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Pastoras, diaconisas, bispas na Igreja da Reforma. Entrevista com Letizia Tomassone

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26 Agosto 2017

Igrejas de elevada igualdade de gênero. São a valdense e metodista – a principal das Igrejas cristãs não católicas na Itália – e, no conjunto, aquelas que surgiram da Reforma Protestante, nas quais as mulheres desempenham papéis e funções idênticos aos dos homens.

A reportagem é de Luca Kocci, publicada por Il Manifesto, 25-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Falamos a respeito com Letizia Tomassone, pastora valdense em Florença e professora de estudos feministas e de gênero na Faculdade Valdense de Teologia, em Roma, envolvida, nestes dias, nos trabalhos do Sínodo das Igrejas Metodistas e Valdenses em Torre Pellice.

“Com efeito, a presença de mulheres ‘ordenadas’, pastoras e diaconisas, mas às vezes também bispas e presidentes de Igrejas nacionais, é muito extensa e visível nas Igrejas da Reforma”, explica Tomassone.

“Na Igreja Valdense e Metodista, pode-se contar pouco menos de 40% de mulheres ministras. No entanto, embora desempenhando a mesma função, mulheres e homens não são ‘iguais’: procura-se dar espaço à ‘diferença’ no desenvolvimento do ministério, sem que isso crie discriminação.”

Eis a entrevista.

Em outras Igrejas cristãs, penso na católica e nas Igrejas ortodoxas, essa paridade não existe. No entanto, são todas igualmente fundamentadas sobre a Bíblia e sobre Cristo. Como é possível?

A concepção do ministério nas Igrejas da Reforma não é sacral, não se trata de um sacerdócio, nem o ministro deve desempenhar uma mediação masculina – já que Cristo era homem – ou paterna – em representação do Deus Pai – em relação à comunidade. Os ministros de culto fazem parte da comunidade dos fiéis e do ministério que pertence a todos e a todos, e desempenham uma função a serviço da comunidade e centrada em torno da pregação da Palavra.

O lugar das mulheres nas Igrejas é um elemento de divisão com a Igreja Católica e com as outras Igrejas. Ele poderá ser superado?

A questão se levanta em vários níveis. A Igreja Católica nos reconhece como pastoras das nossas Igrejas e compartilha momentos de debate teológico e bíblico em que pastoras protestantes estão envolvidas. No entanto, ao não abrir com a mesma confiança às mulheres nas suas próprias fileiras, o diálogo é sempre difícil e desigual. É mais complicado ainda com os vários patriarcados ortodoxos ou com boa parte das Igrejas pentecostais que não aceitam o feminino e, portanto, não acolhem as pastoras protestantes por ocasião de encontros ecumênicos. O caminho ainda é longo, mas, por causa do forte empenho das teólogas católicas na sua própria Igreja, seguramente haverá desdobramentos positivos.

Falemos de mulheres e teologia. Na pesquisa bíblica e teológica, nas faculdades, que espaço as mulheres assumem?

Eu faço parte da Coordenação das Teólogas Italianas, que reúne muitas teólogas católicas e protestantes que fazem pesquisa e lecionam também nas faculdades pontifícias. A Faculdade Valdense de Teologia tem um curso curricular sobre as teologias feministas.

Então, também nesse âmbito, mulheres e homens têm um papel paritário?

Não. Por enquanto, a presença de mulheres teólogas e professoras é marginal, embora significativa pela qualidade e quantidade de publicações.

Que filões de gêneros a pesquisa teológica estuda e aprofunda?

Os temas tratados seguem os traços das teologias feministas já desenvolvidas em outros países, em nível ecumênico, portanto, porque os percursos das mulheres protestantes e católicas no mundo ocidental estão entrelaçados: uma “hermenêutica da suspeita”, que rastreia a presença feminina apesar dos silêncios e das reticências dos textos bíblicos; a experiência de vida das mulheres que se torna lente para compreender os textos e a fé; a resistência contra toda redução ao silêncio, contra a violência e o patriarcado por tanto tempo legitimado pela religião cristã.

O trabalho é, acima de tudo, bíblico, mas há uma grande fermentação de pesquisa também sobre a história das mulheres e sobre as formas da Igreja. Há também uma reflexão comum sobre as identidades femininas pós-coloniais, com muitas mulheres do mundo protestante africano ou católico da América Latina. Isso nos ajuda a fazer as contas com a nossa religião também nos termos de uma crítica ao seu legado de colonialismo de mulheres brancas e ocidentais.

Que tipo de trabalho as redes ecumênicas e inter-religiosas de mulheres realizam?

Na Itália, há redes inter-religiosas com mulheres judias e muçulmanas que conduzem batalhas pela justiça e pela paz junto conosco. Ouvir-nos mutuamente nos ajuda a descobrir juntas a grande riqueza que cada tradição traz consigo e nos fortalece para resistir às opressões religiosas, às interpretações restritivas dos escritos fundadores. Existem, depois, redes internacionais de mulheres empenhadas a fazer das fés instrumentos de paz e de reconciliação, como, por exemplo, as teologias de mulheres no Islã que pleiteiam uma justiça de gênero na Jihad.

Nos últimos anos, as Igrejas valdenses e metodistas se comprometeram com a questão da luta contra a violência de gênero, empregando também parte dos fundos do imposto “oito por mil” [parte da arrecadação do governo destinada às instituições religiosas]. Quais programas foram realizados? Por que é importante que as Igrejas e as religiões se comprometas nessa frente?

Em março, foram entregues à presidente da Câmara [italiana], Laura Boldrini, mais de 5.000 assinaturas de mulheres e de homens que se comprometem contra a violência de gênero. As Igrejas protestantes sempre estiveram atentas aos direitos das pessoas, e a luta sobre as questões da violência contra as mulheres diz respeito aos direitos humanos.

É importante que, nesse caminho, os homens estejam envolvidos, em uma conscientização da própria identidade masculina, que deve superar os estereótipos da agressividade e recuperar o sentido da reciprocidade na relação e da capacidade de ternura. Trabalha-se em vários níveis, com propostas de leituras bíblicas e um calendário de “16 dias contra a violência”, uma iniciativa mundial adotada pelas Igrejas protestantes italianas – todos os anos, de 25 de novembro a 10 de dezembro –, com guichês de ajuda e alguns abrigos para mulheres em dificuldades, promovendo debates e publicações que ajudam a superar a cultura cristã machista e patriarcal.

Leia mais

  • As “mulheres diácono” na era apostólica e subapostólica. Artigo de Giancarlo Pani
  • Papa Francisco, a igualdade de gênero e a ideia de machismo. Artigo de Michelle A. Gonzalez
  • "Quando a igreja não discute gênero, ela nega direitos humanos", diz evangélica feminista
  • Ordenação de mulheres? Para qual Igreja e com qual teologia?
  • Diaconato para as mulheres: qual o seu papel na Igreja?
  • Papel da mulher: prioridade para os bispos irlandeses durante conversas no Vaticano
  • A mulher nas Igrejas. Artigo de Paolo Ricca
  • A presença da mulher na Igreja: retórica sem mudanças significativas. Entrevista especial com Ivone Gebara
  • O patriarcado, e não a natureza, torna as mulheres desiguais
  • Debate de teólogas feministas modela desacordo frutífero
  • O papel das mulheres na Igreja Católica: uma força contra o carreirismo
  • As mulheres esquecidas da Reforma protestante

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