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"Inquilino no governo, PT tomou chega para lá do dono da casa", diz Frei Betto

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21 Novembro 2016

Muita coisa mudou no cenário político do Brasil desde que o assessor de movimentos sociais Carlos Alberto Libânio, 72, o Frei Betto, lançou "A Mosca Azul". A obra, que mostrava a relação do Partido dos Trabalhadores com o poder, completou dez anos desde que foi lançada, em 2006 - época em que o PT, a despeito do escândalo do mensalão, eclodido em 2005, ainda detinha o governo.

A reportagem é publicada por Folha de S. Paulo, 19-11-2016.

Naquele ano, aliás, a maior parte do eleitorado daria a Luiz Inácio Lula da Silva um segundo mandato na Presidência e abriria o caminho para que o petista definisse sua sucessora, Dilma Rousseff, nas duas eleições subsequentes.

De volta a 2016, o panorama do partido é radicalmente diverso na política: não bastasse o impeachment de Dilma, em agosto, o partido ainda amargou em outubro passado a perda de praticamente metade do eleitorado conquistado nas eleições municipais de 2012 e é uma incógnita para 2018 com as constantes investidas da Justiça em relação a Lula.

"Infelizmente o livro é muito atual, e hoje encontro amigos e pessoas ligadas ou que foram ligadas ao PT e que me dizem que não gostaram do livro, na época, achando que eu peguei pesado, e hoje me falam: 'Antes tivessem te escutado'", afirmou Frei Betto ao UOL nesta semana.

No primeiro mandato de Lula (2003-2006), o religioso ocupou, em 2003 e 2004, as funções de assessor especial do presidente da República e coordenador da mobilização social do programa Fome Zero. Anos depois de deixar o governo, lançou o livro que narra a chegada do partido à Presidência, em 2002, com críticas à tentação que o poder teria exercido sobre a sigla e o distanciamento dela em relação às suas bases, especialmente os movimentos sociais.

De acordo com o autor, o livro já vendeu mais de 90 mil exemplares "porque é também uma espécie de aula de política". "Ele não fica focado só no PT, mas abrange o que é chegar ao governo, bem como a diferença entre governo e PT, as alianças, a relação entre fé e política... e isso hoje tem toda a relação com a eleição de Marcelo Crivella, por exemplo, para a Prefeitura do Rio."

Dez anos depois, onde o PT errou ao ponto de perder uma presidência conquistada com mais de 54 milhões de votos?

"Os governos do PT, para mim, foram os melhores da nossa história, mas cometeram equívocos graves - sobretudo porque feriram os três princípios primordiais da sigla: o primeiro, de ser um partido de organização da classe trabalhadora, da ética e da construção do socialismo no Brasil, por meio de reformas", avaliou. "O partido é vítima, agora, da reforma política que não fez, mas acredito que ele tenha fôlego e condições de se recuperar, desde que faça uma avaliação crítica - porque chegou ao governo e se convenceu de que tinha chegado ao poder. As duas coisas são diferentes", opinou.

Outro erro, na avaliação do escritor, é que o partido "partiu do princípio de estrutura do Estado tal qual existe, de forma representativa e neutra". "Na verdade, o Estado representa um pequeno setor da sociedade, que é a elite - ele é uma máquina em favor dos interesses dessa elite", constatou.

O PT deveria ter construído um Estado dentro do Estado e falhou nessa tarefa, se distanciou dos movimentos sociais e fez alianças com tradicionais partidos de aluguel, corruptos, eleitoreiros, quando deveria ter valorizado mais os movimentos sociais.

O resultado disso, apontou o escritor, que também é fundador do PT, veio a galope no impeachment de Dilma. "O PT ficou como inquilino no governo, e o dono da casa agora deu um chega para lá nele, do tipo: 'OK, acabou a brincadeira'. Mas esse processo já vem de um tempo. A grande virada foram os momentos em que o PT abraçou uma política econômica neoliberal e encaminhou ao Congresso a Lei Antiterrorismo, o que o fez se distanciar dos movimentos sociais", observou.

Figura próxima de Lula de assessor de movimentos como o MST, dos Sem Terra, e o MTST, dos Sem Teto, Frei Betto disse ter "a impressão de que Lula deve estar muito arrependido de não ter sido ele o candidato em 2014", no lugar de Dilma. "Ele sabe fazer política, é um gênio. Ela pode ser uma boa gestora, mas, como política, não posso dizer o mesmo", resumiu.

Acredita que o ano de 2016 sela o ostracismo definitivo do PT? "Não é o fim do partido, mas hoje ele tem que deixar o salto alto e calçar as sandálias da humildade, principalmente, buscando criar uma frente com partidos progressistas e com movimentos sociais, sindicatos e pastorais na qual ele não insista em ter a hegemonia", aposta. Indagado se aposta que Lula será o nome para disputar o Planalto em 2018, foi enfático: "Ele só não será candidato se a lei o impedir ou se ele morrer", respondeu o escritor, para que, mesmo assim, o partido deve fazer, até lá, um árduo trabalho de "alfabetização política".

"Era preciso reforçar a ideia de que a hegemonia por meio da população poderia ter sido assegurada, mas o PT não fez trabalho de alfabetização política ao priorizar investimento em bens pessoais como carro, TV e computador; criou-se uma nação de consumistas, em vez de se ter priorizado o acesso a bens como educação e saúde."

Portanto, seguindo essa lógica, o PT colhe o que plantou? Para o ex-assessor de Lula, esse é um componente que, sozinho, não explica as derrotas atuais da sigla. "O partido colhe o que plantou, mas também há uma ofensiva das forças mais conservadoras desse país em cima de um projeto político", destacou.

Sobre as forças conservadoras, a reportagem quis saber o que ele achou dos manifestantes que, nesta semana, invadiram o plenário da Câmara, em Brasília, defendendo uma intervenção militar no país. "Isso é criminoso. Só quem não viveu a ditadura poderia pedir algo assim; eu vivi e fui vítima dela. Essas pessoas que pedem a volta dos militares representam um setor da sociedade que insiste em chocar o ovo da serpente - Hitler não chegou ao poder por golpe, ele foi eleito", definiu.

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