26 Outubro 2017
O principal responsável humanitário da ONU, Mark Lowcock, advertiu hoje (25) que a crise humanitária no Iêmen está se deteriorando e que sete milhões de pessoas necessitam de ajuda alimentar para sobreviver.
A reportagem é publicada por Agência EFE e reproduzida por Agência Brasil, 25-10-2017.
Em uma coletiva de imprensa em sua chegada ao aeroporto da capital Sana, controlada pelos rebeldes houthis, Lowcock afirmou também que milhões de habitantes do país carecem de serviços básicos como água e saneamento.
"Decidi vir ao Iêmen pela minha grande preocupação com a crise humanitária que segue se deteriorando", disse Lowcock, que ainda afirmou que "milhões de iemenitas estão à beira da fome".
O máximo responsável humanitário da ONU chegou ontem ao Iêmen em uma visita de três dias e sua primeira escala foi em Aden, segunda maior cidade do país, situada no sul e sede provisória do governo do presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, o único reconhecido internacionalmente.
O Iêmen é palco de um conflito entre os houthis e as forças fiéis ao presidente Hadi, que desde 2015 conta com o respaldo da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.
Leia mais
- Francisco recebe Tom, padre salesiano indiano, sequestrado no Iêmen
- Brasil impulsiona seu setor armamentício à custa do Iêmen
- A nova fronteira do horror no Iêmen: 300 refugiados jogados ao mar em dois dias
- ONU, massacre de migrantes adolescentes jogados no mar ao largo da costa do Iêmen
- Novo vídeo do padre salesiano Tom Uzhunnalil, sequestrado há 14 meses no Iêmen
- Por que os países do Ocidente evitam criticar a Arábia Saudita?
- Nova ordem mundial para água e saneamento
FECHAR
Comunicar erro.
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
ONU adverte que 7 milhões de iemenitas precisam de ajuda para sobreviver - Instituto Humanitas Unisinos - IHU