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13 Outubro 2016

A suspensão da viagem do presidente russo à França escancara as intrigas estratégicas e diplomáticas mais espantosas desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de 300 mil mortos.

A reportagem é de Eduardo Febbro e publicada por Página/12, 12-10-2016. A tradução é de André Langer.

A catedral ortodoxa de Paris acaba de se transformar na primeira vítima simbólica – as demais são horrorosamente reais – da tensão entre a Rússia e as potências ocidentais derivada da estratégia russa na Síria, onde a aviação do presidente russo Vladimir Putin se aliou à do presidente sírio Bashar al Assad para arrasar os setores rebeldes da cidade de Aleppo. Putin deveria participar no próximo dia 19 de outubro, na capital francesa, da inauguração da monumental igreja ortodoxa, cuja construção começou a ser programada ainda sob a presidência de Nicolas Sarkozy.

A deterioração das relações entre os blocos tornou impossível a viagem de Putin a Paris. O presidente francês, François Hollande, acusou primeiro a Rússia de cometer “crimes de guerra” na Síria, depois apresentou, no final de semana passado, uma resolução no Conselho de Segurança da ONU contra os bombardeios russos – foi vetada pela Rússia – e, por último, decidiu receber Putin em Paris para evocar a situação na Síria, mas sem marcar presença na inauguração da catedral ortodoxa. O chefe de Estado russo considerou que tudo era demais e acabou anulando sua viagem.

As relações entre a Rússia e o Ocidente nunca atravessaram uma fase tão ruim desde a queda do Muro de Berlim, em 1989. O ex-presidente do antigo império vermelho, Mikail Gorbachov, sentenciou dois anos atrás o que hoje é uma realidade: em 2014, em plena crise entre a Rússia e o eixo ocidental decorrente das intromissões das potências ocidentais na Ucrânia e a guerra apoiada por Moscou que se desatou logo depois no leste da Ucrânia com, entre outros transtornos, a anexação da Crimeia, Gorbachov disse: “O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria”.

Dois anos mais tarde, o próprio dirigente que presidiu os destinos da União Soviética quando caiu o Muro de Berlim volta a assinalar a ameaça de um conflito generalizado, tendo a guerra na Síria como pano de fundo: “Penso que o mundo se aproxima perigosamente da zona vermelha”, disse Gorbachov à agência russa RIA Novosti. Provas não faltam sobre o desencontro entre aliados e antagonistas em torno da catástrofe que esses mesmos aliados provocaram na Síria e que levou hoje, na cidade síria de Aleppo, à tragédia humanitária mais espantosa desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de 300 mil mortos.

A suspensão da viagem de Putin a Paris não faz mais que traduzir o mar de fundo e as intrigas estratégicas e diplomáticas que se movem por trás desta barbárie moderna, onde russos e ocidentais jogam uma roleta mortal nas costas das vítimas. A ofensiva conjunta sírio-russa em Aleppo tem como objetivo tomar o controle dos bairros do leste controlados pelos rebeldes desde 2012, ao passo que os ocidentais e vários países árabes vizinhos que sopraram as brasas do conflito cruzam os braços ou acusam Moscou para tudo, como se, desde o começo, esses mesmos atores não tivessem sido os que apoiaram, treinaram, financiaram e armaram uma resistência díspar que jamais puderam realmente controlar.

Depois, a Rússia se meteu no jogo com uma ambivalência que não demorou em transformar-se em outra calamidade: os russos também estavam jogando no conflito, mas ao contrário do que tinham anunciado e sem a mínima piedade com as populações civis. Civis, médicos, membros da ONU, jornalistas, ONG internacionais como a Cruz Vermelha testemunham diariamente o horror de bombas de todo tipo sob o qual vive Aleppo.

Paris esperava que Vladimir Putin fizesse “algumas concessões” em relação à sua posição na Síria, mas em vez de “concessão” houve um plantão e, por conseguinte, o fechamento de uma nova via para frear a espantosa escalada síria. Como já admitem sem meias palavras os especialistas em estratégia internacional, instaurou-se realmente uma lógica de confrontação que ninguém sabe até onde vai. Um dos gestos mais espetaculares que provam essa escalada é a instalação, em de outubro passado, em Kaliningrado, de mísseis cruzeiro com capacidade de alcançar Berlim. Pouco a pouco, as tentativas de mediação, de diálogo e de consenso foram cedendo diante da incontrolável evidência da guerra e dos interesses cruzados que a alimentam.

O ministro de Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, admitiu que “o risco de um confronto militar é considerável. Há várias décadas esse risco nunca foi tão grande. A confiança entre o Leste e o Oeste nunca foi tão baixa”. Apesar de tudo, a presidência francesa reconhece que o “diálogo nunca se quebrou entre Paris e Moscou”. Os presidentes da França e da Rússia mantiveram cerca de 30 conversações telefônicas. Nenhuma, no entanto, mudou o rumo do conflito em torno de Aleppo. Dezenas de pessoas morrem diariamente pela responsabilidade direta de todas as potências mundiais que tomaram a população civil como refém de suas guerras de alianças e de influências.

Com meio milhão de mortos, dois milhões de deslocados, dezenas de milhares de refugiados, cidades arrasadas pelos bombardeios, a Síria paga o tributo do vulcão que Estados Unidos-França-Grã-Bretanha, Rússia-Irã, Arábia Saudita-Catar e Turquia acenderam. Uns apóiam os rebeldes, outros Bashar al Assad ou a quem lhes convier no momento – Moscou – e os terceiros, em seu empenho para fragilizar o Irã ou os curdos, os grupos jihadistas submersos na polifônica “oposição síria”. Uma guerra global em um pequeno território em que, diariamente, a indolência e a inoperância de quem governa o mundo aumenta a catástrofe.

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