19 Agosto 2019
O De Olho nos Ruralistas começou uma série em que vai publicar, toda semana, a trajetória de uma mulher que se tornou símbolo da resistência no campo. Começa com Margarida Maria Alves, que dá nome à Marcha das Margaridas. Em um contexto extremamente machista, ela foi presidente do sindicato rural de Alagoa Grande durante a ditadura, lutou contra latifundiários e pelos direitos trabalhistas dos camponeses de uma usina, expostos a situações de trabalho escravo. Foi ameaçada de morte diversas vezes. Quando aconselhada a sair do sindicato por isso, respondeu: "É melhor morrer na luta do que de fome". Foi assassinada em 1983, com um tiro no rosto. Os assassinos nunca foram condenados.
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“Melhor morrer na luta” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU