13 Dezembro 2019
O permafrost de degelo do Ártico pode liberar cerca de 300 a 600 milhões de toneladas de carbono líquido na atmosfera a cada ano, de acordo com o Arctic Report Card 2019 da NOAA divulgado terça-feira.
A reportagem é de Orion Rummler, publicada por Axion e reproduzida por EcoDebate, 12-12-2019. A tradução e edição são de Henrique Cortez.
As conseqüências das mudanças no clima do Ártico – aceleradas pelo aquecimento da temperatura do ar e pela diminuição do gelo do mar – resultarão em “padrões climáticos alterados, aumento das emissões de gases de efeito estufa e aumento do nível do mar”, relata o Washington Post.
• O aquecimento da temperatura do ar está “provocando mudanças no ambiente do Ártico que afetam ecossistemas e comunidades em escala regional e global”, diz o relatório.
A camada de gelo da Groenlândia está contribuindo para o aumento médio global do nível do mar, perdendo cerca de 267 bilhões de toneladas métricas de gelo a cada ano.
• As condições de aquecimento no Ártico promovem a conversão do carbono armazenado no permafrost em gases de efeito estufa.
• O gelo marinho do Ártico está diminuindo de espessura, tornando-o cada vez mais vulnerável ao aquecimento do ar e dos oceanos.
• Em maio de 2019, foi a quinta menor cobertura de neve do Ártico norte-americano nos 53 anos desde o início da gravação, enquanto a cobertura de neve de junho foi a terceira mais baixa.
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Emergência Climática: Aquecimento do Ártico pode ter consequências globais - Instituto Humanitas Unisinos - IHU