Segundo o relatório elaborado pela Assalco-Zoomark, em 2018 as empresas na Itália que abriram as portas para amigos de quatro patas foram 7 milhões (No Brasil, chamamos esse movimento de pet friendly, crust punk se refere a movimentos da década de 1990, onde punk metropolitanos escolhiam a vida nas ruas muitas vezes acompanhados por cachorros, ndt.)

Pesquisadores da Virginia Commonwealth University dizem que os animais trazem vários benefícios. Um estudo realizado pelo Banfield Pet Hospital chamado PAWrometer Pet-Freindly Workplace confirma a mesma tese. Até a treinadora Marina Osnaghi afirma que a mera presença de um cão estimula laços profundos e sinceros, livres de máscaras, permitindo viver momentos de serenidade e alegria.

Cane & gatto. Due stili a confronto
Roberto Marchesini

Para saber um pouco mais, entrevistamos o etólogo Roberto Marchesini, que recentemente publicou, Cane e Gatto, due stili a confronto (Cão e gato, dois estilos em confronto, em tradução livre, pela Apeiron Edizioni).

A entrevista é de Barbara Majnoni, publicada por Business Insider, 18-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor, o que pode nos dizer sobre isso?

Eu gostaria de fazer um preâmbulo. Eu gostaria que houvesse uma reconsideração global da figura do cão na história humana, mais do ponto de vista antropológico do que zootécnico. Porque até agora sempre foi visto como algo para usar e domesticar. Enquanto, na realidade, o homem surge com o cachorro, 40 mil anos atrás. E, com o tempo, o cão mudou a identidade do ser humano, mudando sua ecologia, seu impacto no território, seu modo de ser. Foi precisamente a ajuda, a presença, a parceria que lhe permitiu expandir-se por todo o planeta. Pessoalmente considero o encontro com o cachorro no mesmo plano da descoberta e do uso de fogo e da pedra. O valor dessa relação é imenso.

Que benefício traz a companhia de um cão: os efeitos benéficos no cérebro e no corpo

Que tipo de relacionamento pode ser estabelecido com o cão enquanto estamos no escritório?

Digamos que está ocorrendo mudança. Até o início do século passado, o cão era considerado um animal particular, confinado na privacidade da própria casa, era o animal de companhia, de afeto, era chamado de pet (animal de estimação). Hoje, o conceito de pet está totalmente superado. O cão nos acompanha na vida cotidiana. Você o leva no transporte público, nas férias, na praia, em todo lugar. Há uma dimensão social da relação que não existia antes. Antes se dizia 'eu tenho um cachorro'. Hoje se diz: 'moro com um cachorro'. E é muito diferente. Portanto, é normal que as pessoas também queiram trabalhar com o próprio Bob. Hoje nós nos tornamos todos “crust punk”, ou seja, gostamos de viver com o nosso cão de forma pública. Pensar que nos anos 1990 a gente olhava para essas pessoas meio de lado, com surpresa. Essa é a grande transformação.

Por que um empregador deveria permitir sua presença?

É do interesse dele, porque se descobriu que uma pessoa feliz trabalha melhor. O ‘crust punk’ não quer deixar seu cão em casa, caso contrário, fica irritado. Além disso, devemos evitar considerar o trabalho, o estudo, apenas exclusivamente como obrigações, tarefas, deontologias, porque não traz rendimento. Por outro lado, quando se trabalha com envolvimento, tudo melhora. No entanto, é claro que a participação de um cão dentro das dimensões públicas requer uma maior atenção de preparação do proprietário.

Que dinâmica os cães podem criar dentro de um escritório?

A primeira é a que mencionamos sobre o envolvimento da pessoa, ou seja, que ela está mais com a cabeça ali no trabalho e não em casa ou em outro lugar. Em segundo lugar, sua presença nos confere uma maior segurança emocional. Depois, como terceiro ponto, o mais importante para mim, é que o cachorro cria uma cola social. Ou seja, reduz as tensões entre as pessoas, se evidentemente se vive essa relação de maneira social e não individualista. Para fazer isso da melhor maneira possível, é preciso deixe-se levar pelo cachorro, um grande mestre de compartilhamento, nessa dimensão. Inclusive já nos ajudou no passado.

Então, isso significa que pode acalmar os ânimos de chefes e colegas?

Isso não acontece por mágica. Mas se estamos acostumados a viver bem nossa relação com o cão em uma dimensão pública, é fácil que aconteça, porque, além disso, aumenta o prazer de estar juntos. Já estudamos isso em pet terapia. Existem publicações há pelo menos 20 anos que provam isso. Mas deve haver pré-requisitos. Ou seja, não deve haver uma relação hostil ou outros indivíduos a quem o cão possa incomodar. Porque o cerne da questão sempre passa pelo respeito pelo outro.

Existem raças mais adequadas para ficar no escritório?

Não há raças problemáticas. Mais que isso, existem pessoas que escolhem cães de uma determinada raça, sem saber minimamente quais são as tendências, as propensões e as necessidades daquela raça. Porque se eu escolho um molossoide, um cachorro com forte tendência à territorialidade e o levo ao escritório, ninguém mais entra lá. Se, por outro lado, levo um pastor abruzês, o guardião dos rebanhos, daquele ambiente ele não deixará mais ninguém sair. Esses são cães, por exemplo, que devem receber um treinamento adequado, caso contrário, podem surgir problemas. Depois, há o Golden retriever, que é tudo-de-bom e fica bem com todos, porque nunca se cansa de carinho. Porém tem um tamanho um tanto avantajado. Além disso, é a versão canina da porquinha Peppa, adora água, lama, não se pode esperar que fique ali parado como um bonequinho. Depois, há cães mais tranquilos, como o poodle ou outros de tamanho pequeno, claro que excluindo o Jack Russell, porque tem muita necessidade de movimento para o que é preciso muito mais espaço do que para um Terra Nova.

E quais são os mais adequados se você trabalha sozinho num estúdio?

O melhor amigo de um artista ou estudioso é o gato ou cachorro mestiço. O gato, porque está presente sem ser invasivo, deixa espaço para reflexão e inspiração. O mestiço, por outro lado, porque não tem propensões muito fortes como um de raça e, além disso, tem muita criatividade.

Quais seus conselhos sobre o assunto?

Antes de embarcar em qualquer experiência é preciso permitir que o animal conheça o ambiente. Devemos agir passo a passo. Basta começar a trazê-lo para o escritório primeiro para se familiarizar. Depois, por algumas horas e assim por diante. Mas sempre trazer junto também sua cobertinha, que se torna seu local de refúgio, alguns bichinhos de pelúcia para que ele possa ficar tranquilo, sem exigir sua atenção vital. E, fundamentalmente, a água deve ser trocada com frequência para evitar a formação de microrganismos. Isso vale para todo lugar onde ele seja levado.

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