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Rosa Luxemburgo, a mulher que sonhava a revolução: "A liberdade é sempre a liberdade para o que pensa diferente"

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17 Janeiro 2019

Cem anos atrás era assassinada com um tiro na cabeça a Rosa vermelha da esquerda que tinha dedicado toda a sua existência à luta pela emancipação dos trabalhadores.

A reportagem é de Rosalba Castelletti, publicada por La Repubblica, 14-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Rosa Luxemburgo pensava que Berlim poderia escondê-la. O ano de 1919 tinha recém começado e a revolucionária marxista junto com o companheiro de luta Karl Liebknecht tinha conseguido transformar uma onda de greves e protestos em uma revolução, a Spartakusaufstand, a Revolução espartaquista. Mas quando o governo social democrático de Frederich Ebert deu ordens aos Freikorps de calar os revoltosos, não houve nenhum abrigo ou esconderijo seguro. Foi uma denúncia anônima que levou a milícia paramilitar de orientação reacionária para o apartamento na Mannheimer Strasse, onde tinham se refugiado Rosa e Karl. Eles foram conduzidos para o luxuoso Hotel Eden, diante do Capitão Waldemar Pabst.

Pabst tinha ouvido Rosa Luxemburgo discursar e estava convencido de que silenciá-la destruiria a maior arma dos revolucionários. Portanto, ele já tinha preparado um esquadrão da morte. Era 15 de janeiro, depois de ter interrogado e torturado Luxemburgo e Liebknecht disse que iria enviá-los para a prisão Moabit em dois carros separados. Mas, por ordem dele, os dois nunca chegaram à prisão.

Liebknecht foi levado para o Parque Tiergarten e executado. Um tiro na cabeça pôs um fim à vida de Luxemburgo. Seu corpo foi jogado nas frias águas do canal de Landwehr e recuperado somente cinco meses mais tarde. Foi assim que terminou a revolução e a República de Weimar começou. Com dois mártires da causa comunista. A rosa vermelha da esquerda só tinha 47 anos e tinha devotado toda sua existência à luta para a emancipação dos trabalhadores.

"Ela foi - e permanece para nós - uma águia. E não somente os comunistas em torno do mundo honrarão sua memória, mas sua biografia e sua obra completa servirão como úteis manuais para formar muitas gerações dos comunistas em torno do mundo”, escreveu o líder da Revolução Russa, Vladimir Lenin. Palavras premonitórias: cem anos depois daquela morte brutal, Rosa Luxemburgo ainda é reconhecida como uma das mentes mais brilhantes da ideologia marxista.

Sem esquecer que as relações entre Luxemburgo e Lenin não tinham sido as melhores: Rosa não acreditava na ideia de impor "a emancipação" do proletariado de cima ou na vanguarda do partido que lidera as massas para a Revolução. E, acima de tudo, ela tinha imediatamente percebido que a estrada trilhada pelos bolcheviques em 1917 trazia em si o geme de perigosas involuções ditatoriais, embora ela tivesse feito da Revolução o seu sonho e objetivo.

Sua primeira revolução tinha sido contra as circunstâncias. Ela tinha nascido judia, mulher e com uma deficiência na perna, em Zamosc, na Polônia controlada pelo Império Russo. Mas não deixou que isso a definisse. Inscrita no Proletariat polonês aos 15 anos de idade, voou para a Suíça antes de se estabelecer em 1898 em Berlim para estar - ela acreditava - no centro da luta comunista.

Quando a primeira Guerra Mundial eclodiu, depois de anos de militância no Partido Social Democrata, ela tomou partido na frente pacifista e, juntamente com Liebknecht criou o Grupo Internacional, que mais tarde se tornou a liga Espartaquista e, finalmente, o núcleo do Partido Comunista alemão.

Em 1916, ela foi presa durante uma greve e sentenciada a dois anos de prisão, mas continuou a escrever e incitar mesmo por trás das grades. Em uma carta da prisão, ela escreveu: "Permanecer um ser humano é a coisa mais importante de todas... Permanecer um ser humano, ou seja, lançar, se necessário, alegremente a própria vida sobre a grande balança do destino, mas ao mesmo tempo alegrar-se com cada dia de sol, com cada bela nuvem... O mundo é tão bonito, apesar de todos os horrores e seria ainda mais bonito se não houvessem na terra os fracos e covardes”.

E ainda, no ensaio "A Revolução Russa", muito crítico em relação a Lenin e os bolcheviques (a ponto de ser publicado na Alemanha Oriental apenas em 1974): "A liberdade apenas para os partidários do governo, apenas para os membros de um partido, por muitos que sejam, não é liberdade. A liberdade é sempre a liberdade para o que pensa diferente".

Foi proferida em 1918. Foram necessários a queda da monarquia e a derrota em uma guerra horrível, mas 55 anos após sua criação a SPD tinha finalmente subido ao poder e não queria que nada nem ninguém o tirassem dela. Portanto, quando em janeiro de 1919 Luxemburgo e Liebkneckt aproveitaram o caos que se seguiu à humilhação alemã para dar o impulso à segunda onda da Revolução de Berlim, Ebert deu liberdade total aos Freikorps para reprimir as manifestações. Foram precisos três dias para encontrar Rosa e Karl.

Quem sabe o que teria acontecido se Rosa Luxemburgo tivesse sobrevivido. Talvez a história tivesse tomado um rumo diferente: talvez a Europa não tivesse conhecido o fascismo ou o comunismo não teria desaguado na ditadura. Nunca o saberemos.

Como escreveu o poeta alemão Bertold Brecht:

A Rosa vermelha desapareceu
Para onde ela foi é um mistério.
Porque ao lado dos pobres combateu
Os ricos a expulsaram do seu império.

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