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Gênero, o Vaticano: não à ideologia, “pontos de encontro” para a luta contra as discriminações

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11 Junho 2019

Foi publicado um documento da Congregação para a Educação Católica: "O Estado não pode impor um pensamento único". Sim para "percursos de acompanhamento" nas escolas, deixar a "liberdade" para as famílias para "basear a educação dos filhos em uma antropologia integral".

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 10-06-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Não à "ideologia do gênero", aquela que se impõe como um "pensamento único" que também determina a educação das crianças. Sim - pelo menos em alguns casos - às "pesquisas sobre o gênero", nas quais emergem elementos positivos, como o combate ao bullying e às injustas discriminações e a proteção e o valorização da dignidade feminina. Pela primeira vez o Vaticano dedica um documento inteiro ao tema do gênero, teoria segundo a qual não haveria diferença entre homens e mulheres e o próprio sexo pode ser escolhido e variado à vontade. Mas logo no início do texto, intitulado "Homem e mulher, os criou. Para uma via de diálogo sobre a questão de gênero na educação", elaborado pela Congregação para a Educação Católica, faz-se uma distinção entre a abordagem ideológica do tema e as pesquisas científicas sobre gênero, nas quais é possível relevar "pontos de encontro".

De fato, com o documento divulgado nesta segunda-feira, explica o cardeal prefeito Giuseppe Versaldi - signatário, juntamente com o secretário da Congregação, monsenhor Vincenzo Zani – se quer "superar qualquer oposição polêmica inconcludente". Melhor ainda, o cardeal explica em uma entrevista ao Vatican News: "Em relação ao gênero, devemos encontrar vias de diálogo, sem cair em slogans e extremismos. Mas devemos fazê-lo a partir de nossa identidade e saber como traduzir em argumentos da razão a luz que vem da fé, porque a confusão é grande e nas escolas há o risco de impor como científico um pensamento único. Nós respeitamos a todos, mas pedimos para sermos respeitados”.

Todas as 31 páginas do texto nascem como resposta aos inúmeros pedidos de bispos europeus - e não só – um pouco inseguros sobre como abordar esse argumento que, nos últimos dez anos, acendeu os debates a nível político e eclesial.

Especificamente, nas 31 páginas do documento, reafirma-se que as teorias de gênero, especialmente as "mais radicais", representam "um processo progressivo de desnaturalização ou afastamento da natureza para uma opção total pela decisão do sujeito emocional". Uma atitude que conduz "identidade sexual e família " às dimensões da "liquidez" e da “fluidez" pós-moderna, “fundadas apenas numa mal compreendida liberdade de sentir e de querer, mais do que na verdade do ser; no desejo momentâneo da pulsão emocional e na vontade individual”.

Segundo a Santa Sé, que se valeu em seu estudo da opinião de especialistas, "os pressupostos de tais teorias remontam a um dualismo antropológico: à separação entre corpo reduzido à matéria inerte e vontade que se torna absoluta, manipulando o corpo a seu gosto". Na base há um "relativismo" pelo qual "tudo é equivalente e indiferenciado, sem ordem e sem finalidade". Todas essas teorias, das moderadas às mais radicais, sustentam que "o gender (gênero) acaba sendo mais importante que o sex (sexo)". E isso determina, em primeiro lugar, "uma revolução cultural e ideológica no horizonte relativista" e, em segundo lugar, "uma revolução jurídica, porque essas instâncias promovem específicos direitos individuais e sociais".

Nessa crescente contraposição entre natureza e cultura, as propostas de gênero se fundem no "queer" (termo que pela primeira vez aparece em um documento do Vaticano), ou seja, em uma dimensão "fluida, flexível, no-made, a ponto de sustentar a completa emancipação do indivíduo de qualquer definição sexual dada a priori, com o consequente desaparecimento de classificações consideradas rígidas”.

Entre as consequências estão também os "poliamores", isto é, as relações, que incluem mais de duas pessoas, e os "parentescos (kin-ships), fundadas no desejo ou afeição, muitas vezes caracterizadas por um tempo determinado, eticamente flexíveis ou até mesmo consensualmente desprovidas de qualquer planejamento”. Nessa visão promove-se, portanto, o "reconhecimento público da liberdade de escolha do gênero" e "a pluralidade de uniões", enquanto o casamento entre homem e mulher é "considerado uma relíquia da sociedade patriarcal". "Gostar-se-ia, além disso, que cada indivíduo pudesse escolher sua condição e que a sociedade se limitasse a garantir tal direito, inclusive mediante apoio material, caso contrário se realizariam formas de discriminação social contra minorias. A reivindicação de tais direitos entrou no debate político atual, obtendo aceitação em alguns documentos internacionais e fazendo parte de algumas legislações nacionais", observa a Congregação para a Educação Católica.

Que, no entanto, no quadro das pesquisas sobre gênero, vê "possíveis pontos de encontro para crescer na compreensão recíproca". Em primeiro lugar, a educação das crianças e dos jovens para "respeitar cada pessoa em sua peculiar e diferente condição", para que ninguém, devido às suas condições pessoais (deficiência, raça, religião, tendências afetivas), possa se tornar "objeto de bullying, violências, insultos e discriminações injustas”.

Depois, “valores de feminilidade”, evidenciados nas pesquisas sobre gênero, para as quais se pede igual respeito. "A sociedade - diz o texto – é em grande parte devedora às mulheres que estão engajadas nos mais diversos setores da atividade educacional, muito além da família: creches, escolas, universidades, instituições assistenciais, paróquias, associações e movimentos". "Onde quer que haja necessidade de trabalho formativo, pode-se constatar a imensa disponibilidade das mulheres de se dedicar às relações humanas, especialmente para o benefício dos mais fracos e indefesos", afirma o documento do Vaticano, elogiando o inestimável valor dessa “forma de maternidade afetiva, cultural e espiritual” implementada pelas mulheres.

Nos últimos parágrafos, a Congregação dirige-se às escolas católicas e, portanto, aos educadores e educadoras católicos, exortando-os a "empreender a via do diálogo" e, "além de qualquer reducionismo ideológico ou relativismo homologador", realizar percursos de acompanhantes "discretos e reservados”, para atender aqueles que vivem situações complexas e dolorosas. "Os formadores - enfatiza o Dicastério - têm a fascinante missão educativa de ensinar um percurso sobre as diferentes expressões do amor, no cuidado recíproco, sobre a ternura respeitosa, sobre a comunicação rica de sentido".

Essa cultura de diálogo "não contradiz" a "legítima aspiração das escolas católicas de manter sua visão da sexualidade humana em função da liberdade das famílias de poder basear a educação de seus filhos numa antropologia integral, capaz de harmonizar todas as dimensões que constituem sua identidade física, psíquica e espiritual".

"Um Estado democrático – afirma o documento do Vaticano - não pode de fato reduzir a proposta educacional a um pensamento único, especialmente em um assunto tão delicado que toca a visão fundamental da natureza humana e o direito natural dos pais de uma livre escolha educacional, sempre de acordo com a dignidade da pessoa humana. Cada instituição de ensino deve, portanto, munir-se de ferramentas organizacionais e programas didáticos que tornem esse direito dos pais real e concreto. Desse modo, a proposta pedagógica cristã concretiza-se como uma sólida resposta às antropologias da fragmentação e do provisório".

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