Jesuíta é sequestrado na Nigéria

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

21 Abril 2017

O padre jesuíta nigeriano Samuel Okwuidegbe foi sequestrado no dia 18 de abril na Nigéria, em uma estrada que liga as cidades de Benin City e Onitsha, no sul do país.


A reportagem é de Loup Besmond de Senneville e publicada por La Croix, 20-04-2017. A tradução é de André Langer.

Diretor de um centro de espiritualidade em que mora junto com outros três confrades, o padre de 50 anos estava indo à cidade vizinha, situada a 150 quilômetros de distância, para pregar um retiro. Seu carro foi encontrado pela polícia, que segue as buscas para encontrar o religioso.

“Neste momento, não temos muitos detalhes”, explica o padre Rigobert Kyungu Musenge, secretário regional dos jesuítas para a África e Madagascar. “É a primeira vez em muitos anos que um padre da Companhia de Jesus é vítima de um sequestro na região”. Duas outras pessoas foram sequestradas junto com ele.

“Nós acreditamos que ele não esteve na mira por ser padre”, continuou.

Sequestros de quadrilhas armadas

Até a quinta-feira, 20 de abril, o sequestro não foi reivindicado por nenhum grupo. Na região, os sequestros por quadrilhas armadas que exigem resgates para libertar seus reféns, não são raros. “É bem provável que esse seja desprezível. Esta estrada é particularmente perigosa, desse ponto de vista”, nota um observador ocidental que mora no país.

Em julho de 2016, o presidente da Associação dos Padres Diocesanos da Nigéria, o padre Sylvester Onmoke, mostrou preocupação com a amplitude do fenômeno do sequestro de padres ligado, segundo ele, “à corrupção e à sede de dinheiro que afligem a sociedade nigeriana”.

Em junho de 2016, o padre John Adeyi, sequestrado dois meses antes a 300 quilômetros ao sul de Abuja, a capital nigeriana, foi encontrado morto perto da aldeia em que foi sequestrado.